Os maias acreditavam em muitos deuses e tinham uma religião cheia de histórias incríveis. Cada deus cuidava de algo importante, como o sol, a chuva, a lua ou até a morte. Vamos conhecer os mais importantes de um jeito bem simples:
Itzamná – O Deus Criador e Sábio
Itzamná era o chefe dos deuses, responsável por criar o mundo e ensinar muitas coisas.
O que ele fazia? Ele criou o céu, a terra e deu o conhecimento para os maias. Era como o professor de todo mundo!
Como ele era? Parecia um velhinho muito sábio, sempre calmo.
Curiosidade: Ele ensinou a escrever e ajudava os curandeiros (os médicos da época).
Kukulkán – A Serpente Emplumada
Kukulkán era uma serpente com penas (isso mesmo, uma cobra com asas!) e muito poderosa.
O que ele fazia? Ele era o deus dos ventos e ensinava as pessoas a plantar e viver em harmonia.
Como ele era? Era uma mistura de cobra e pássaro, mostrando que ele ligava o céu e a terra.
Curiosidade: Tem um templo famoso no México, em Chichén Itzá, que foi construído para ele.
Chaac – O Deus da Chuva
Chaac era o deus que trazia a chuva, muito importante para plantar e ter comida.
O que ele fazia? Ele usava seu machado mágico para abrir as nuvens e fazer chover.
Como ele era? Tinha uma máscara estranha, com dentes grandes e olhos fortes.
Curiosidade: Os maias faziam cerimônias para ele nos cenotes (poços de água naturais), pedindo chuva.
Ah Puch – O Deus da Morte
Ah Puch era o deus do submundo, onde as almas iam depois que as pessoas morriam.
O que ele fazia? Ele cuidava do reino dos mortos e das transformações depois da morte.
Como ele era? Parecia um esqueleto ou uma pessoa bem assustadora, como nos filmes de terror.
Curiosidade: Mesmo sendo assustador, ele era respeitado porque a morte era parte da vida.
Ix Chel – A Deusa da Lua e da Fertilidade
Ix Chel era a deusa ligada à lua, às mulheres e à cura.
O que ela fazia? Protegia as grávidas, ajudava na colheita e era uma ótima tecelã.
Como ela era? Às vezes, era representada como jovem bonita; outras vezes, como uma senhora sábia.
Curiosidade: Muitas mulheres viajavam até Cozumel, uma ilha no México, para pedir sua proteção.
Hunab Ku – O Grande Criador
Hunab Ku era o deus mais importante, que criou tudo no universo.
O que ele fazia? Ele não aparecia como uma figura, mas era a força que organizava tudo.
Como ele era? Era mais uma ideia do que um deus com forma.
Curiosidade: Ele era chamado de “o único deus que dá movimento e medida”.
Outros Deuses Importantes
Além desses, os maias tinham muitos outros deuses, como:
Ek Chuah: Deus do cacau (o chocolate!) e do comércio.
Bacabs: Quatro deuses que seguravam o céu para ele não cair na terra.
Os maias são conhecidos por suas realizações em agricultura, engenharia, arte, religião e comércio. Eles construíram cidades impressionantes, como Tikal, Chichén Itzá e Palenque, que testemunham sua habilidade arquitetônica e conhecimento astronômico.
Além disso, os maias desenvolveram um sistema de escrita complexo, composto por hieróglifos, que lhes permitia registrar sua história, mitologia e conhecimento. Essa escrita foi decifrada em grande parte graças ao trabalho de estudiosos dedicados.
O ZODÍACO TZOLKIN
A astrologia maia é baseada no Tzolkin, o calendário sagrado, e considera a interação entre os dias do calendário e os significados associados a cada um deles. Cada dia do Tzolkin possui um significado específico, com base na combinação dos números e dos nomes.
A cosmologia maia requer uma prática complexa que envolve uma compreensão profunda dos ciclos e símbolos do Tzolkin.
A mecânica celeste do calendário maia Tzolkin baseava-se na combinação de dois ciclos - um ciclo de 13 números com um ciclo de 20 nomes. Quando esses dois ciclos se combinavam, formavam o ciclo de 260 dias.
O que deixa claro não haver semelhança com o calendário gregoriano.
Vou explicar melhor:
O primeiro dia do ciclo de 1 a 13 é combinado com o primeiro nome do ciclo de 20 dias. O segundo dia do ciclo de 1 a 13 é combinado com o segundo nome do ciclo de 20 dias, e assim por diante. Quando o ciclo de 13 números se combina com o ciclo de 20 nomes, ele se repete a cada 260 dias, 20 x 13 = 260, formando o Tzolkin.
Este sistema era utilizado para rituais, adivinhações e para determinar eventos importantes, como nascimentos, casamentos e atividades cerimoniais.
Esses são os nomes e significados de cada um dos 20 dias do Tzolkin:
1. Imix (Crocodilo)
2. Ik' (Vento)
3. Ak'bal (Noite)
4. K'an (Milho)
5. Chikchan (Serpente)
6. Kimi (Morte)
7. Manik' (Mão)
8. Lamat (Estrela)
9. Muluk (Água)
10. Ok (Cão)
11. Chuwen (Macaco)
12. Eb' (Céu)
13. Ben (Milho verde)
14. Ix (Jaguar)
15. Men (Águia)
16. Kib' (Terra)
17. Kab'an (Chuva)
18. Etz'nab' (Faca de pedra)
19. Kawak (Tempestade)
20. Ajaw (Senhor/Sol)
NO CALENDÁRIO ATUAL:
Harmonizar o calendário gregoriano com o calendário maia pode ser complexo devido às diferenças fundamentais entre os dois sistemas. O calendário gregoriano é solar, baseado no movimento da Terra em torno do Sol, enquanto o Tzolkin é um calendário ritual de 260 dias. Embora seja possível encontrar pontos de referência comuns entre os dois calendários, como datas específicas ou eventos astronômicos, a harmonização geral dos dois sistemas é desafiadora devido às suas bases e estruturas diferentes.
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