PLANETA REGENTE DO ANO: O LEGADO DOS ANTIGOS ASTRÓLOGOS
Desde os tempos imemoriais, o homem ergueu os olhos para o céu em busca de respostas. Civilizações antigas, como os babilônios, desenvolveram sistemas para interpretar os movimentos dos astros e sua influência sobre o destino humano. Entre esses legados milenares, um dos mais intrigantes é o ciclo de regência planetária, uma técnica que atravessou os séculos e ainda hoje desperta a curiosidade de astrólogos e estudiosos.
Mas como funciona essa técnica? Qual sua origem? E como podemos utilizá-la para compreender melhor as energias que regem cada ano?
A ORDEM CALDEICA: O CÓDIGO SECRETO DOS PLANETAS
A astrologia babilônica, que floresceu entre os séculos XVIII e VI a.C., lançou as bases de grande parte do conhecimento astrológico que usamos hoje. Os sacerdotes-astrônomos caldeus foram os primeiros a registrar meticulosamente os ciclos dos planetas, associando-os ao tempo e aos acontecimentos terrestres. Dessa tradição surgiu a chamada Ordem Caldeica dos Planetas, uma sequência que segue a velocidade aparente dos sete astros visíveis a olho nu:
Saturno
Júpiter
Marte
Sol
Vênus
Mercúrio
Lua
Essa sequência influenciou profundamente o pensamento astrológico, sendo aplicada tanto na estruturação dos dias da semana quanto no conceito de regência temporal. Na prática, os caldeus acreditavam que cada período de tempo – seja um dia, uma hora, um mês ou um ano – era governado por um planeta específico.
O SEGREDO DA DIVISÃO POR SETE
A técnica para calcular o planeta regente do ano baseia-se na divisão do número do ano por sete, aproveitando a sequência caldeica. O restante dessa divisão revela qual planeta exercerá sua influência sobre aquele período.
PASSO A PASSO PARA CALCULAR O PLANETA REGENTE DO ANO
Pegue o número do ano desejado.
Divida esse número por 7.
Anote o número que sobra (resto da divisão).
Consulte a Ordem Caldeica para descobrir o planeta correspondente.
EXEMPLO PRÁTICO: 2025
Vamos calcular o planeta regente do ano de 2025:
2025 ÷ 7 = 289, com resto 2.
Segundo a Ordem Caldeica, o número 2 corresponde a Júpiter.
Logo, Júpiter será o planeta regente de 2025.
A TRADIÇÃO SECRETA DOS REGENTES ANUAIS
Os registros históricos sobre a aplicação direta dessa técnica nos tempos antigos são escassos, mas há indícios de que a ideia de ciclos planetários influenciando períodos de tempo já existia entre os caldeus. A obra Enuma Anu Enlil, um extenso conjunto de tabuletas de argila que registram observações astrológicas babilônicas, menciona a regência dos planetas sobre determinados períodos, reforçando o conceito de que os astros exercem um domínio cíclico sobre o tempo.
Com o passar dos séculos, essa técnica foi absorvida e reinterpretada por astrólogos helenísticos e, posteriormente, pelos medievais. Durante o Renascimento, pensadores como Marsilio Ficino e Guido Bonatti trouxeram essas ideias para suas análises, consolidando a crença de que cada ano possuía uma “assinatura planetária” que influenciava os acontecimentos coletivos e individuais.
A INFLUÊNCIA DO PLANETA REGENTE NO ANO
Cada planeta imprime sua energia sobre o período que rege. Em um ano de Júpiter, como 2025, espera-se uma ênfase em expansão, crescimento, justiça e conhecimento. Pode ser um período de oportunidades, mas também de excessos e exageros.
Já em anos regidos por Marte, a tendência é um clima de ação e conflito. Vênus traz beleza e diplomacia, enquanto Saturno impõe disciplina e restrição. Compreender a influência do planeta regente pode ajudar a alinhar expectativas e preparar-se para os desafios e oportunidades que o ano trará.
A SABEDORIA DAS ERAS
A astrologia é, antes de tudo, uma ponte entre o passado e o presente, uma máquina do tempo simbólica que nos conecta à sabedoria dos antigos. A técnica dos planetas regentes do ano é um testemunho vivo da genialidade dos caldeus, cuja compreensão dos ciclos cósmicos ainda ressoa em nossas vidas.
Seja para orientação pessoal, previsões coletivas ou simples curiosidade, esse método nos lembra que os astros continuam guiando nossa jornada – assim como fizeram com os astrólogos de outrora, que gravaram suas descobertas em tabuletas de argila, confiantes de que o céu sempre teria algo a nos ensinar.
🔭⚖️ Astrologia e Direito: O Que os Astros Têm a Ver com a Justiça?
Você já parou para pensar que astrologia e direito falam a mesma língua? Pois é! Os dois têm a ver com julgamento, regras e decisões. Na astrologia, o astrólogo analisa um mapa astral para entender o que está acontecendo e dar um "juízo" sobre uma situação. No direito, o juiz analisa as provas e as leis para dar uma sentença.
Por exemplo, na astrologia, os planetas são como testemunhas, mostrando pistas sobre o futuro. No direito, testemunhas contam o que viram para ajudar na decisão do caso. E tem mais: um planeta "regente" manda em um signo, assim como um governador manda em um estado. Até a palavra "execução" aparece nos dois — no direito, é quando uma decisão é cumprida, e na astrologia, é quando algo previsto realmente acontece.
Mas não para por aí! Tem palavras que não são muito usadas na astrologia, mas que combinam com ela, como culpa, contestação e apelação. Elas ajudam a entender melhor quando um planeta está em uma situação difícil ou quando algo no destino pode mudar.
Na Idade Média, a astrologia e o direito estavam tao conectados que as pessoas faziam questão de entender que o universo seguia uma ordem divina, e tudo na Terra deveria respeitar essa ordem. Os astrólogos usavam os astros para ajudar a decidir os melhores momentos para começar processos legais e para prever os resultados. Quando falamos em impedimento ou proibição, na astrologia, isso significa que algo no céu bloqueia ou atrapalha o sucesso de uma ação, assim como no direito, onde algumas leis impedem ou proíbem certas ações. Então, astrologia e direito trabalhavam juntos para entender e aplicar a "justiça universal".
Onde estão os riscos?
Na época da Renascença, a astrologia era coisa séria. Não era só curiosidade; ela era usada até nos tribunais! Algumas pessoas eram julgadas culpadas ou inocentes com base nos astros. Isso era perigoso, porque o destino da pessoa dependia da interpretação de um astrólogo.
Assim como acontece em alguns casos até hoje, essa prática foi, muitas vezes, mal utilizada para benefício próprio. Algumas pessoas se deram bem com isso, enquanto outras tiveram consequências terríveis.
A Rainha Que Usava Astrologia para Decidir Julgamentos (1500s)
Catarina de Médici, rainha da França, adorava astrologia! Ela tinha astrólogos famosos, como Nostradamus, na sua corte. Em alguns julgamentos importantes, os mapas astrológicos dos acusados eram analisados para ver se eles tinham um "destino ruim" ou se pareciam culpados. Se os astros não estivessem a favor da pessoa... bem, já viu, né?
Com o tempo, isso mudou. As ciências foram se separando, e cada área passou a ter seus próprios especialistas. Hoje, a medicina não usa astrologia para dar diagnósticos, e os tribunais também não a utilizam para decidir um caso.
Outro problema é que, ao contrário de médicos ou advogados, qualquer um pode se declarar astrólogo, já que não existe um diploma oficial para essa profissão. Isso pode ser perigoso se a astrologia for usada em decisões sérias, como condenar alguém ou liberar um tratamento médico.
Por isso, nos dias de hoje, a astrologia ainda pode ser uma ferramenta valiosa para o autoconhecimento, mas não pode mais ser usada para julgar pessoas, como acontecia antigamente. O mundo mudou, e agora cada profissão tem seu próprio campo de atuação.
Quem sabe, um dia, a astrologia possa encontrar seu espaço nas escolas acadêmicas?
No fim das contas, tanto a astrologia quanto o direito querem a mesma coisa: entender o que está acontecendo e dar uma resposta justa. Se os astros organizam o céu, as leis organizam a Terra. E talvez, no fundo, tudo faça parte do mesmo grande plano!
E talvez por isso ainda encontramos certas expressões com algumas semelhanças.
Aqui está uma listagem com algumas expressões já usadas na astrologia clássica e algumas que não são usados tradicionalmente, mas podem ser incorporados para enriquecer a linguagem astrológica.
⚖️🔭 Termos em Comum entre Astrologia Clássica e Direito
🔮 Usados na Astrologia Clássica
Juízo
🔭 Astrologia: Julgamento ou interpretação de um mapa astral, especialmente em astrologia horária (ex.: "dar juízo sobre uma questão").
⚖️ Direito: Decisão de um tribunal ou a aplicação da lei a um caso específico.
Testemunha
🔭 Astrologia: Planetas que reforçam ou contradizem a resposta a uma pergunta horária ou a um evento futuro.
⚖️ Direito: Pessoa que presta depoimento sobre um fato em um processo judicial.
Regente
🔭 Astrologia: Planeta que governa um signo ou casa, exercendo influência sobre determinado assunto.
⚖️ Direito: Pessoa ou entidade que governa ou administra um território ou instituição.
Sentença
🔭 Astrologia: Conclusão de uma interpretação astrológica, especialmente em astrologia horária e eletiva.
⚖️ Direito: Decisão final proferida por um juiz sobre um caso.
Jurisdição
🔭 Astrologia: Autoridade de um planeta sobre um signo, casa ou aspecto específico.
⚖️ Direito: Poder legal de um tribunal para julgar e aplicar a lei dentro de um território.
Deposição
🔭 Astrologia: Quando um planeta está em um signo onde tem pouco poder ou está sujeito a outro planeta mais forte (ex.: exílio ou queda).
⚖️ Direito: Testemunho dado fora do tribunal, geralmente registrado por escrito.
Dignidade
🔭 Astrologia: Status de um planeta que indica sua força (ex.: domicílio, exaltação, triplicidade, termo e face).
⚖️ Direito: Respeito e status que uma pessoa ou cargo possui em contextos legais e institucionais.
Causa
🔭 Astrologia: Razão ou motivação por trás de um evento, analisada pelos significadores e aspectos.
⚖️ Direito: Razão de um processo judicial, como a origem de um contrato ou ação legal.
Parte
🔭 Astrologia: Termo usado em "Partes Arábicas", pontos matemáticos relevantes no mapa astral.
⚖️ Direito: Pessoa ou entidade envolvida em um processo judicial.
Execução
🔭 Astrologia: Manifestação concreta de um evento previsto no mapa astral.
⚖️ Direito: Cumprimento de uma decisão judicial ou de um contrato legal.
Quesito
🔭 Astrologia: Pergunta específica feita ao astrólogo em consultas horárias.
⚖️ Direito: Perguntas formuladas em um processo judicial para auxiliar na decisão.
Querente
🔭 Astrologia: Pessoa que faz a pergunta ao astrólogo, representada pelo Ascendente e seu regente.
⚖️ Direito: Pessoa que inicia uma ação judicial (autor ou requerente).
Julgamento
🔭 Astrologia: Conclusão do astrólogo sobre um mapa, especialmente em astrologia horária.
⚖️ Direito: Decisão proferida por um juiz ou tribunal ao final de um processo.
Impedimento
🔭 Astrologia: Quando um planeta está em uma situação que o impede de agir com força ou eficácia, como quando está em exílio ou em uma posição desfavorável.
⚖️ Direito: Condição que impede uma pessoa de realizar ou concluir uma ação jurídica, como um conflito de interesse ou uma incapacidade legal.
Proibição
🔭 Astrologia: Um aspecto ou posição planetária que impede a realização de algo positivo ou desejado, como uma quadratura ou oposição difícil.
⚖️ Direito: Ato jurídico que impede alguém de realizar determinada ação ou tomar uma decisão, como uma liminar que proíbe a continuidade de um ato.
Refrenação / Refreamento
🔭 Astrologia: Quando um planeta prestes a formar um aspecto significativo se retrógrada ou muda de curso, impedindo a concretização de um evento.
⚖️ Direito: Ato de suspender ou deter um processo judicial antes de sua conclusão definitiva, geralmente por reconsideração de provas ou novas circunstâncias.
🔮 Termos Não Usados Tradicionalmente, Mas que Podem Ser Incorporados
Culpa
🔭 Astrologia: Condição negativa de um planeta indicando dificuldades ou responsabilidades.
⚖️ Direito: Responsabilidade atribuída a uma pessoa por um ato ilícito ou crime.
Dano
🔭 Astrologia: Aspectos difíceis ou debilidades que indicam prejuízos ao querente.
⚖️ Direito: Prejuízo material ou moral que pode gerar indenização.
Pena
🔭 Astrologia: Consequência negativa de uma configuração astrológica difícil.
⚖️ Direito: Sanção aplicada a quem violou a lei (ex.: multa, prisão, etc.).
Alegação
🔭 Astrologia: Interpretação feita com base nos aspectos e posições planetárias.
⚖️ Direito: Argumento apresentado pelas partes em um processo.
Contestação
🔭 Astrologia: Quando um planeta significativo recebe aspectos contraditórios que alteram a resposta.
⚖️ Direito: Resposta do réu em um processo judicial, contestando as alegações do autor.
Apelação
🔭 Astrologia: Um fator inesperado que altera o julgamento inicial de um mapa.
⚖️ Direito: Pedido de reavaliação de uma decisão judicial em instância superior.
Essa distinção mostra como a astrologia clássica já compartilha muitos conceitos com o direito, mas também como há espaço para expandir essa conexão.
A Investigação Astrológica dos Ambientes Invisíveis
"Assombração não existe... ou será que existe?"
– Frase atribuída ao controverso Padre Quevedo, que talvez nunca tenha consultado um mapa astral horário.
Introdução: Uma Questão Perturbadora
Pode uma casa estar realmente assombrada? A astrologia, com sua precisão milenar, ousa lançar luz sobre esse mistério. Na tradição da astrologia horária, existe um método lógico e técnico para investigar fenômenos que parecem escapar da percepção comum. O objetivo aqui é guiar o leitor atento por um caminho de análise racional e simbólica, onde céus e casas terrenas dialogam silenciosamente.
Astrologia Horária: A Ferramenta da Pergunta Certa
A astrologia horária é uma das mais antigas formas de previsão. Ela parte de uma premissa simples e poderosa: o momento em que a pergunta é feita contém a resposta. Se a questão é "Essa casa está assombrada?", o mapa do instante em que isso surge traz elementos suficientes para uma análise objetiva e simbólica.
A Quarta Casa: O Coração do Lar
Na astrologia, a 4ª casa representa o lar, a residência, os fundamentos e os subterrâneos — tanto físicos quanto espirituais. É nessa casa que buscamos indícios sobre a energia do local em questão.
Como identificar:
O Ascendente marca a 1ª casa. Conte três casas no sentido anti-horário: a quarta casa será o ponto de análise.
Observe o signo que ocupa a cúspide da 4ª casa.
Identifique o planeta regente desse signo. Este será o foco da investigação.
Os Elementos e Seus Mistérios
O signo que rege a 4ª casa colore a natureza do ambiente. Cada elemento traz sua forma de manifestação espiritual:
Água (Câncer, Escorpião, Peixes): Lugares sensíveis, propensos a manifestações sutis, memórias antigas e impressões espirituais.
Fogo (Áries, Leão, Sagitário): Ambientes agitados, onde fenômenos espirituais podem ser intensos ou até físicos.
Terra (Touro, Virgem, Capricórnio): Locais mais estáveis, mas que podem reter energia residual ao longo do tempo.
Ar (Gêmeos, Libra, Aquário): Casas que funcionam como canais. Comunicação espiritual ou interferência psíquica são comuns.
Onde Está o Regente da 4ª Casa?
A casa onde se encontra o planeta regente da 4ª revela a origem, o tipo e a localização simbólica do fenômeno espiritual:
Na Casa 8: Forte potencial para ocorrências ocultas. Indícios de segredos, mortes passadas ou influência espiritual densa.
Na Casa 12: Campo de forças invisíveis, memórias espirituais, obsessões ou entidades escondidas.
Na Casa 6: Perturbações podem se manifestar no cotidiano, na saúde ou na ordem da casa.
Na Casa 1: Ligação direta com o morador. A fonte pode estar mais próxima do consulente do que ele imagina.
A Lua: Termômetro Psíquico do Querente
A posição da Lua no mapa horário mostra o estado emocional e psíquico do consulente:
Aspectos harmônicos: Trazem tranquilidade, clareza e menor propensão a ilusões ou influências.
Aspectos: Aplicativos ou Separativos?
Os aspectos entre planetas revelam o tempo e a natureza dos acontecimentos:
Aplicativos: Algo está prestes a acontecer ou se manifestar.
Separativos: O fenômeno já ocorreu. Pode ter deixado resquícios ou encerrado sua influência.
Nodo Sul: A Drenagem do Invisível
A presença do Nodo Sul na 4ª casa pode indicar um vórtice espiritual que consome energia vital, sugerindo antigos dramas não resolvidos, karmas residuais ou impressões do passado.
Já o Nodo Norte sugere uma energia nova, algo que começa a se manifestar ou se intensificar no ambiente.
Método Prático: Como Fazer a Leitura
Levante o mapa horário para a pergunta exata.
Observe a 4ª casa: signo e planeta regente.
Analise o estado do regente:
Está retrógrado? Algo do passado retorna.
Está combusto (muito próximo do Sol)? A verdade está oculta.
Avalie a Lua:
Está aflita? Sinais de desconforto psíquico.
Verifique o Nodo Sul:
Está na 4ª casa? Alerta de drenagem energética ou obsessão espiritual.
Estudos de Caso: Iluminando os Mistérios
Caso 1:
Regente da 4ª casa na Casa 12. Lua aflita. Nodo Sul presente. Análise: Forte probabilidade de influência espiritual oculta. Investigar o histórico do imóvel é recomendável.
Caso 2:
Regente da 4ª casa na Casa 3, bem aspectado. Lua em trígono com Júpiter. Análise: Ambiente tranquilo. Sensações estranhas podem ter origem emocional ou psicológica.
Conclusão: O Céu Não Mente
Em tempos de ceticismo e confusão espiritual, a astrologia horária oferece uma resposta precisa, lógica e profunda para perguntas que muitos evitam fazer.
Seja o fenômeno real, simbólico ou psicológico, a 4ª casa revela o que os olhos não veem, mas os céus testemunham. Com prática e seriedade, é possível discernir o que é espiritualidade legítima e o que é apenas ruído emocional.
"Assombração não ecziste...
...Mas, se eczistisse, a astrologia saberia."
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Sidnei Teixeira
Buscador dos símbolos e decifrador dos céus.
Hipócrates e a Astrologia: O Médico que Olhava para os Astros
Hipócrates, aquele médico da Grécia Antiga, é famoso por ser o "pai da medicina".
O Homem que Separou a Medicina dos Deuses
Nascido por volta do ano 460 a.C. na ilha de Cós, na Grécia Antiga, Hipócrates foi mais que um médico: foi um símbolo de transformação. Até sua época, as doenças eram tidas como castigos dos deuses. Ele rompeu com isso e afirmou: “a doença tem causas naturais, e o corpo é uma máquina que precisa ser compreendida”. Assim nascia o que hoje chamamos de ciência médica.
Quem foi Hipócrates, afinal?
Nome completo: Hipócrates de Cós (em grego, Hippokratēs ho Kōos)
Nascimento: por volta de 460 a.C., na ilha de Cós
Morte: por volta de 370 a.C., com cerca de 90 anos
Profissão: médico, professor e filósofo da natureza
Segundo fontes históricas, incluindo os escritos de Sorano de Éfeso (século II d.C.), Hipócrates descendia de Asclépio, o deus grego da medicina, por linhagem paterna. Sua família fazia parte da tradição dos asclepíades, médicos-sacerdotes.
Seu Legado Imortal: O Corpo, o Equilíbrio e o Juramento
O pensamento de Hipócrates se baseava em três pilares:
Observação clínica: ele observava sintomas, evolução das doenças e reações do corpo.
Teoria dos Humores: acreditava que a saúde vinha do equilíbrio entre os quatro humores: sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra.
Ética médica: criou o famoso Juramento de Hipócrates, uma promessa solene de ética, respeito à vida e à confidencialidade do paciente. Até hoje, médicos do mundo todo o seguem simbolicamente.
Como morreu Hipócrates?
Aqui está um ponto curioso. Não há registros detalhados sobre a morte de Hipócrates. Sabemos apenas, por autores antigos como Galeno e Sorano, que ele viveu até aproximadamente 90 anos, uma idade extraordinária para a época.
Algumas tradições sugerem que morreu de causas naturais em Lárissa, região da Tessália (Grécia continental). A longevidade dele é, em si, parte de sua lenda. Seu túmulo, em Lárissa, foi visitado durante séculos como um local sagrado.
Frases que ecoam até hoje
“É mais importante saber que tipo de pessoa tem a doença do que saber que tipo de doença a pessoa tem.”
“Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio.”
Um farol para a medicina moderna
Hipócrates viveu num tempo em que o saber era dividido entre mito e lógica. Sua maior revolução foi a mudança de paradigma: tirar o olhar do céu e colocá-lo no corpo humano. Um passo pequeno para a Grécia, mas um salto gigante para a ciência.
Ele não apenas curava — ele ensinava a pensar.
Ele não era astrólogo, mas entendia que os astros e o clima podiam influenciar a saúde. Ele dizia algo tipo:
“Se você quer entender a medicina, primeiro precisa olhar para as estações do ano e para os astros.”
Basicamente, ele percebeu que a Lua, os ventos e as mudanças do tempo afetavam o corpo humano. Por exemplo, algumas doenças ficavam mais comuns no inverno ou no verão.
Mais tarde, na Idade Média e no Renascimento, a galera começou a dizer que Hipócrates sabia mais sobre astrologia do que realmente sabia. Foi tipo um "telefone sem fio" ao longo da história.
Os 4 Humores: O Jeito Antigo de Explicar a Personalidade
Hipócrates criou a teoria dos quatro humores, que foi turbinada por outro médico, Galeno. Essa teoria diz que o corpo humano era controlado por quatro fluidos: sangue, fleuma, bile amarela e bile negra. Cada um desses humores tinha um jeito próprio e influenciava a personalidade das pessoas.
E adivinha? No futuro, juntaram isso com os 4 elementos da astrologia (Fogo, Terra, Ar e Água) e com os signos do zodíaco.
Resumo: O melancólico é aquele amigo que pensa demais, gosta das coisas bem feitas e tem mania de organização.
Por que Isso Ainda Importa?
A medicina moderna já abandonou essa ideia dos 4 humores, mas a astrologia pegou a teoria e seguiu em frente. Até hoje, quando falamos sobre personalidades baseadas nos signos, essa teoria ainda está por trás de tudo.
A Era de Hipácia: Uma Mulher Sob a Luz do Conhecimento
Na grandiosa Alexandria, cidade de saber e sabedoria, nasceu Hipácia no ano de 370 d.C., quando os ventos de mudança sopravam por toda a Terra. Ela, mulher de grande inteligência, desafiou os limites impostos à sua condição, superando os grilhões da sociedade que considerava as mulheres meras propriedades. Com sua mente iluminada e áurea, Hipácia não se limitava à ignorância de seu tempo, mas almejava as estrelas e as profundas verdades da matemática e da astrologia.
Hipácia: A Guardiã da Sabedoria Antiga
Hipácia, com sua beleza rara, era cercada por inúmeros pretendentes, mas a mulher sábia não se interessava pelos laços do matrimônio, tão comuns para as mulheres de sua época. Preferia antes, com espírito livre e indomável, dedicar-se ao estudo e à prática do saber. Enquanto a maioria das mulheres do seu tempo se viam limitadas em suas possibilidades, Hipácia desbravava os campos da filosofia e da ciência, tornando-se a estrela mais brilhante da Alexandria de então.
Os Saberes de Hipácia e Sua Perseguição pelo Santo Ofício
Porém, não era apenas a filosofia e a matemática que Hipácia dominava, mas também a arte ancestral da astrologia, a qual lhe conferia uma visão única dos astros e seus mistérios. Este conhecimento, profundo como os segredos do universo, não era bem-vindo pelas forças da Igreja Cristã, que, em sua ascensão, buscava erradicar as religiões e saberes antigos, vendo neles práticas heréticas e pagãs. Hipácia, a sábia mulher que consultava os céus, foi, portanto, considerada uma bruxa pelos olhos temerosos dos religiosos, que temiam o poder do saber que ela possuía.
O Desprezo de Cirilo e o Conflito Com a Igreja
Na corte de Alexandria, o Bispo Cirilo, fervoroso defensor da fé cristã, nutria grande desprezo por Hipácia. Ela, que era amiga do governador romano e defensora do saber pagão, simbolizava tudo aquilo que a Igreja desejava submeter ao fogo da destruição. O poder de sua mente e a pureza de seus ensinamentos eram considerados uma ameaça ao dogma cristão, que buscava impor seu domínio sobre todas as crenças e ciências da Antiguidade. Assim, Hipácia tornava-se um alvo no jogo de poder que se desenrolava em Alexandria, onde o saber e a fé se chocavam.
O Assassinato de Hipácia: O Fim de Uma Era
No ano de 415 d.C., Hipácia foi cruelmente atacada por uma multidão de fanáticos seguidores de Cirilo, cegos pela intolerância. Arrancada de sua carruagem, despida e violentada, sua carne foi dilacerada com conchas de mar, enquanto sua alma se elevava ao céu, distante de toda a dor humana. Seus restos mortais, irreconhecíveis, foram consumidos pelo fogo, como se sua memória e sabedoria fossem apagadas para sempre. A grande pensadora, que houvera iluminado mentes com seus ensinamentos, desapareceu, e com ela, as promissoras descobertas sobre a matemática do cosmos e os símbolos secretos da astrologia.
A Destruição da Biblioteca de Alexandria: O Silêncio das Estrelas
Não satisfeitos com a morte de Hipácia, os inimigos do saber desferiram um golpe final contra o conhecimento antigo. Apenas um ano após o assassinato da grande filósofa, a Biblioteca de Alexandria, o maior repositório de sabedoria da Antiguidade, foi destruída. Toda a ciência, toda a arte e toda a sabedoria ali reunida foram consumidas pelas chamas, levando com elas as palavras de Sófocles, Aristóteles e outros grandes mestres, cujos escritos jamais retornaram ao mundo. As obras astrológicas de Hipácia, que haviam trazido novos entendimentos dos astros, foram igualmente perdidas, e o mundo mergulhou em um abismo de esquecimento.
O Legado de Hipácia: A Lição de Uma Civilização Que se Perdeu
O legado de Hipácia não era apenas seu, mas de toda a humanidade. Sua busca pelo conhecimento, seu entendimento dos astros e seu domínio sobre as artes matemáticas representavam o apogeu do saber humano. Sua morte e a destruição de sua obra marcam uma perda irreparável para o mundo, uma tragédia que se perpetua como um lembrete de como o medo, a intolerância e a sede de poder podem destruir as mais preciosas riquezas do espírito humano. Os astros, que Hipácia tanto amava e estudava, continuam a brilhar no céu, lembrando-nos da importância do conhecimento e da sabedoria.
Que o espírito de Hipácia, que desafiou as limitações de sua época, inspire a humanidade a nunca mais permitir que o saber seja destruído em nome da ignorância e da tirania. Que a luz do conhecimento continue a brilhar, sempre em busca da verdade universal, como um farol que nos guia por entre as sombras do desconhecido.
A versão original do Código Ético del Tarot (eticaytarot.com) foi redigida pela Escola Mariló Casals (escolamarilocasals.com) e pela Escola Lemat (tarotmarsella.com) e apresentada no 2° Congresso de Tarot (congresotarot.com), realizado em Barcelona (Espanha), no dia 9 de março de 2013. A versão em português foi autorizada pela organização do congresso em fevereiro de 2015.
Somos gratos pela oportunidade de disponibilizar este material em sintonia com os amigos hispânicos, pois se cria uma unidade no discurso.
O Código de Ética do Tarot está dividido em duas seções:
⚖️ Os compromissos éticos, em que se detalham os aspectos que configuram o código de ética em si.
⚖️ Esclarecimentos e recomendações relacionadas com o código de ética, dirigidos, respectivamente, aos consulentes e profissionais de Tarot (ou de outras mancias, se assim desejarem).
A adesão a este código ético é voluntária, mas aquele que assumir publicamente o seu uso, deve fazê-lo integralmente.
Por que é importante dispor de um código ético?
O uso profissional do Tarot em aconselhamentos é uma atividade que não conta com uma formação homologada – tanto na interpretação do oráculo quanto na condução do atendimento em si. Muitos tiveram acessos a cursos e workshops, presenciais e/ou online. Muitos se desenvolveram de forma autodidata através de diferentes livros e conteúdos disponíveis na internet – ou através de uma única fonte. Muitos possuem acentuadas faculdades psíquicas e têm um jeito próprio de acessar informações e transmiti-las ao consulente.
Independente dos antecedentes e da habilidade de cada um com as cartas, o objetivo de um código ético não é dizer como as pessoas devem trabalhar, mas estabelecer parâmetros seguros e adequados de atuação, protegendo o profissional, aquele que procura este tipo de orientação e o segmento como um todo.
é.ti.ca sf (gr ethiké)
⚖️ Parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana.
⚖️ Conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão; deontologia – ciência do dever e da obrigação.
⚖️ Parte prática da filosofia social, que indica as normas a que devem ajustar-se às relações entre os diversos membros da sociedade.
Decálogo:
Nós orientamos, os clientes decidem
1. ⚖️Acreditamos no livre-arbítrio. As cartas indicam, mas não determinam. Quando interpretamos um jogo de Tarot, o que vemos é como a situação se apresenta no momento presente e para onde ela se encaminha. A partir deste ponto, é o consulente que escolhe seguir este fluxo ou traçar outra rota.
2. ⚖️Informamos as opções, não tomamos as decisões. Diante de qualquer decisão do consulente, pontuamos as diferentes possibilidades, mas cabe à pessoa decidir para onde deseja ir, como e quando. E, sim, devemos antecipar o que pode ser encontrado em cada um dos caminhos.
3. ⚖️Respeitamos as diferentes formas de pensar e de fazer as coisas. Não julgamos. Em nenhum caso se deve emitir julgamentos internos ou externos para o consulente. Todo mundo tem suas razões e ninguém é melhor ou pior por isso. Nós não sabemos como iríamos agir nas mesmas circunstâncias e com a experiência que o outro possui.
4. ⚖️Nós ajudamos o consulente a descobrir e desenvolver ao máximo os seus potenciais. Oráculos são ferramentas que podem ajudar e orientar os outros muito bem nesse sentido. É uma maneira de incentivar o potencial e os recursos que todos nós temos e, muitas vezes, não reconhecemos ou não estão conscientes. Quando vemos uma oportunidade em qualquer campo de experiência (trabalho, sentimentos, dinheiro, crescimento pessoal etc.), orientamos o consulente para que ele se beneficie plenamente.
5. ⚖️Nós detectamos possíveis dificuldades e buscamos soluções de evitá-las e/ou superá-las. Quando vemos uma dificuldade, seja ela qual for, grande ou pequena, sempre orientamos o consulente de forma positiva, sem assustar. Veremos, através das cartas, como superar ou evitar as situações mais complexas e, se não for possível, descobriremos qual é a maneira mais suave e qual o aprendizado necessário para concluir o processo da melhor forma possível. Nós nunca seremos deterministas ou negativos, pois isso iria perturbar ainda mais o consulente e piorar a situação. É nossa atribuição ajudar o consulente a ver outras opções e possibilidades.
6. ⚖️Utilizaremos sempre uma linguagem clara e adequada. É muito importante o uso de uma linguagem que seja compreendida por quem ouve, concreta, sem abstrações ou ausência de foco. Também devemos evitar as expressões técnicas (como as oriundas da astrologia ou de outros conhecimentos).
Confidencialidade.
7. ⚖️Tratamos com confidencialidade todas informações que surgem em um atendimento, tanto as que recebemos do consulente quanto as orientações do jogo. A pessoa que nos procura merece privacidade com relação a tudo o que venha a ser discutido. Sempre adotamos sigilo profissional.
8. ⚖️Não utilizamos de qualquer forma, direta ou indiretamente, as informações de uma consulta para ganho pessoal.
Responsabilidade
9. ⚖️Somente as ações e decisões do consulente podem mudar o seu futuro. A única coisa que podemos fazer (e devemos fazer da melhor forma possível) é orientar. A última palavra é a do consulente com relação ao seu trabalho pessoal. Portanto, nunca interviremos, de maneira alguma, para modificar o seu futuro, seja com magia ou lhe dizendo o que fazer.
10. ⚖️Teremos um preço previamente estabelecido, definindo o serviço que será realizado. O valor deve considerar a duração da consulta, além da habilidade e experiência comprovada do profissional. Informaremos claramente as características do serviço oferecido em nosso material de divulgação, a duração da consulta, o seu valor e se algo a mais é oferecido, como a gravação do atendimento.
Recomendações para o bom uso do Tarot
Recomendações para o consulente
⚖️ É conveniente esclarecer que somos intérpretes do Tarot e não videntes. As cartas refletem a situação proposta (através da sincronicidade) e a evolução desta situação. O Tarot e a vidência são dois campos distintos, ainda que possam coexistir. Nós não “vemos”, mas “interpretamos” as cartas.
⚖️ Devemos colocar as perguntas de forma clara. Devemos saber que o Tarot é um oráculo e quanto mais concreta for a pergunta, melhor. Quanto mais clara a pergunta, tanto mais clara será a resposta.
⚖️ Quando alguém nos pergunta sobre tempo, devemos saber que no inconsciente não há tempo, pois é igual ao mundo dos sonhos, onde se vivem acontecimentos sem sabermos em que época eles acontecem. O Tarot marca eventos, não datas.
⚖️ O futuro é consequência de nossos atos, ainda que sejamos condicionados, sim, pelo país onde nascemos, a raça, a família etc. O Tarot nos ajuda a compreender nosso presente, para criarmos nosso próprio futuro.
⚖️ Graças ao Tarot podemos identificar os fatores que afetam o destino do consulente, ou seja, as lições que ele precisa realizar ao longo de sua vida. O futuro (ou seja, as ações concretas através das quais se realiza este aprendizado) é definido por cada um com o seu livre arbítrio.
⚖️ O Tarot não foi criado para responder a perguntas como: “Vou ganhar na loteria?”, “Quando morrerá tal pessoa?”, “ Quantos anos viverei?”. Ele é, antes, uma ferramenta que permite vislumbrar novas e/ou diferentes possibilidades.
⚖️ Quem realmente leva o consulente a optar pelas cartas é seu próprio inconsciente, escolhendo as lâminas que lhe podem oferecer mais ajuda naquele momento e dando a resposta e/ou o conselho que ele realmente necessita, mesmo que não seja o que ele espera ouvir. O Tarot responde, em primeiro lugar, ao consulente.
Recomendações para o tarólogo
⚖️ A primeira motivação do tarólogo deve ser a de prestar um serviço através do Tarot e não usá-lo exclusiva ou prioritariamente como uma forma de ganhar dinheiro. Ainda assim, é necessário ter uma retribuição pelas consultas, pois investimos nosso tempo e preparação para isso.
⚖️ É imprescindível lembrar o consulente que ele não deve temer o que aparecer na sua tiragem, já que as cartas são os instrumentos através dos quais ele irá corrigir e melhorar sua vida – assim como das pessoas próximas a ele. Devemos fazer com que ele entenda não há cartas “boas” e “más”, apenas cartas que expressam estados interiores. O conceito de bem e mal é apenas uma crença mental baseada em nossos próprios julgamentos pessoais da realidade. O que para uma pessoa pode ser algo bom, para outra pode não ser – e vice-versa.
⚖️ É importantíssimo enfatizar sempre que se pode mudar o futuro. Daremos sempre esperança ao consulente e o ajudaremos a ver o lado positivo de cada situação.
⚖️ Nas perguntas sobre relacionamentos afetivos, em vez de falar sobre traições, infidelidades ou colocar a culpa em outras pessoas, nos concentraremos em ver o que não funciona na relação e se isso tem solução.
⚖️ Não devemos diagnosticar doenças com o Tarot, pois isso fica a cargo exclusivo dos médicos. Se o consulente perguntar sobre saúde, nós o encaminharemos ao médico, caso o Tarot avise sobre algum problema. O consulente deve procurar um especialista para que este possa tratá-lo da forma mais rápida, seja com a medicina tradicional ou alternativa.
⚖️ Se o consulente pergunta por uma terceira pessoa, não devemos realizar a consulta sem a permissão da mesma. Podemos, sim, perguntar acerca da relação do consulente com ela e como suas ações o afetam, seja de forma direta ou indireta.
⚖️ Devemos ensinar ao consulente que nem sempre seus problemas resultam de magia negra, já que, na maioria das ocasiões, o que nos acontece é produzido por nós mesmos. Temos tendência a jogar a culpa aos outros por situações criadas por nós mesmos. Tarot e magia são conceitos distintos.
⚖️ Ficarão expressamente fora de nosso trabalho atos tais como: realizar trabalhos para separar um casal, para prejudicar alguém, para conseguir o amor de uma pessoa, para fazer com que a outra pessoa mude etc. Em todo caso, pediremos ajuda ao seu Ser Superior para que lhe dê luz e compreensão e lhe desperte o amor.
⚖️ Dignificaremos nosso trabalho em todos os âmbitos e nos esforçaremos para passar uma boa imagem. Sempre que seja necessário, defenderemos nosso trabalho, ensinando, com nosso exercício diário, nos âmbitos privado e público. Defenderemos nosso trabalho diante de afirmações injustas, difamações e ataques baseados em informações inúteis.
Adesão ao Código Ético
Quem pode acolher o código ético?
Posto que há formas diversas de entender o Tarot, incentivamos os profissionais do setor para que estabeleçam um compromisso ético com seus clientes, seja aderindo a este texto (caso identifiquem-se com o mesmo), seja elaborando seu próprio código ético ou “carta de serviços”.
Quem pode aderir a este Código Ético?
Qualquer profissional do Tarot que veja seus valores e formas de atuar reconhecidos no texto proposto. A adesão ao código supõe a aceitação da totalidade das partes que o compõe. No caso do profissional não estar de acordo com alguma delas, recomendamos a elaboração de um texto próprio, que abarque adequadamente seu espírito e forma de trabalhar.
Como aderir ao código ético?
⚖️ Leia atentamente o Código Ético do Tarot e suas recomendações, já que a adesão ao mesmo supõe o endosso a todos os pontos do mesmo.
⚖️ Inclua o logotipo nos espaços de acesso das consultas (vitrines, sala de espera e similares), indicando sempre as vias através das quais o usuário pode tomar conhecimento do conteúdo integral do mesmo(Blogspot).
⚖️ Opcionalmente, escreva para eticatarot@gmail.com informando seu nome, cidade, estado e site para que estes sejam incluídos na lista de profissionais que aderiram ao código em [www.eticatarot.wordpress.com [URL inválido removido].
O que pode fazer um cliente, caso considere que um profissional não cumpre o código ético?
Não há nenhum tipo de “organização” que se dedique a validar se um profissional cumpre ou não o código ético. Cabe aos clientes validarem isso. Em todo caso, o que é imprescindível é que o profissional que adote o código comunique de forma clara e expressa seus compromissos éticos, para que os clientes possam avaliar, uma vez realizado o serviço, se o profissional que os atendeu cumpre (ou não) o que se comprometeu a fazer. O código ético é, portanto, um compromisso de qualidade em relação aos clientes, mas não um sistema de certificação de qualidade.
Autoria e responsabilidade
Nenhum indivíduo ou organização se coloca como titular na criação da “Edição Brasil” do Código de Ética do Tarot.
Trata-se de uma iniciativa coletiva, de adesão voluntária, com referências eletrônicas que não se encontram mais ativas.
Mas mesmo assim é possível saber mais detalhes através dos links postados no início desse artigo.
Solicitações de alteração, exclusão ou acréscimo no presente texto deverão ser encaminhadas e levadas à discussão coletiva em espaço, físico ou virtual, eleito para tal e amplamente divulgado através dos canais disponíveis na internet sobre o assunto.
Logotipo de Adesão ao Código Ético
Infelizmente, as fontes originais para download dos logotipos do Código de Ética do Tarot não estão mais disponíveis. No entanto, em meu Blogspot, você pode encontrar o link para download do Código de Ética do Tarot em formato PDF, o que garante o acesso ao conteúdo completo. Para aqueles que ainda desejam utilizar o logotipo em impressos ou peças eletrônicas, sugiro que o código de ética seja respeitado e que a imagem do logotipo seja aplicada de acordo com as orientações de preservação das cores e proporções, incluindo um link para o site oficial do Código de Ética do Tarot – Edição Espanha