segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
A BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA
terça-feira, 26 de dezembro de 2023
ASSURBANIPAL E A ANTIGA MESOPOTÂMIA
Assurbanipal, rei da Assíria entre 668 e 627 a.C., foi um dos maiores responsáveis por preservar o conhecimento da antiga Mesopotâmia, especialmente em áreas como astrologia, astronomia e religião. Ele criou a famosa Biblioteca de Assurbanipal, localizada em Nínive, que foi um dos maiores centros de conhecimento do mundo antigo. Para entender seu impacto, podemos compará-la à lendária Biblioteca de Alexandria, mas com foco total na cultura e sabedoria mesopotâmica.
Agora, vamos destrinchar o que isso significa de maneira simples, prática e direta.
Semelhanças entre a Biblioteca de Assurbanipal e a de Alexandria:
Tudo em um só lugar
Assurbanipal sabia que conhecimento é poder, então ele reuniu tudo que era valioso em termos de saber mesopotâmico em um único lugar. Textos em sumério, acádio e babilônico foram copiados de cidades importantes como Babilônia, Ur e Sippar. Esse esforço era como criar um "backup" gigante do saber da Mesopotâmia: religião, medicina, matemática, literatura e, claro, astrologia. A ideia era garantir que esse conhecimento nunca se perdesse, assim como os governantes de Alexandria fizeram ao reunir textos de várias culturas do mundo antigo.
Astrologia: o centro de tudo
Na Mesopotâmia, astrologia não era só "consultar os astros"; era um sistema de conexão direta com o divino. Textos como o "Enuma Anu Enlil" mostravam como eventos celestes, como eclipses ou a posição dos planetas, influenciavam a Terra, prevendo desastres, guerras ou tempos de paz. Assurbanipal valorizava tanto isso que sua biblioteca se tornou o coração da astrologia mesopotâmica, semelhante ao papel dos astrônomos de Alexandria ao sistematizar o saber grego e egípcio.
Guardar o que importa
Assurbanipal não queria perder a história e a tradição de seu povo. Ele copiou e armazenou textos antigos para proteger tradições sumérias e babilônicas. Sua biblioteca era um projeto para preservar o passado e garantir que as futuras gerações tivessem acesso a esse conhecimento. É o mesmo princípio da Biblioteca de Alexandria: proteger e perpetuar o saber.
Um rei culto e visionário
Assurbanipal não era um rei comum. Ele lia textos antigos em sumério e acádio, algo raro para um monarca. Isso mostra que ele não só valorizava o saber, mas também participava ativamente na sua preservação. Era como um CEO que entende cada detalhe do seu negócio. Esse envolvimento lembra governantes como Ptolomeu II, que investiam pesado no avanço do conhecimento em Alexandria.
Legado que atravessa o tempo
Quando Nínive foi destruída em 612 a.C., as tabuletas de argila da biblioteca ficaram enterradas sob os escombros. Mas, veja só, essa tragédia ajudou a preservar essas obras! Quando arqueólogos as redescobriram, no século XIX, encontraram um tesouro sobre religião, ciência e sociedade da Mesopotâmia. Assim como a Biblioteca de Alexandria influenciou a cultura helenística, a Biblioteca de Assurbanipal garantiu que o legado mesopotâmico sobrevivesse ao tempo.
O que isso significa pra gente?
A Biblioteca de Assurbanipal foi como a "Biblioteca de Alexandria da Mesopotâmia", mas com um diferencial: ela era focada no conhecimento local. Enquanto Alexandria tentava reunir informações de várias culturas, Assurbanipal fez um trabalho incrível ao consolidar e proteger o saber da sua própria civilização. Ele garantiu que os ensinamentos astrológicos, religiosos e literários do seu povo fossem transmitidos para as próximas gerações.
Se tem algo que podemos aprender com ele, é que investir em conhecimento é o maior legado que alguém pode deixar. O saber nunca é perdido; ele apenas espera o momento certo de ser redescoberto.
domingo, 24 de dezembro de 2023
TYCHO BRAHE
ISAAC NEWTON
sábado, 23 de dezembro de 2023
CARL GUSTAV JUNG
O que Jung tem a ver com astrologia? Tudo!
Jung entendeu algo que pouca gente percebe: astrologia pode ser introduzida no campo da psicologia, é uma linguagem simbólica que traduz o que acontece dentro de você. Ele dizia que o zodíaco e os planetas são arquétipos vivos, padrões que influenciam nossa forma de ser e viver. Quer entender? Vamos lá:
O que são arquétipos?
Arquétipos são como “modelos” da nossa psique. Eles aparecem nos mitos, lendas e na vida real. São forças universais que agem no inconsciente coletivo e moldam comportamentos. Por exemplo, o “herói”, o “sábio” ou o “curador”. Jung percebeu que esses arquétipos aparecem também na astrologia!
Os signos e os arquétipos de Jung
Cada signo do zodíaco representa um arquétipo poderoso, um padrão de comportamento que reflete o que há de mais profundo na gente:
- Áries: O guerreiro. É aquele que vai pra cima, lidera, inicia coisas sem medo. Representa coragem e ação.
- Touro: O criador. Ligado ao prazer, à construção e à segurança. É o arquétipo da prosperidade e da conexão com o mundo físico.
- Gêmeos: O comunicador. É o curioso, o buscador de conhecimento que se conecta com tudo e todos.
- Câncer: O cuidador. É a energia da mãe, do acolhimento, das emoções profundas.
- Leão: O rei. É o líder, o herói que brilha e inspira. Representa a força interior e o senso de propósito.
- Virgem: O servidor. É aquele que organiza, cuida dos detalhes e faz as coisas acontecerem com excelência.
- Libra: O diplomata. É o arquétipo do amor e do equilíbrio, sempre buscando harmonia e beleza.
- Escorpião: O transformador. Trabalha com intensidade e profundidade, encarando as sombras para renascer.
- Sagitário: O explorador. É o sábio, o viajante que busca sentido e expande horizontes.
- Capricórnio: O construtor. É o arquétipo do arquiteto do sucesso, que alcança o topo com trabalho duro.
- Aquário: O visionário. É o rebelde que pensa fora da caixa, trazendo inovação e mudanças para o mundo.
- Peixes: O místico. É a conexão com o divino, o arquétipo do sonhador e do espiritual.
E os planetas?
Os planetas, segundo Jung, são as energias que movem esses arquétipos. É como se cada planeta fosse uma força dentro de você. Por exemplo:
- Marte: É o guerreiro (força e ação).
- Vênus: É o amante (beleza e amor).
- Júpiter: É o mestre (expansão e sabedoria).
- Saturno: É o professor (disciplina e estrutura).
Como aplicar isso na sua vida?
Jung acreditava que seu mapa astral é como um mapa do tesouro: ele mostra os padrões do inconsciente coletivo agindo em você. A astrologia te ajuda a entender quem você é e como você pode crescer. Quer transformar sua vida? Comece olhando para os arquétipos do seu signo e planetas. Descubra suas forças, seus desafios e como alinhar tudo isso com o seu propósito!
Jung dizia: “Aquilo que você não entende em você, governa a sua vida como destino.” Quer mudar? Conheça esses arquétipos e assuma o controle do seu destino!
Você não está aqui por acaso. Os signos e os arquétipos estão te chamando para um nível mais alto. Tá esperando o quê? Alinhe sua jornada com as estrelas e brilhe como você nunca brilhou antes!
Agora é com você! Quer mais clareza sobre astrologia ou como isso pode transformar sua vida? Mergulha nesse universo com coragem!
GALILEU GALILEI
segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
NOSTRADAMUS
NOSTRADAMUS: O VIDENTE DAS ESTRELAS
No coração do Renascimento, um homem olhava para o céu com mais do que admiração. Ele via ali um roteiro invisível da história humana, codificado nas órbitas dos planetas e nas luzes das estrelas. Seu nome: Michel de Nostredame, mais conhecido como Nostradamus — médico, astrólogo e visionário. Uma figura que atravessa os séculos como símbolo da astrologia profética e da eterna busca por compreender o destino.
Ciência, estrelas e símbolos
Nascido em 1503, em Saint-Rémy-de-Provence, França, Nostradamus cresceu em uma época onde ciência, religião e misticismo formavam um só corpo de conhecimento. Estudou medicina e atuou no combate à peste, mas foi nas ciências celestes que encontrou seu verdadeiro chamado.
A astrologia do século XVI era uma prática respeitada, estudada nas universidades, ligada à medicina e ao calendário agrícola, embora já enfrentasse resistência da Igreja. Nostradamus, ciente disso, teve o cuidado de evitar previsões que pudessem ser associadas à heresia ou feitiçaria, preservando-se dentro de uma postura mais simbólica e poética.
Les Prophéties: O livro que desafiou o tempo
Em 1555, ele publica Les Prophéties, um conjunto de centúrias — cem quadras poéticas em cada seção — escritas em linguagem velada, repleta de metáforas, referências astrológicas e imagens simbólicas. É nesse estilo enigmático que se encontra parte do fascínio: são textos que permitem múltiplas leituras e continuam despertando interpretações até hoje.
Nostradamus não era apenas um poeta inspirado. Seus escritos demonstram profundo domínio da astrologia judiciária, que trata dos grandes eventos coletivos. Ele combinava mapas natais, conjunções planetárias, eclipses e estrelas fixas, além de referências históricas e visões que pareciam ultrapassar os limites de sua época. Todos esses elementos eram anotados e calculados manualmente, como exigia a prática da época.
O caso Henrique II: A quadra que virou lenda
Entre suas previsões mais citadas, destaca-se a morte do rei Henrique II da França. Em uma de suas quadras mais famosas, lemos:
“O jovem leão vencerá o velho em campo de batalha;
num único combate, seu olho será perfurado por uma lança de ouro;
duas feridas se tornarão uma,
e ele morrerá de morte cruel.”
Quatro anos após a publicação, em 1559, o rei foi atingido no olho por uma lasca de lança durante um torneio, morrendo dias depois. O acontecimento causou espanto na corte e selou a fama de Nostradamus como profeta. A rainha Catarina de Médici, impressionada, o chamou à corte, nomeando-o conselheiro real e astrólogo oficial.
O legado que resiste aos séculos
Hoje, quase 500 anos depois, o nome de Nostradamus ainda circula pelo imaginário coletivo. Suas obras originais estão preservadas na Bibliothèque nationale de France, e suas centúrias continuam a ser analisadas por astrólogos, pesquisadores e curiosos do mundo todo.
Na cidade de Salon-de-Provence, no sul da França, está o Museu de Nostradamus, onde podem ser vistos seus instrumentos, manuscritos e representações de suas técnicas astrológicas. A cidade mantém viva sua memória como ponto de peregrinação esotérica e cultural.
Mais recentemente, astrólogos modernos vêm revisitando seus métodos, adaptando seus princípios à linguagem dos softwares astrológicos contemporâneos. Ferramentas digitais permitem simular os céus de épocas passadas com exatidão, o que oferece novas formas de verificar — e reinterpretar — as previsões nostradâmicas à luz de dados mais precisos.
Uma mente entre o céu e a história
O que torna Nostradamus singular não é apenas sua capacidade de prever, mas o modo como ele integrou astrologia, medicina, história e espiritualidade em uma visão profunda da condição humana. Seu olhar era o de um homem à frente de seu tempo, mas firmemente enraizado na tradição celeste.
Mais do que um profeta, ele foi um decifrador dos ciclos do tempo, mostrando que a astrologia é uma linguagem viva — capaz de revelar o invisível e transformar a percepção da realidade.
O céu continua falando
Em um mundo que busca respostas no caos, o nome Nostradamus ainda brilha como uma lembrança de que os astros, quando bem compreendidos, não mentem. Eles apenas esperam que alguém saiba escutá-los.
A Astrologia Além do Tempo e dos Recursos
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