quarta-feira, 24 de maio de 2023

Astrologia horária (oracular)

ORÁCULO HOROSCÓPICO:

Em nossa sociedade contemporânea temos um monte de livros e sites que se referem a astrologia. Mas a astrologia continua sendo algo apenas místico ou brincadeira para algumas pessoas. Talvez isso tenha começado a partir da influência que a "santa" inquisição da igreja exerceu afetando tudo aquilo que fosse didático ou esclarecedor na época. Isso aconteceu no início do século XVII.
Antes disso tivemos grandes nomes do mundo intelectual que usavam a astrologia com extrema seriedade. Na verdade a astrologia é o berço da astronomia. A astronomia eram a mesma coisa. Nem Cláudio ptolomeus foi apenas um astronômo. Cláudio PTOLOMEUS também se dedicou a astrologia. Cláudio ptolomeus chegou a fazer um livro unicamente sobre astrologia chamado TETRABIBLOS. 
A astrologia nasceu e cresceu juntamente com o desenvolvimento da humanidade. Não foi criado da noite para o dia. A astrologia se desenvolveu em tempos em que o homem só pensava nas necessidades imediatas. A astrologia não era muito usada para assuntos psicológicos como se faz hoje em dia mas principalmente a partir da agricultura. Por tanto tem base na prática sim. Por ter se desenvolvido da vida prática, a disputa de opiniões acontece por que a perspectiva metafísica da astrologia é diferente da ciência ortodoxa. É extremamente desnecessário discutir e comparar. 
Acho que cada um no seu quadrado é bem melhor!
Hoje em dia falamos em mapa astral levando em conta os dados de nascimento de uma pessoa. Mas desde centenas de anos atrás não era comum saber a data de nascimento e muito menos hora ou local com tanta precisão. 
Até o século XIX, era comum as pessoas não saberem a própria hora e data de nascimento.
As melhorias na educação e registros civis levaram mais pessoas a ter acesso à informação sobre sua hora e data de nascimento.
É sinal que quem estudava a astrologia naquela época certamente possuía um interesse genuíno no estudo da astrologia muito mais do que atualmente por necessitar investigar com mais dedicação principalmente por haver muito menos recurso tecnológico do que hoje em dia. Os trabalhos eram feitos muito mais manualmente.
E quando algo é tratado como seriedade se torna um objeto de estudo que de um jeito ou de outro traz os resultados desejados.
Mas daí vem uma pergunta: como era usada a astrologia com precisão se um mapa natal precisava de dados de nascimento de uma pessoa em uma época em que isso era difícil?
A resposta seria "mapa horário". 
Na verdade existem muitas outras técnicas que vão além da confecção de um mapa natal. O mapa horário é uma destas técnicas. Mas no início da década de 90 só se encontrava, com mais frequência, livros sobre astrologia moderna. E a astrologia horária é parte da astrologia tradicional. É claro que já tem quem usa a astrologia horária na moderna.
Mas consideramos o fato de que a astrologia moderna por ser "moderna" ainda está em um processo de desenvolvimento e aperfeiçoamento. A astrologia clássica se desenvolveu por milênios até chegar nos tempos atuais. A astrologia moderna usa a regência em alguns signos os planetas URANO (descoberto em 1781), NETUNO (descoberto em 1846) e PLUTÃO (descoberto em 1930) que, por isso, são chamados de planetas GERACIONAIS (trans-saturninos ou trans-pessoais).
Por isso que na astrologia clássica se usam apenas os sete astros visíveis a olho nú (Sol, Lua, mercúrio, Vênus, Marte, júpiter e Saturno).
Antes da sagrada inquisição ter existido só se conheciam os 2 luminares sol e lua junto com os 5 planetas. Depois disso foi perdido muito material científico deixando a astrologia na atual deficiência em que se encontra.
Um fato interessante é entender que estes sete astros visíveis a olho nú influenciam muito mais a natureza humana justamente por serem visíveis pelos nossos olhos sem telescópios.
Podendo olhar estes astros em uma época tão remota foi possível estudar suas influências nas plantações e outros acontecimentos da existência humana por milênios.
É aí que entra a astrologia horária. Como não era tão fácil saber os dados de nascimento de uma pessoa fazia-se o mapa astral com hora, dia, mês, ano e local de uma simples pergunta feita. Assim a astrologia horária abria um leque de possibilidades para as necessidades mais imediatas.

A astrologia horária trata um mapa astral como oráculo.
Um oráculo sempre responde uma pergunta de certa forma.
A astrologia horária não é como o uso de lâminas como o tarot mas mesmo assim, como é um oráculo horoscópico, responde uma pergunta. A técnica de interpretação de um mapa horário é um pouco diferenciada de um mapa natal.
Mesmo sendo muito prático e objetivo ao ser usada para se saber algo como: encontrar um objeto ou uma pessoa, saber sobre algo que não se encontra presente seja no espaço ou tempo, ainda assim é necessário estudar com o auxílio de um grande profissional na área. Isso por que fazer um mapa astrológico é algo de muita responsabilidade. Tamanha responsabilidade por que quando uma pessoa vai até um astrológo para perguntar algo estará depositando a confiança neste astrológo. um consulente estará colocando a própria vida em nossas mãos para resolver alguma questão. Por isso devemos ter muito senso ético para lidar com isso.
É simples mas nem tanto por que o mapa horário é relativo a como se faz a pergunta, o tema da pergunta, as condições do consulente, do astrológo, etc... 
Requer a atenção a alguns detalhes que são fundamentais para um bom resultado.
Então não se aprende da noite para o dia.

 A astrologia horoscópica, ao contrário da simples "signologia" tão difundida na mídia, é uma certa linguagem que se diferencia de uma linguagem falada ou algum tipo de linguagem de programação. É como se fosse uma linguagem alienígena. É claro que estou comparando assim para poder deixar bem claro que não se trata da tal "astrólogia dos estereótipos dos signos". Realmente é preciso estudar.

O momento certo para saber as coordenadas 
espaço/temporais, ou seja, dados de nascimento da pergunta, não é momento em que o consulente faz a pergunta e sim o momento exato em que o astrólogo toma conhecimento da pergunta e decide responder. 

No século XVII a astrologia não era acessível a todas as pessoas. Podemos nos sentir privilegiados por termos todo esse conhecimento disponível para a civilização atual.
Outro privilégio que temos é de ainda existirem livros ainda científicos daquela época como o de um astrólogo inglês chamado William Lilly que ele colocou o nome de ASTROLOGIA CRISTÃ. Eu acredito que ele colocou este nome no livro para não fosse destruído como foi com outros que foram extintos para sempre.
Por muito tempo a astrologia horária ficou nas trevas do esquecimento mas parece que está voltando com força total.

Ao consultar um profissional em astrologia horária é muito importante fazer uma pergunta bem clara e objetiva com riqueza de detalhes por que não se trata de uma simples adivinhação. Digo isso por que quando uso o tarot não necessito que a pessoa me digue nada. 
Mas quando vou fazer um mapa horário eu preciso de uma pergunta clara com riqueza de detalhes (até mesmo como o consulente se sente em relação a pergunta) incluído "quem" ou "o que" está envolvido.

Ao interpretar um mapa horário não se usam todas as casas, planetas, signos e aspectos do mapa. É realmente uma leitura muito objetiva.

Podemos fazer um número incontável de mapas horários para uma mesma pessoa em diferentes momentos. Simplesmente por serem mapas feitos a partir de perguntas feitas.

A pessoa que está recém aprendendo a astrologia deve considerar o fato de que é necessário o básico e pode-se aprender facilmente. Mas a interpretação que requer uma boa análise que só será possível com tempo de prática. Realmente não se prende da noite para o dia. Ao buscar uma resposta no mapa astrológico não basta ter decorado os nomes e significados. Mas será necessário se acostumar muito com a natureza de cada elemento da leitura. Por que a natureza é muito vasta na sua diversidade. E o iniciante pode sim se sentir meio confuso no início dos estudos. Mas se não desistir será recompensado com a conquista de ótimas habilidades! 

Devemos sempre entender que a natureza possui muitos fenômenos que ainda faltam serem descobertos. A ciência ortodoxa ainda não acordou para o fato de que a genialidade se encontra na simplicidade para alcançar muito mais acontecimentos em nossa evolução. Falo na simplicidade por que a ciência está certa em dizer que os planetas não exercem influência gravitacional ou energética sobre os seres vivos da terra mas "estamos emaranhados numa grande teia de infinitos fios intercomunicantes". Existem leis naturais tão simples que podemos perceber na semelhança entre a forma e a matéria ligações entre coisas muito grandes e coisas muito pequenas mesmo estando muito distantes uma da outra, como diz a frase de Hermes trimegistus: "O que está em cima é como o que está em baixo". Ou como na teoria do caos: "algo tão pequeno como o bater das asas de uma borboleta pode causar um tufão do outro lado do planeta". Enfim... Ainda temos muito para aprender e enquanto isso não vamos mexer muito em algo usado tanto na prática pelos antigos cientistas há milênios e tem dado muito certo até agora! 











sábado, 22 de abril de 2023

Código ético do astrólogo



Como um estudante de astrologia acho totalmente necessário seguir algumas diretrizes para poder trabalhar neste ramo com cautela e respeito com relação a astrologia e as pessoas que procuram estes serviços.
Qualquer tipo de trabalho embasado num estudo sério possui regras estabelecidas por alguma equipe dedicada a melhorar o desempenho no exercício da função.

Por isso o Código de Ética Profissional do astrólogo mostrado abaixo foi criado desta forma. A Assembléia Geral da ABA - Associação Brasileira de Astrologia foi feita assim em 06 de Setembro de 1978, às 21:50 hs, em São Paulo - SP, vigorando até os tempos atuais.

Tenho postado aqui uma cópia fidedigna do site oficial:

 
Este site possui informações básicas sobre o ramo da astrologia para que possamos compreender a diferença entre trabalhar com astrologia e brincar de astrologia. Se desejamos realmente levar a astrologia a sério devemos primeiramente entender que existem princípios que nos ajudam a seguir este caminho com a certeza de que "lá na frente" seremos gratificados com o retorno de sermos levados a sério por pessoas de respeito.
Por que independente da época ou cultura social, o respeito ainda é a base de um bom desenvolvimento social. 




SEÇÃO I - DOS OBJETIVOS

I - O Código de Ética Profissional do Astrólogo tem por objetivo indicar normas de conduta que devem inspirar as atividades profissionais, regulando suas relações com a classe, os poderes públicos e a sociedade.

II - Compete ao Astrólogo conservar e dignificar a profissão a que pertence como seu mais alto título de honra, tendo sempre em vista a elevação moral e profissional da classe, patenteada através de seus atos.

III - O Astrólogo terá sempre em vista a honestidade, a perfeição e o respeito às leis vigentes, e resguardará os interesses dos clientes, sem prejuízo de sua dignidade profissional.

IV - O Astrólogo deverá ter preparação científica, maturidade psicológica e a máxima disciplina intelectual e moral.

SEÇÃO II - DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

I - No desempenho de suas funções, o Astrólogo empenhar-se-á em:

a) orientar seus clientes de preferência por escrito ou gravado, com dados e elementos precisos sobre o que for consultado, após meticuloso exame, primando por uma apresentação clara, objetiva, estética e mesmo artística de seu trabalho;

b) não empreender qualquer trabalho astrológico quando não for possível determinar com razoável exatidão a data, a hora e o lugar de nascimento, confirmada pela técnica de retificação do instante natal e sua veracidade, e quando isto não for possível, explicar ao interessado claramente que todos os resultados obtidos são parciais e duvidosos como orientação;

c) fazer exclusivamente estudos individuais e jamais fórmulas previamente escritas por reconhecer a originalidade de cada horóscopo natal, e se trabalhar na imprensa falada, escrita ou televisada, basear as previsões coletivas em aspectos angulares dos planetas transitantes que atinjam o grau do Sol ou no mínimo o decanato de nascimento de acordo com uma órbita de aspectos, e não previsões para um signo todo ou 30 graus; reconhecer como verdadeiras "Casas ou Setores do Horóscopo", aquelas que tenham sido calculadas matematicamente a partir do horizonte oriental local, no instante do nascimento de pessoas, entidades ou nações;

d) guardar sigilo sobre o que souber em razão de suas funções, exceto quando envolverem o bem estar e a segurança pública;

e) usar de discrição nas declarações públicas que envolvam personalidades políticas ou eminentes, e evitar todas as que firam a moral pública;

f) esforçar-se por infundir o reto pensar como contribuição para mitigar fatores astrológicos desfavoráveis que estejam atuantes, interpretando-os como influência (como uma previsão de tempo) e nunca como acontecimentos, ensinando sempre uma filosofia de LIVRE ARBÍTRIO E DOMÍNIO SOBRE SI MESMO, antíteses do fatalismo;

g) informar seus chefes, empregadores ou clientes, de qualquer impedimento relacionado com algum trabalho solicitado, e renunciar às suas funções quando se positive a falta de confiança dos mesmos, zelando, porém, para que os interesses em jogo não sejam prejudicados;

h) não se negar a demonstrar o caráter científico e benéfico da Astrologia quando for solicitado, mas de preferência reservar os seus serviços àqueles que realmente necessitem;

i) combater o exercício ilegal e imoral da profissão e esclarecer o público sobre o que deve fazer ou saber alguém para se intitular Astrólogo, evitando inclusive o uso de pseudônimo;

j) não angariar serviços ou assinar documentos de qualquer natureza que sejam prejudiciais à classe, e nem ligar seu nome a empreendimentos de cunho absolutamente duvidoso;

k) não aceitar ou fazer trabalhos que possam ser usados para prejudicar interesses de terceiros ou que deturpem a interpretação de obras doutrinárias e livros técnicos com o intuito de iludir a fé pública;

l) transmitir somente orientações que estejam fundamentadas na ciência astrológica, e quando, por liberdade individual, quiser usar dados relativos a outros ramos do conhecimento humano, declarar expressamente que não repousam nas bases da Astrologia;

m) não introduzir no trabalho astrológico dados que não estejam fundamentados na verdadeira ciência, e não publicar interpretações que não se baseiem em estatística comparativa significativa;

n) considerar como Astrólogos ou Cosmoanalistas nos vários níveis somente aqueles que tenham um mínimo de conhecimentos conforme Art. 1o., letras u) em diante do Estatuto da ABA;

o) que calculem posições astronômicas de nascimento com pleno conhecimento das coordenadas terrestres e celestes; as posições planetárias com um mínimo de um minuto de aproximação, e o horizonte e meridiano locais com pelo menos 5 minutos de aproximação;

p) que tenham um bom índice de conhecimentos gerais;

q) usar na interpretação somente dados concretos, pondo de lado: elementos e planetas não descobertos ou de existência duvidosa, cujas órbitas não sejam conhecidas com exatidão astronômica, e como consequência não fazer interpretações precipitadas sobre novos planetas ou estrelas sem ter uma experiência ou estatística segura de sua influência;

f) ao atender ao público:

1. nunca indicar épocas taxativas de morte, mas sim períodos perigosos para a saúde ou para a vida, facultando ao próximo as devidas providências para evitar influências negativas;

2. jamais se utilizar de dados técnicos ou estatísticos do efeito dos astros para acusar, diminuir ou prejudicar terceiros;

3. jamais aconselhar a separação de casais, mesmo que não haja afinidade astrológica, mas sim orientá-los na medida do possível com a finalidade de conciliar os antagonismos;

4. nunca levantar suspeitas sobre a fidelidade de cônjuges ou sócios;

5. ao usar Astrologia Médica, concentrar-se em prevenir o cliente sobre as moléstias mais prováveis e pontos débeis do organismo, mas nunca indicar ou receitar medicamentos, pois isto compete ao Médico;

6. evitar formular prognósticos que, por seu conteúdo, natureza ou ocasião, sejam capazes de influenciar a decisão dos eleitores na escolha de candidatos a cargos públicos ou políticos.

SEÇÃO III - DOS HONORÁRIOS

I - Recomenda-se ao Astrólogo fixar previamente seus honorários de acordo com as condições locais do mercado de trabalho, atendidos os seguintes elementos:

a) a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a executar;

b) o trabalho e o tempo necessário;

c) a possibilidade de ficar o Astrólogo impedido de atender a outros serviços, com o risco de prejudicar suas relações com a clientela ou com terceiros;

d) a situação econômico-financeira do cliente e os resultados que para este advirão do serviço profissional;

e) o caráter do serviço a prestar conforme se trate de cliente eventual, habitual ou permanente;

f) o lugar da prestação dos serviços, fora ou não do domicílio do Astrólogo;

g) o conceito profissional do Astrólogo;

h) as recomendações especiais existentes, inclusive por resolução da ABA;

i) a fácil verificação de que o estudo e interpretação de um horóscopo necessita de uma soma considerável de trabalho e de tempo de um Astrólogo consciencioso, e que todo trabalho sério e de precisão merece uma remuneração correspondente, visto que um horóscopo bem feito é um precioso guia na existência e não pode ser feito pelos não qualificados moral ou tecnicamente.

SEÇÃO IV - DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS

I - O Astrólogo, em relação aos colegas, deve:

a) prestar-lhes assistência de qualquer ordem e natureza, no que for de direito e justiça;

b) evitar referências prejudiciais ao seu conceito;

c) não se pronunciar sobre caso que saiba entregue aos cuidados de outro Astrólogo, salvo com seu expresso consentimento;

d) respeitar-lhes as iniciativas, os trabalhos e as soluções, jamais expondo-os ou usando-os como de sua própria idealização.

II - São deveres do Astrólogo em relação à classe:

a) prestar seu concurso moral, intelectual e material à Associação Brasileira de Astrologia;

b) desempenhar cargo diretivo na ABA, a não ser que circunstâncias especiais justifiquem sua recusa;

c) acatar as resoluções regularmente votadas;

d) facilitar a fiscalização do exercício da profissão;

e) não se aproveitar, quando no desempenho de qualquer função diretiva em entidade representativa da classe, dessa posição em benefício próprio;

f) não utilizar o prestígio da classe para proveito pessoal;

g) não sugerir ou influir na nomeação ou designação para cargos técnicos privativos do Astrólogo, nem indicar nomes de pessoas ou entidades que não estejam devidamente filiadas à ABA.

SEÇÃO V - DO PROCEDIMENTO NO SETOR PÚBLICO E PRIVADO

I - Deve o Astrólogo interessar-se pelo bem público.

II - No desempenho de cargo ou função pública, cumpre ao Astrólogo dignificá-lo moral e profissionalmente, subordinando seu interesse particular ao da coletividade.

III - São princípios do Astrólogo:

a) envidar esforços para que se estabeleça a mais ampla coordenação entre todas as classes profissionais e sociais, de forma a concorrer para a maior harmonia coletiva;

b) interessar-se pelo fiel cumprimento dos preceitos morais, constitucionais e legais que regem a vida das instituições e a conduta dos povos, não emprestando seu apoio moral, intelectual ou material a nada que possa comprometer os superiores interesses nacionais;

c) tomar por norma na vida pública e privada o trabalho, a solidariedade, a tolerância e o bom senso, não esquecendo, outrossim, que os valores legítimos e eternos não se mesclam com a mentira, por ser a busca da verdade a meta do homem;

d) respeitar a personalidade humana, superando os preconceitos de raça, cor, religião, credo político ou posição social, vendo no homem, acima de tudo, a criatura humana;

e) comprometer-se a usar da ciência astrológica sempre visando ao desenvolvimento da Prática e da humanidade;

f) reservar ao bem geral e nunca para seu uso ou vantagem pessoal todas as descobertas que fizer através da ciência astrológica, divulgando-as evidentemente pelos canais competentes.

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Além de podermos agir com disciplina social também temos as condições de nos proteger de nossos possíveis tropeços. Por que vivemos em uma sociedade que exige regras e uma sociedade organizada e bem evoluída sempre o será devido a regras bem estabelecidas. 

"Este conteúdo foi retirado do site oficial da ABA (https://www.astrologia.org.br) e reproduzido com a intenção de disseminar as boas práticas éticas na astrologia. Caso haja qualquer objeção por parte da ABA, este material será removido imediatamente."

quarta-feira, 12 de abril de 2023

A máquina do tempo



A MÁQUINA DO TEMPO CHAMADA ASTROLOGIA

Por Sidnei Teixeira

Afinal, o que é o tempo?
Será apenas o tic-tac de um relógio, ou algo mais profundo, vasto e misterioso? Quando falamos em astrologia, adentramos uma ciência ancestral que não apenas observa o tempo — mas o interpreta, o decifra, e o transforma numa linguagem simbólica da alma.

A astrologia não se resume ao que os jornais e revistas populares chamam de “horóscopo”. Muito além das previsões genéricas para o signo solar, existe um universo simbólico e matemático que compõe o verdadeiro mapa astral: um retrato exato do céu no momento do nascimento.

O que é o horóscopo?
A palavra vem do grego horoskopos, que significa “aquele que observa a hora”. O horóscopo, portanto, é um mostrador do tempo — mas um tempo sagrado, o instante mágico em que cada ser humano ingressa neste mundo.

O mapa astral: sua carta do tempo
Mais que um desenho celeste, o mapa astral é uma máquina do tempo simbólica. Ele nos conecta ao momento exato do nascimento, revelando os padrões energéticos que moldam a personalidade, os desafios e os potenciais de cada ser. É como se pudéssemos ler o DNA da alma.

O Sol — o centro da essência
No mapa astral, o Sol indica o “ego”, a identidade em construção. Seu signo solar mostra onde brilha a luz da consciência:

  1. Áries — Iniciativa
  2. Touro — Estabilidade
  3. Gêmeos — Curiosidade
  4. Câncer — Proteção
  5. Leão — Expressão
  6. Virgem — Análise
  7. Libra — Harmonia
  8. Escorpião — Intensidade
  9. Sagitário — Expansão
  10. Capricórnio — Ambição
  11. Aquário — Inovação
  12. Peixes — Sensibilidade

Mas o Sol não está só.
Somos compostos por uma orquestra celeste: planetas, signos e casas. O mapa astral é um verdadeiro microcosmo do Universo, refletido em cada ser humano.

A Lua — o espelho da alma emocional
A Lua no mapa astral revela como sentimos, reagimos e processamos o mundo emocional. Veja sua influência em cada signo:

  • Áries — Impulso
  • Touro — Possessividade
  • Gêmeos — Autoanálise
  • Câncer — Emotividade
  • Leão — Bom humor
  • Virgem — Teimosia
  • Libra — Amorosidade
  • Escorpião — Instinto
  • Sagitário — Alegria
  • Capricórnio — Racionalismo
  • Aquário — Indiferença
  • Peixes — Empatia

O nascimento como portal cósmico
O mapa astral nasce da conjunção precisa de dados: dia, mês, ano, hora e local. É a intersecção do tempo com o espaço — um código sagrado que, ao ser decifrado, revela o roteiro da jornada pessoal.


Então...
Chamar a astrologia de “máquina do tempo” não é uma licença poética. É reconhecer que, ao interpretar os símbolos celestes, mergulhamos no passado, entendemos o presente e vislumbramos os desdobramentos do futuro. E assim, de traço em traço, a astrologia continua sendo uma das mais antigas e profundas linguagens do mistério humano.



MATERIA ASTROLÓGIO


PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL

 

Faça em casa você mesmo um planisfério 

 

PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL
Mapa

 

PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL

Frente

 
 

PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL
 Verso



PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL
Instruções
Depois que a carta celeste estiver pronta
gire o disco combine a hora desejada com o dia e o mês.
Cada mês na CARTA CELESTE é mostrado
com 30 graus que representam os dias.
 

COMO OBSERVAR AS CONSTELAÇÕES:
No planisfério que fizemos temos as figuras que representam as constelações
e podemos comparar com as estrelas no céu noturno.
Algumas estrelas podemos ver a olho nu enquanto que outras não.
Com os pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste)
Podemos comparar melhor com o céu noturno
usando uma bússola (caso necessário) para sabermos o lado que fica o norte.

domingo, 27 de março de 2022

A ASTROLOGIA E O TAROT

 UM POUCO DE HISTÓRIA:



As cartas de tarô foram associadas à prática de adivinhação e, como tal, foram alvo de suspeitas e perseguições durante a época da Santa Inquisição. A Inquisição foi um período sombrio da história em que a Igreja Católica procurava suprimir qualquer prática considerada herética, incluindo aquelas relacionadas a astrologia e a alquimia. O tarô, com suas imagens simbólicas e interpretações místicas, foi considerado uma ameaça à autoridade da Igreja e, portanto, sujeito a repressão.

Durante a Inquisição, os praticantes de qualquer forma de adivinhação ou magia eram frequentemente perseguidos, julgados e punidos pela Igreja. Isso criou um ambiente de medo e repressão em relação a práticas esotéricas, incluindo o uso das cartas de tarô para prever o futuro ou buscar orientação espiritual. A partir daí se tornou uma prática secreta.

A associação do tarô com a bruxaria e o ocultismo levou muitos baralhos de tarô a serem destruídos ou ocultados para evitar a perseguição da Inquisição e por isso muito material se perdeu no decorrer da história.

Muitos conhecimentos e práticas ligados ao tarô foram mantidos em segredo ou transmitidos apenas oralmente para evitar a atenção das autoridades eclesiásticas.

Apesar da pressão exercida pela Inquisição, o tarô sobreviveu como uma prática esotérica e continuou a ser utilizado por indivíduos interessados em explorar suas dimensões simbólicas e espirituais. Com o passar do tempo, o tarô ressurgiu como uma ferramenta de autoconhecimento, reflexão e orientação pessoal, evoluindo para além das restrições impostas pela Inquisição.

Hoje em dia, o tarô é amplamente reconhecido como uma forma legítima de exploração psicológica e espiritual, sendo utilizado por pessoas de diversas origens culturais e religiosas. A influência da Santa Inquisição sobre o tarô deixou marcas profundas em sua história, mas não foi capaz de extinguir sua relevância ou significado para aqueles que buscam compreensão interior e conexão com o sagrado.


Os arcanos maiores vieram primeiro e se desenvolveram a partir do século XV, enquanto os arcanos menores surgiram posteriormente, com o Tarô Cary-Yale (ou Tarô Visconti-Modrone), criado entre 1442 e 1447 por um pintor anônimo para Fillipo Maria Visconti, duque de Milão.


OS ARCANOS MAIORES:

Os arcanos maiores do tarô têm origens muito antigas e sua história exata é incerta, mas eles compõem um conjunto de 22 cartas que simbolizam mensagens positivas e negativas, representando aspectos significativos da vida e do destino.


Os arcanos maiores são os seguintes:

1, Aleph - א = O MAGO 

2, Bet - ב = A PAPISA

3, Gimel - ג = A IMPERATRIZ 

4, Dalet - ד = O IMPERADOR 

5, He - ה = O PAPA

6, Vav - ו = OS AMANTES 

7, Zayin - ז = O CARRO 

8, Het - ח = A JUSTIÇA 

9, Teth - ט = O EREMITA 

10, Yod - י = A RODA DA FORTUNA 

20, Kaph - כ = A FORÇA 

30, Lamed - ל = O ENFORCADO 

40, Mem - מ = A MORTE

50, Nun - נ = A TEMPERANÇA 

60, Samekh - ס = O DIABO 

70, Ayin - ע = A TORRE

80, Pe - פ = A ESTRELA 

90, Tsadi - צ = A LUA

100, Qoph - ק = O SOL

200, Resh - ר = O JULGAMENTO 

300, Shin - ש = O MUNDO 

400, Tav - ת = O LOUCO 



O BARALHO INGLÊS:

A origem do baralho inglês remonta ao século XIV na China, e foi introduzido na Europa pelos árabes. O baralho atual é uma evolução dessas primeiras versões.


Apesar de ter vindo depois, o baralho inglês, que é composto por 52 cartas divididas em quatro naipes, influenciou a evolução dos arcanos menores do tarô que consistem em 56 cartas ao introduzir elementos que se assemelhavam às cartas de jogar comuns, contribuindo para a padronização e popularização do tarô.


O BARALHO CIGANO:

O baralho cigano tem origens difíceis de precisar, mas há relatos de sua presença na Europa desde o século XV. E sua relação com os arcanos menores do tarot é bem sutil.


Foi no século XVIII que uma francesa chamada Marie-Anne Lenormand nascida em 23 de maio de 1772, mesmo não sendo de origem cigana, contribuiu para a difusão e popularização do baralho cigano, também conhecido como Petit Lenormand, através de suas práticas de cartomancia e associação de cada uma das cartas do baralho cigano com algumas das 52 cartas do baralho inglês como mostradas abaixo.

1 - CAVALEIRO 

• 9 DE COPAS ♥️

2 - TREVO 

• 6 DE OUROS ♦️

3 - NAVIO  

• 10 DE ESPADAS ♠️

4 - CASA  

• REI DE COPAS ♥️

5 - ÁRVORE  

• 7 DE COPAS ♥️

6 - NÚVENS  

• REI DE PAUS ♣️

7 - COBRA  

• RAINHA DE PAUS ♣️

8 - CAIXÃO  

• 9 DE OUROS ♦️

9 - BUQUE  

• RAINHA DE ESPADAS ♠️

10 - FOICE  

• VALETE DE OUROS ♦️

11- CHICOTE  

• VALETE DE PAUS ♣️

12 - PÁSSAROS  

• 7 DE OUROS ♦️

13 - CRIANÇA  

• VALETE DE ESPADAS ♠️

14 - RAPOSA  

• 9 DE PAUS ♣️

15 - URSO  

• 10 DE PAUS ♣️

16 - ESTRELA 

• 6 DE COPAS ♥️

17 - CEGONHA 

• RAINHA DE COPAS ♥️

18 - CACHORRO 

• 10 DE COPAS ♥️

19 - TORRE 

• 6 DE ESPADAS ♠️

20 - JARDIM 

• 8 DE ESPADAS ♠️

21- MONTANHA 

• 8 DE PAUS ♣ 

22 - CAMINHOS 

• RAINHA DE OUROS ♦ 

23 - RATO 

• 7 DE PAUS ♣ 

24 - CORAÇÃO 

• VALETE DE COPAS ♥  

25 - ANEL 

• ÁS DE PAUS ♣  

26 - LIVROS 

• 10 DE OUROS ♦  

27 - CARTA 

• 7 DE ESPADAS ♠  

28 - CIGANO 

• ÁS DE COPAS ♥  

29 - CIGANA 

• ÁS DE ESPADAS ♠  

30 - LIRIOS 

• REI DE ESPADAS ♥  

31- SOL 

• ÁS DE OUROS ♦  

32 - LUA 

• 8 DE COPAS ♥  

33 - CHAVE 

• 8 DE OUROS ♦  

34 - PEIXES 

• REI DE OUROS ♦ 

35 - ANCORA

• 9 DE ESPADAS ♥ 

36 - CRUZ 

• 6 DE PAUS ♣

E é por isso que podemos dizer que o baralho cigano criou um elo com os arcanos menores do tarot.


NA ASTROLOGIA E NA CABALÁ 

SIGNOS:

ÁRIES - O PAPA
TOURO - OS AMANTES 
GÊMEOS - O CARRO
CÂNCER - A JUSTIÇA 
LEÃO - O EREMITA 
VIRGEM - A RODA DA FORTUNA
LIBRA - O ENFORCADO
ESCORPIÃO - A TEMPERANÇA 
SAGITÁRIO - O DIABO
CAPRICÓRNIO - A TORRE
AQUÁRIO - A LUA
PEIXES - O SOL 


ASTROS:

SOL - A FORÇA 
LUA – 
O LOUCO

MERCÚRIO - 
O JULGAMENTO
VÊNUS - 
A ESTRELA
MARTE - 
O IMPERADOR
JÚPITER - 
A IMPERATRIZ
SATURNO – 
A PAPISA



OS ELEMENTOS:

ÁGUA - A MORTE

FOGO - O MUNDO

AR – O MAGO 


OS DOZE SIGNOS 

Elas estão relacionadas ao alfabeto hebraico, que é uma das escritas mais antigas ainda em uso. Cada letra do alfabeto hebraico tem um valor numérico e um significado simbólico, e esses significados foram associados aos doze signos do zodíaco ao longo do tempo.


ÁRIES

O papa - Hei - ה

Áries é O Papa no tarô. Lembrando da milenar autoridade da igreja sobre o poder do exército romano, em uma época em que o autoritarismo da igreja era severo. Esta carta representa autoridade severa.


No Tarot de Marselha, O Papa é representado por uma figura de um sacerdote sentado em um trono, com uma tiara tripla e segurando um cetro. Diante dele, dois discípulos ajoelhados recebem sua orientação. Essa imagem reforça a ideia de hierarquia, liderança espiritual e obediência.


TOURO

Os amantes - Vav - ו

Touro é Os Amantes no tarô. O afeto entre duas figuras femininas e uma figura masculina representa a busca do conforto e do prazer.


Na carta do Tarot de Marselha, vemos um jovem entre duas mulheres, enquanto um anjo sobre ele lança sua bênção. O jovem parece indeciso, refletindo escolhas a serem feitas. Isso ressoa com a necessidade taurina de segurança e prazer, enfatizando a harmonia e os vínculos emocionais.


GÊMEOS

O carro - Zain - ז

Gêmeos é O Carro no tarô. Como esta carta enfatiza deslocamento, faz sentido ligá-la a Gêmeos, signo do comércio, transporte e comunicação.


Na iconografia do Tarot de Marselha, O Carro mostra um guerreiro em uma carruagem puxada por dois cavalos de cores opostas, simbolizando a dualidade e o controle sobre direções opostas. Essa imagem reforça a adaptabilidade e inteligência geminiana, sempre em movimento.


CÂNCER

A justiça - Chet - ח

Câncer é A Justiça no tarô. A lei depende das tradições do lugar, deixando claro que essa carta representa respeito e conservadorismo.


No Tarot de Marselha, a figura da Justiça é representada por uma mulher sentada com uma espada em uma mão e uma balança na outra, indicando imparcialidade e equidade. Isso ressoa com Câncer, que protege suas raízes e busca equilíbrio dentro de seu lar e comunidade.


LEÃO

O eremita - Tet - ט

Leão é O Eremita no tarô. Na antiguidade, reis e líderes se retiravam para reflexão antes de tomar grandes decisões. Esta carta simboliza introspecção e experiência adquirida com o tempo.


O Eremita, no Tarot de Marselha, é retratado como um homem idoso segurando uma lanterna e um cajado, caminhando lentamente. Ele simboliza a busca pelo autoconhecimento e sabedoria, refletindo a dignidade e necessidade de maturidade leonina.


VIRGEM

A roda da fortuna - Iod - י

Virgem é A Roda da Fortuna no tarô. Nos tempos antigos, o trabalho duro garantia o sustento, mas o destino podia mudar repentinamente.


Na carta do Tarot de Marselha, a Roda gira enquanto três figuras sobem e descem, simbolizando os ciclos inconstantes da vida. Isso se alinha ao perfeccionismo virginiano, que tenta minimizar os impactos do acaso com planejamento e dedicação.

LIBRA

O enforcado - Lamed - ל

Libra é O Enforcado no tarô. Como Libra rege o equilíbrio e as decisões, essa carta reflete a necessidade de ver situações sob diferentes perspectivas.


No Tarot de Marselha, a figura está pendurada de cabeça para baixo, com uma expressão serena, sugerindo sacrifício e resignação. Isso remete ao senso de justiça libriano, que pondera antes de agir e está disposto a ceder em prol da harmonia.


ESCORPIÃO

A temperança - Nun - נ

Escorpião é A Temperança no tarô. Durante a Idade Média, alquimistas buscavam transformar metais em ouro, assim como Escorpião busca a transformação interna.


No Tarot de Marselha, A Temperança é representada por um anjo vertendo líquido de um jarro para outro, simbolizando equilíbrio e transmutação. Isso reflete a energia escorpiana de regeneração e autocontrole.


SAGITÁRIO

O diabo - Samech - ס

Sagitário é O Diabo no tarô. Os antigos exploradores e filósofos desafiavam dogmas, buscando liberdade e novos horizontes.


A figura do Diabo no Tarot de Marselha apresenta um ser demoníaco com asas, chifres e dois humanoides acorrentados. Essa imagem simboliza os desejos terrenos e a libertação das restrições, algo muito alinhado ao espírito sagitariano, que busca ir além das normas impostas.


CAPRICÓRNIO

A torre - Ain - ע

Capricórnio é A Torre no tarô. Grandes impérios desmoronavam quando suas bases não eram sólidas, reforçando a importância da disciplina e estrutura.


No Tarot de Marselha, a Torre está sendo destruída por um raio, com figuras caindo dela. Representa mudanças drásticas e desafios estruturais, algo que Capricórnio compreende bem em sua busca por estabilidade.


AQUÁRIO

A lua - Tzadei - צ

Aquário é A Lua no tarô. Visionários e astrônomos eram muitas vezes incompreendidos por suas ideias revolucionárias.


Na carta do Tarot de Marselha, A Lua mostra dois cães uivando para o satélite, com um lagostim emergindo da água, simbolizando mistério e intuição. Isso se relaciona ao pensamento aquariano, que desafia ilusões e busca o despertar.


PEIXES

O sol - Kuf - ק

Peixes é O Sol no tarô. O Sol era adorado como divindade, fonte de vida e iluminação.


No Tarot de Marselha, a carta do Sol mostra uma grande estrela brilhante sobre duas crianças que brincam juntas, simbolizando clareza, vitalidade e pureza espiritual. Assim como Peixes, essa carta representa a conexão com o divino e a transcendência.



AS SETE LETRAS DUPLAS 

Essa ordem de letras hebraicas no contexto da tradição hermética e alquímica é conhecida como as "Sete Letras Duplas" do alfabeto hebraico. Elas são chamadas de "letras duplas" devido ao fato de que cada uma delas pode ser pronunciada de duas maneiras distintas, dependendo do contexto e da vocalização. Essas letras possuem um significado especial dentro das práticas esotéricas e alquímicas, sendo associadas a aspectos fundamentais da criação, dos elementos, dos planetas e das esferas cósmicas.


Aqui estão os significados e a simbologia associada a cada uma delas, na ordem em que se encontram no diagrama:


1. Beth (ב) = A PAPISA: Representa o planeta Saturno, simbolizando a disciplina e os mistérios ocultos do conhecimento.


2. Gimel (ג) = A IMPERATRIZ: Associada ao planeta júpiter, representa a fertilidade, o respeito e a moral.


3. Daleth (ד) = O IMPERADOR: Relacionada ao planeta marte, simboliza a força, desafio e autoridade.


4. Kaph (כ) = A FORÇA: Ligada ao sol, representa a força vital, a autoestima e autodomínio.


5. Peh (פ) = A ESTRELA: Associada ao planeta vênus também chamada de estrela d'alva, representa a paz e a serenidade que conduz à boa visão sobre tudo e guiando para a melhoria e o prazer de viver.


6. Resh (ר) = O JULGAMENTO: Relacionada ao planeta mercúrio, representa o bom discernimento, diplomacia e a capacidade para lidar com o publico.


7. Tau (ת) = O LOUCO: Associada à lua e à esfera das emoções, representa a intuição, o caminho para o desconhecido e a liberdade para decidir sem a decisão alheia.


Essas letras hebraicas no centro do diagrama da cruz hermética formam um conjunto significativo de símbolos que representam os elementos primordiais, os planetas e as esferas de influência cósmica na tradição hermética e alquímica. Cada uma delas carrega consigo uma rica simbologia que reflete aspectos fundamentais do universo e da natureza humana dentro dessas tradições esotéricas.


AS TRÊS MÃES: א ש מ

Na tradição da Cabala, o elemento terra não está incluído na representação dos três elementos fundamentais do universo (fogo, água e ar) devido à natureza simbólica e espiritual da Cabala. A Cabala enfatiza a importância dos elementos espirituais e metafísicos sobre os elementos físicos. Os três elementos representados (fogo, água e ar) têm significados simbólicos mais alinhados com a natureza espiritual e energética do universo, conforme interpretado pela tradição cabalística. A ausência do elemento terra nessa representação reflete a ênfase na natureza espiritual e metafísica da Cabala.

O ARCANO XIII (A morte), a água está frequentemente associada à morte devido à sua natureza fluida e à ideia de transformação. A água é vista como um elemento que pode purificar, renovar e transformar, refletindo a crença na morte como uma transição para uma nova forma de existência.

O ARCANO XXI (O mundo), o fogo é frequentemente associado ao mundo devido à sua capacidade de iluminar e aquecer. O fogo é visto como um símbolo de vida, energia e vitalidade, representando a chama da existência que arde no mundo.

O ARCANO I (O mago) , o ar, ele é frequentemente associado ao mago devido à sua natureza intelectual e comunicativa. O ar representa a clareza mental, a comunicação, a criatividade e a capacidade de manifestar pensamentos em realidade. Essas qualidades estão intimamente ligadas à imagem do mago como um manipulador habilidoso das forças do universo.

Essas relações simbólicas refletem as interpretações profundas e multifacetadas dos elementos na tradição esotérica e mística.


A Mandala Astrológica

Podendo fazer um mapa astral secundário da pessoa sem os dados de nascimento mas com o tarot na mesa. Mas ja não é um trabalho astrológico. O suposto mapa astral se torna um gráfico tarológico com simbologia astrológica. Usa-se a tiragem chamada de mandala astrológica que ainda sem colocar nenhuma carta ja podem ser consideradas as casas astrológicas

 



 

A ordem das casas astrológicas é sempre no sentido anti-horário. Agora podemos embaralhar as cartas para tirar uma que irá nos mostrar o signo ascendente. Se a carta tirada for de um planeta vamos associar a carta ao signo que o planeta da carta for regente. Depois que sabemos o signo ascendente consequentemente ja sabemos os signos que estão nas outras casas astrológicas de acordo com a sequencia do zodíaco. Podemos então embaralhar todas as cartas pela segunda vez. Agora todas as cartas representam planetas e inclusive as cartas dos signos que representarão o planeta regente do signo da carta. Depois colocamos na sequencia das casas a partir da 1° casa. Quando terminarmos este processo teremos um mapa astral feito com as cartas do tarot 

 






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Código Ético do Tarô


O Tarô é uma ferramenta poderosa de autoconhecimento, orientação e reflexão. Para garantir uma prática responsável, ética e respeitosa, estabelecemos um Código Ético do Tarô, que assegura transparência, integridade e compromisso com quem busca essa sabedoria.

Nosso código aborda pontos essenciais como:
✅ Respeito ao livre-arbítrio do consulente
✅ Sigilo absoluto sobre as consultas
✅ Uso do Tarô para orientação, não como sentença definitiva
✅ Não substituição de aconselhamento profissional em áreas médicas, jurídicas ou financeiras
✅ Emprego da leitura com responsabilidade e sem indução ao medo

Acreditamos que o Tarô deve ser uma ponte para o crescimento pessoal, sempre conduzido com ética e consciência.






 

sábado, 23 de outubro de 2021

HORÓSCOPO DAS BRUXAS

 



As bruxas são figuras femininas ligadas a magia que fazem conexão com a natureza. Isso faz muito sentido por que se pararmos para pensar um pouco melhor sobre o assunto, veremos que a figura feminina está diretamente ligada com a origem da vida animal.

Talvez a frase que melhor define esta verdade seria uma que foi dita por Efu Nyaki:

"Metade do mundo são mulheres. A outra metade, os filhos delas."

Todo o tipo de animal nasceu de uma fêmea (sua mãe). Assim já temos motivos o suficiente para entendermos por que a figura feminina era tão consagrada da cultura celta.

Deixa eu te dizer uma coisa poderosa: a perseguição à bruxaria não foi apenas sobre o que parece à primeira vista. Não é só um lance de patriarcado querendo controlar mulheres, mas um caldo de crenças, medos e estratégias de poder que dominaram a Idade Média tardia e a Idade Moderna.

Sim, a maioria das vítimas era composta por mulheres, mas não se engane: homens também entraram nessa roda. A palavra-chave aqui é culpa. Quando a fome batia, quando a guerra destruía ou quando as epidemias assolavam, as pessoas procuravam alguém para culpar. E quem eram os escolhidos? Os "diferentes", aqueles que fugiam do padrão.

Entre os séculos XV e XVII, o caos reinava, e o medo foi usado como ferramenta de controle espiritual e político. Olha só o que aconteceu: a Igreja Católica e algumas igrejas protestantes colocaram a feitiçaria como o inimigo número 1. Era uma guerra declarada contra tudo que fugisse do "correto". E aí surge o famigerado "Malleus Maleficarum", em 1487. Esse manual, escrito pelos inquisidores da época, virou uma cartilha que transformava mulheres independentes em alvos fáceis. Mas quer saber? Esse livro não passava de um reflexo da ansiedade e dos preconceitos da sociedade. Não foi sobre verdade. Foi sobre manipulação.

Agora presta atenção: o controle patriarcal teve seu papel, é claro. Mas ele era só uma das muitas engrenagens. Olha os outros fatores que jogaram lenha nessa fogueira:


Mudanças sociais e econômicas: O fim do feudalismo trouxe uma bagunça geral. O capitalismo começou a mostrar as garras, e os pobres, principalmente as mulheres idosas e marginalizadas, viraram alvo. Era fácil culpá-las.

Crises religiosas: Reforma aqui, Contrarreforma ali, e pronto! Todo mundo surtado. O medo das práticas consideradas desviantes explodiu, e bruxaria virou sinônimo de traição espiritual.


Crenças populares:

Não precisa nem de religião, porque o povo já tinha um imaginário cheio de superstições e medos sobre magia. Isso só foi amplificado pelos líderes da época.

A força do controle: Qualquer mulher que ousasse ser independente ou quebrar as regras era vista como uma ameaça. E a melhor forma de calá-las? Transformá-las em "bruxas".

Agora vem cá: o que isso te ensina? O medo e a manipulação sempre andaram de mãos dadas ao longo da história. O controle de poucos sobre muitos depende de como você lida com o desconhecido. Não seja refém disso. Seja um agente de mudança, enxergue além da cortina de fumaça e use o conhecimento como sua arma mais poderosa!

Por muitos séculos as bruxas foram associadas a figuras horrendas que até hoje são popularizadas e comentadas até mesmo em fábulas influenciando a sociedade a aceitar uma ideia negativa que está muito longe da sua verdadeira origem que está na beleza da natureza.


Quando a cultura celta foi confrontada pela Santa Inquisição, a conexão profunda com a natureza foi vista como ameaça. Os druidas, sábios e visionários, dominavam o conhecimento das árvores e dos ciclos naturais. A astrologia celta das árvores nasceu dessa observação, conectando cada indivíduo a uma árvore sagrada que refletia sua essência. Infelizmente, a perseguição rotulou essas práticas como malignas, apagando séculos de sabedoria. Mas a verdade é clara: a força da natureza não pode ser contida! Hoje, essa astrologia ressurge para nos lembrar que somos parte do universo. Reconecte-se com suas raízes e domine sua essência, como uma árvore inabalável!

A Magia Celta Antiga, além de ser diretamente ligada a natureza, tinha uma figura feminina como deusa geradora da vida. Também davam muita importância para as fases da lua e sua influência na vida terrena. Para representar a lua e suas fases havia uma deusa que era chamada de deusa tríplice devido ao seu simbolismo que incorpora as três faces visíveis da lua: a lua crescente (a donzela), lua cheia (a mãe) e lua minguante (a anciã). E ainda podemos lembrar que a lua tem um ciclo de 28 dias assim como o ciclo menstrual da mulher. Como podemos ver, em qualquer época ou cultura sempre houve o interesse do ser humano no estudo do céu e nos diferentes ciclos da natureza. 

A astrologia celta, também conhecido por horóscopo da árvore ou horóscopo druida é um horóscopo antigo baseado em árvores.


A sua árvore no horóscopo celta!

 

Abeto

de 2 a 11 de janeiro – de 5 a 14 de julho

  Acer

de 11 a 20 de abril – de 14 a 23 de outubro

  Abedul

24 de junho

  Seringueira

de 4 a 13 de junho – de 2 a 11 de dezembro

  Castanheira

de 15 a 24 de maio – de 12 a 21 de novembro

  Coqueiro

de 9 a 18 de fevereiro – de 14 a 23 de agosto

  Cipreste

de 25 de janeiro a 03 de fevereiro – de 26 de julho a 4 de agosto

  Bambu

de 1 a 10 de abril – de 04 a 13 de outubro

  Haya

22 de dezembro

  Figueira

de 14 a 23 de junho – de 12 a 21 de dezembro

  Acácia

de 25 maio a 3 junho – de 22 novembro a 1 de dezembro

  Macieira

de 25 junho a 4 julho – de 23 dezembro a 1 janeiro

  Cajueiro

de 22 a 31 de março – de 24 setembro a 3 outubro

  Nogal

de 21 a 30 de abril – de 24 outubro a 2 novembro

  Quaresmeira

de 12 a 24 de janeiro – de 15 a 25 de julho

  Pinheiro

de 19 a 29 de fevereiro – de 24 de agosto a 2 de setembro

  Amoreira

de 4 a 8 de fevereiro – de 5 a 13 de agosto – de 01 a 14 de maio

  Quércia

21 de março

 Chorão

de 01 a 10 de março – de 3 a 12 de setembro

 Taxus

de 03 a 11 de novembro

  Eucalipto

de 11 a 20 de março – de 13 a 22 de setembro

  Oliveira

23 de setembro


A conexão entre os celtas e as árvores é autêntica, com registros históricos sobre a reverência dos druidas pelas árvores como símbolos de vida, sabedoria e espiritualidade. O horóscopo celta das árvores como o conhecemos hoje foi sistematizado no século 20, especialmente a partir do trabalho de autores neopagãos, como Robert Graves em The White Goddess (1948). Assim, enquanto as raízes da ideia vêm da cultura celta, a forma moderna não é um sistema astrológico celta original.



A Matrix, o Guerreiro e o Sinal Vermelho

Um paralelo astrológico entre o arquétipo de Marte e a rebelião contra o sistema invisível Na clássica cena do filme Matrix , Morfeu cond...