As bruxas são figuras femininas ligadas a magia que fazem conexão com a natureza. Isso faz muito sentido por que se pararmos para pensar um pouco melhor sobre o assunto, veremos que a figura feminina está diretamente ligada com a origem da vida animal.
Talvez a frase que melhor define esta verdade seria uma que foi dita por Efu Nyaki:
"Metade do mundo são mulheres. A outra metade, os filhos delas."
Todo o tipo de animal nasceu de uma fêmea (sua mãe). Assim já temos motivos o suficiente para entendermos por que a figura feminina era tão consagrada da cultura celta.
Deixa eu te dizer uma coisa poderosa: a perseguição à bruxaria não foi apenas sobre o que parece à primeira vista. Não é só um lance de patriarcado querendo controlar mulheres, mas um caldo de crenças, medos e estratégias de poder que dominaram a Idade Média tardia e a Idade Moderna.
Sim, a maioria das vítimas era composta por mulheres, mas não se engane: homens também entraram nessa roda. A palavra-chave aqui é culpa. Quando a fome batia, quando a guerra destruía ou quando as epidemias assolavam, as pessoas procuravam alguém para culpar. E quem eram os escolhidos? Os "diferentes", aqueles que fugiam do padrão.
Entre os séculos XV e XVII, o caos reinava, e o medo foi usado como ferramenta de controle espiritual e político. Olha só o que aconteceu: a Igreja Católica e algumas igrejas protestantes colocaram a feitiçaria como o inimigo número 1. Era uma guerra declarada contra tudo que fugisse do "correto". E aí surge o famigerado "Malleus Maleficarum", em 1487. Esse manual, escrito pelos inquisidores da época, virou uma cartilha que transformava mulheres independentes em alvos fáceis. Mas quer saber? Esse livro não passava de um reflexo da ansiedade e dos preconceitos da sociedade. Não foi sobre verdade. Foi sobre manipulação.
Agora presta atenção: o controle patriarcal teve seu papel, é claro. Mas ele era só uma das muitas engrenagens. Olha os outros fatores que jogaram lenha nessa fogueira:
Mudanças sociais e econômicas: O fim do feudalismo trouxe uma bagunça geral. O capitalismo começou a mostrar as garras, e os pobres, principalmente as mulheres idosas e marginalizadas, viraram alvo. Era fácil culpá-las.
Crises religiosas: Reforma aqui, Contrarreforma ali, e pronto! Todo mundo surtado. O medo das práticas consideradas desviantes explodiu, e bruxaria virou sinônimo de traição espiritual.
Crenças populares:
Não precisa nem de religião, porque o povo já tinha um imaginário cheio de superstições e medos sobre magia. Isso só foi amplificado pelos líderes da época.
A força do controle: Qualquer mulher que ousasse ser independente ou quebrar as regras era vista como uma ameaça. E a melhor forma de calá-las? Transformá-las em "bruxas".
Agora vem cá: o que isso te ensina? O medo e a manipulação sempre andaram de mãos dadas ao longo da história. O controle de poucos sobre muitos depende de como você lida com o desconhecido. Não seja refém disso. Seja um agente de mudança, enxergue além da cortina de fumaça e use o conhecimento como sua arma mais poderosa!
Por muitos séculos as bruxas foram associadas a figuras horrendas que até hoje são popularizadas e comentadas até mesmo em fábulas influenciando a sociedade a aceitar uma ideia negativa que está muito longe da sua verdadeira origem que está na beleza da natureza.
Quando a cultura celta foi confrontada pela Santa Inquisição, a conexão profunda com a natureza foi vista como ameaça. Os druidas, sábios e visionários, dominavam o conhecimento das árvores e dos ciclos naturais. A astrologia celta das árvores nasceu dessa observação, conectando cada indivíduo a uma árvore sagrada que refletia sua essência. Infelizmente, a perseguição rotulou essas práticas como malignas, apagando séculos de sabedoria. Mas a verdade é clara: a força da natureza não pode ser contida! Hoje, essa astrologia ressurge para nos lembrar que somos parte do universo. Reconecte-se com suas raízes e domine sua essência, como uma árvore inabalável!
A Magia Celta Antiga, além de ser diretamente ligada a natureza, tinha uma figura feminina como deusa geradora da vida. Também davam muita importância para as fases da lua e sua influência na vida terrena. Para representar a lua e suas fases havia uma deusa que era chamada de deusa tríplice devido ao seu simbolismo que incorpora as três faces visíveis da lua: a lua crescente (a donzela), lua cheia (a mãe) e lua minguante (a anciã). E ainda podemos lembrar que a lua tem um ciclo de 28 dias assim como o ciclo menstrual da mulher. Como podemos ver, em qualquer época ou cultura sempre houve o interesse do ser humano no estudo do céu e nos diferentes ciclos da natureza.
A astrologia celta, também conhecido por horóscopo da árvore ou horóscopo druida é um horóscopo antigo baseado em árvores.
A sua árvore no horóscopo celta!
• Abeto
de 2 a 11 de janeiro – de 5 a 14 de julho
• Acer
de 11 a 20 de abril – de 14 a 23 de outubro
• Abedul
24 de junho
• Seringueira
de 4 a 13 de junho – de 2 a 11 de dezembro
• Castanheira
de 15 a 24 de maio – de 12 a 21 de novembro
• Coqueiro
de 9 a 18 de fevereiro – de 14 a 23 de agosto
• Cipreste
de 25 de janeiro a 03 de fevereiro – de 26 de julho a 4 de agosto
• Bambu
de 1 a 10 de abril – de 04 a 13 de outubro
• Haya
22 de dezembro
• Figueira
de 14 a 23 de junho – de 12 a 21 de dezembro
• Acácia
de 25 maio a 3 junho – de 22 novembro a 1 de dezembro
• Macieira
de 25 junho a 4 julho – de 23 dezembro a 1 janeiro
• Cajueiro
de 22 a 31 de março – de 24 setembro a 3 outubro
• Nogal
de 21 a 30 de abril – de 24 outubro a 2 novembro
• Quaresmeira
de 12 a 24 de janeiro – de 15 a 25 de julho
• Pinheiro
de 19 a 29 de fevereiro – de 24 de agosto a 2 de setembro
• Amoreira
de 4 a 8 de fevereiro – de 5 a 13 de agosto – de 01 a 14 de maio
• Quércia
21 de março
• Chorão
de 01 a 10 de março – de 3 a 12 de setembro
• Taxus
de 03 a 11 de novembro
• Eucalipto
de 11 a 20 de março – de 13 a 22 de setembro
• Oliveira
23 de setembro
A conexão entre os celtas e as árvores é autêntica, com registros históricos sobre a reverência dos druidas pelas árvores como símbolos de vida, sabedoria e espiritualidade. O horóscopo celta das árvores como o conhecemos hoje foi sistematizado no século 20, especialmente a partir do trabalho de autores neopagãos, como Robert Graves em The White Goddess (1948). Assim, enquanto as raízes da ideia vêm da cultura celta, a forma moderna não é um sistema astrológico celta original.