quarta-feira, 13 de dezembro de 2023
ASTROLOGIA INDIANA
domingo, 10 de dezembro de 2023
O PAI DE CADA SIGNO
OS SIGNOS E A MITOLOGIA
quinta-feira, 30 de novembro de 2023
METODOLOGIA DE ESTUDO
METODOLOGIA DE ESTUDO
A astrologia horária é um estudo que tenta entender e prever eventos futuros olhando para o céu, como uma espécie de relógio gigante onde os ponteiros são os planetas. A ideia é que, ao observar os movimentos e posições dos astros, podemos aprender mais sobre como as coisas funcionam no mundo ao nosso redor.
Os estudantes de astrologia horária, como pequenos cientistas curiosos, investigam essas conexões. Eles olham para os padrões e relações entre os planetas, os signos e as casas astrológicas no momento em que alguém faz uma pergunta importante sobre o futuro. É como se o céu fosse um quebra-cabeça, e eles precisassem montar as peças para encontrar respostas.
Depois de montar esse "quebra-cabeça celeste", eles fazem hipóteses, ou seja, suposições baseadas no que já aprenderam sobre astrologia. Essas hipóteses são como previsões: "Será que tal coisa vai acontecer?"
Mas a coisa não para por aí! Para que essas previsões sejam levadas a sério, é preciso verificar se elas realmente acontecem. E isso leva a uma parte muito importante do processo, chamada desdobramento de um acontecimento previsto.
Como funciona o desdobramento?
Quando uma previsão é feita, os estudantes ficam de olho para ver se ela se concretiza. Por exemplo: se um mapa astrológico diz que pode chover no dia de um casamento, eles observam o que acontece. Eles anotam os dados, comparam com o mapa e verificam se o que foi previsto bateu com a realidade.
Se a previsão der certo, é como ganhar um ponto no jogo da ciência. Isso mostra que as ideias astrológicas podem fazer sentido e ajudam a entender como o mundo funciona.
Mas, se a previsão não der certo, não é hora de desistir. Como bons cientistas, os estudantes voltam para seus cálculos e tentam descobrir o que deu errado. Talvez tenham interpretado alguma coisa de forma errada, ou talvez o mapa estivesse mostrando outra coisa. Eles aprendem com os erros e melhoram suas habilidades, como quem ajusta a rota em um GPS.
Astrologia como ciência
A astrologia horária não é apenas sobre "adivinhar". É sobre observar, testar e aprender, como em qualquer outro estudo científico. Os estudantes não apenas fazem perguntas, mas também buscam respostas verificáveis no mundo real. É como quando cientistas criam hipóteses e fazem experimentos para testá-las.
O que torna a astrologia especial é que ela conecta o conhecimento antigo com a observação moderna. Ao fazer previsões e acompanhar os desdobramentos, os estudantes estão sempre ampliando sua compreensão das influências celestes. É como olhar para o céu com olhos curiosos, sempre prontos para descobrir algo novo.
Por que isso é importante?
Se a astrologia for estudada com o mesmo rigor que outras ciências, ela pode se tornar uma ferramenta ainda mais poderosa para entender o mundo. Assim como a física estuda os movimentos dos planetas, a astrologia pode estudar suas influências nos eventos aqui na Terra.
Em resumo, a astrologia horária é como um laboratório a céu aberto. Os estudantes aprendem, testam e aprimoram suas habilidades constantemente. E, quem sabe, um dia ela possa ser reconhecida como uma ciência que combina a magia do universo com a lógica do pensamento humano.
"Se o céu é um relógio, os astrólogos são os mecânicos que tentam entender como ele funciona."
segunda-feira, 20 de novembro de 2023
Yod, He, Vav e He (יהוה)
sábado, 11 de novembro de 2023
TERMOS TÉCNICOS ASTROLÓGICOS
quinta-feira, 12 de outubro de 2023
William Lilly
🔭 O Astrólogo que Desafiou Reis, Céus e Fogueiras
🌒 I. Entre a fumaça da história e a luz dos astros
Em tempos de fake news astrológicas, gurus digitais e previsões embriagadas pelo marketing, poucos nomes surgem como faróis que rasgam a bruma do tempo com integridade. William Lilly, nascido em 1602 e falecido em 1681, é um deles. Mais do que um astrólogo, foi um cronista simbólico da alma inglesa, um herege do pensamento previsível e um tradutor do invisível.
Poucos intelectuais da sua época manipularam com tanta habilidade o verbo, o número e o céu. Numa Inglaterra tensionada por guerras civis, peste, repressão religiosa e fanatismo, Lilly ousou não apenas prever o futuro — mas interpretar o presente com ferramentas que até hoje assustam a razão moderna.
Ele não vendia horóscopos em tabloides. Ele lia a alma dos eventos, com uma bússola feita de símbolos, precisão matemática e — por que não? — de uma mística destemida.
🌕 II. O nascimento de um dissidente do real
Lilly nasceu no vilarejo de Diseworth, em Leicestershire. Filho de um fazendeiro rígido e pobre, teve uma educação comum até os 17 anos, quando foi enviado a Londres como criado de um advogado. A cidade, já fervilhando de ideias entre o racionalismo nascente e o ocultismo sobrevivente do Medievo, o recebeu como um campo fértil.
Lilly vivia entre dois mundos: o jurídico e o oculto, a palavra racional do direito e a lógica arcana da astrologia. Em pouco tempo, mergulhou em livros proibidos, obras latinas de Ptolomeu, os grimórios medievais, e as traduções inglesas das ciências herméticas.
Em 1632, com a saúde debilitada e o bolso ainda magro, decidiu tornar-se astrólogo profissional — um passo ousado para quem vivia num país onde o Parlamento discutia se a astrologia deveria ser criminalizada.
🌟 III. Christian Astrology: A construção de um sistema simbólico
Em 1647, Lilly publicou sua obra-prima: Christian Astrology, uma espécie de enciclopédia filosófico-técnica de 800 páginas, escrita não em latim, mas em inglês popular, acessível ao povo.
Isso, por si só, já era um gesto revolucionário. Ele afirmava que o conhecimento astrológico não deveria ser um segredo clerical, mas um espelho democrático para qualquer alma que soubesse perguntar.
O livro expunha com método e clareza o sistema da astrologia horária:
- como levantar mapas a partir da hora de uma pergunta,
- como interpretar os significadores,
- como avaliar dignidades essenciais,
- e como captar nuances ocultas através de aspectos aplicativos, separativos, proibições e refranações.
Ele não apenas ensinava como se faz astrologia — mas como se pensa astrologicamente. E isso, até hoje, é um divisor de águas para quem estuda a arte celeste com seriedade.
🔥 IV. O Incêndio de Londres: profeta ou incendiário?
Mas o momento mais controverso de Lilly viria alguns anos depois. Em 1651, ele publicou o panfleto "Monarchy or No Monarchy", recheado de alegorias e imagens simbólicas. Numa delas, aparecia uma cidade em chamas. Quase duas décadas depois, Londres foi consumida pelo fogo em 1666.
As autoridades, desesperadas, buscaram culpados. E Lilly foi convocado a depor. Queriam saber se ele previra o fogo... ou o causara.
Sua resposta: “Li os sinais no céu. O céu falou. Não fui eu quem acendeu a tocha.”
Mas o dano estava feito. Por medo de perseguição, ele se retirou gradualmente da vida pública.
🧿 V. O astrólogo político, o espião do invisível
O que poucos contam é que Lilly também atuava como consultor oculto de políticos e nobres — inclusive durante a Guerra Civil Inglesa (1642–1651). Alguns relatos sugerem que ele fazia mapas astrais de batalhas, analisava conjunções planetárias antes de ações estratégicas e até ajudava a prever traições.
Era considerado um “agente do céu”, alguém que podia decifrar os bastidores de uma guerra através do movimento das estrelas.
A resposta não é simples. Lilly foi tudo isso — e algo mais:
Um personagem arquetípico de uma era em transição entre magia e ciência.
☄️ VI. O legado que atravessa séculos
Lilly morreu em 1681, em relativa obscuridade. Mas deixou um legado que sobreviveu às queimadas do tempo:
- Inspirou gerações de astrólogos na Inglaterra, Europa e até na astrologia moderna americana.
- Seu sistema horário é estudado até hoje por escolas sérias de astrologia clássica.
- Seu livro é reeditado, traduzido, e continua formando astrólogos que buscam precisão, responsabilidade e profundidade.
🧩 VII. Lilly hoje: entre o delírio místico e o ceticismo digital
Vivemos numa época em que a astrologia virou produto — e a busca espiritual virou um algoritmo. Neste cenário, William Lilly permanece como um ponto de resistência. Não um oráculo infalível, mas um modelo de integridade técnica e simbólica.
Ele lembrava que a astrologia é, antes de tudo, uma linguagem da alma. Um idioma que exige não só estudo, mas ética. Não só técnica, mas silêncio interior. Não só previsão... mas escuta.
🪐 O homem que ousou escutar o céu
William Lilly não foi um santo, nem um charlatão. Foi um ser humano complexo que se debruçou sobre a eternidade, tentando traduzi-la com palavras humanas. Seus mapas não eram apenas cálculos — eram retratos espirituais de perguntas urgentes.
Em um tempo em que o sagrado e o profano brigavam dentro das mesmas igrejas, ele optou por consultar o céu. Não como refúgio, mas como campo de batalha.
E ali, entre estrelas e julgamentos, entre números e revelações, escreveu com sua pena o que tantos tentaram apagar com fogo.
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