quarta-feira, 24 de maio de 2023
Astrologia horária (oracular)
sábado, 22 de abril de 2023
Código ético do astrólogo
quarta-feira, 12 de abril de 2023
A máquina do tempo
Por Sidnei Teixeira
A astrologia não se resume ao que os jornais e revistas populares chamam de “horóscopo”. Muito além das previsões genéricas para o signo solar, existe um universo simbólico e matemático que compõe o verdadeiro mapa astral: um retrato exato do céu no momento do nascimento.
- Áries — Iniciativa
- Touro — Estabilidade
- Gêmeos — Curiosidade
- Câncer — Proteção
- Leão — Expressão
- Virgem — Análise
- Libra — Harmonia
- Escorpião — Intensidade
- Sagitário — Expansão
- Capricórnio — Ambição
- Aquário — Inovação
- Peixes — Sensibilidade
- Áries — Impulso
- Touro — Possessividade
- Gêmeos — Autoanálise
- Câncer — Emotividade
- Leão — Bom humor
- Virgem — Teimosia
- Libra — Amorosidade
- Escorpião — Instinto
- Sagitário — Alegria
- Capricórnio — Racionalismo
- Aquário — Indiferença
- Peixes — Empatia
PLANISFÉRIO IMPRIMÍVEL
gire o disco combine a hora desejada com o dia e o mês.
Cada mês na CARTA CELESTE é mostrado
com 30 graus que representam os dias.
COMO OBSERVAR AS CONSTELAÇÕES:
No planisfério que fizemos temos as figuras que representam as constelações
e podemos comparar com as estrelas no céu noturno.
Algumas estrelas podemos ver a olho nu enquanto que outras não.
Com os pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste)
Podemos comparar melhor com o céu noturno
usando uma bússola (caso necessário) para sabermos o lado que fica o norte.
domingo, 27 de março de 2022
A ASTROLOGIA E O TAROT
UM POUCO DE HISTÓRIA:
As cartas de tarô foram associadas à prática de adivinhação e, como tal, foram alvo de suspeitas e perseguições durante a época da Santa Inquisição. A Inquisição foi um período sombrio da história em que a Igreja Católica procurava suprimir qualquer prática considerada herética, incluindo aquelas relacionadas a astrologia e a alquimia. O tarô, com suas imagens simbólicas e interpretações místicas, foi considerado uma ameaça à autoridade da Igreja e, portanto, sujeito a repressão.
Durante a Inquisição, os praticantes de qualquer forma de adivinhação ou magia eram frequentemente perseguidos, julgados e punidos pela Igreja. Isso criou um ambiente de medo e repressão em relação a práticas esotéricas, incluindo o uso das cartas de tarô para prever o futuro ou buscar orientação espiritual. A partir daí se tornou uma prática secreta.
A associação do tarô com a bruxaria e o ocultismo levou muitos baralhos de tarô a serem destruídos ou ocultados para evitar a perseguição da Inquisição e por isso muito material se perdeu no decorrer da história.
Muitos conhecimentos e práticas ligados ao tarô foram mantidos em segredo ou transmitidos apenas oralmente para evitar a atenção das autoridades eclesiásticas.
Apesar da pressão exercida pela Inquisição, o tarô sobreviveu como uma prática esotérica e continuou a ser utilizado por indivíduos interessados em explorar suas dimensões simbólicas e espirituais. Com o passar do tempo, o tarô ressurgiu como uma ferramenta de autoconhecimento, reflexão e orientação pessoal, evoluindo para além das restrições impostas pela Inquisição.
Hoje em dia, o tarô é amplamente reconhecido como uma forma legítima de exploração psicológica e espiritual, sendo utilizado por pessoas de diversas origens culturais e religiosas. A influência da Santa Inquisição sobre o tarô deixou marcas profundas em sua história, mas não foi capaz de extinguir sua relevância ou significado para aqueles que buscam compreensão interior e conexão com o sagrado.
Os arcanos maiores vieram primeiro e se desenvolveram a partir do século XV, enquanto os arcanos menores surgiram posteriormente, com o Tarô Cary-Yale (ou Tarô Visconti-Modrone), criado entre 1442 e 1447 por um pintor anônimo para Fillipo Maria Visconti, duque de Milão.
OS ARCANOS MAIORES:
Os arcanos maiores do tarô têm origens muito antigas e sua história exata é incerta, mas eles compõem um conjunto de 22 cartas que simbolizam mensagens positivas e negativas, representando aspectos significativos da vida e do destino.
Os arcanos maiores são os seguintes:
1, Aleph - א = O MAGO
2, Bet - ב = A PAPISA
3, Gimel - ג = A IMPERATRIZ
4, Dalet - ד = O IMPERADOR
5, He - ה = O PAPA
6, Vav - ו = OS AMANTES
7, Zayin - ז = O CARRO
8, Het - ח = A JUSTIÇA
9, Teth - ט = O EREMITA
10, Yod - י = A RODA DA FORTUNA
20, Kaph - כ = A FORÇA
30, Lamed - ל = O ENFORCADO
40, Mem - מ = A MORTE
50, Nun - נ = A TEMPERANÇA
60, Samekh - ס = O DIABO
70, Ayin - ע = A TORRE
80, Pe - פ = A ESTRELA
90, Tsadi - צ = A LUA
100, Qoph - ק = O SOL
200, Resh - ר = O JULGAMENTO
300, Shin - ש = O MUNDO
400, Tav - ת = O LOUCO
O BARALHO INGLÊS:
A origem do baralho inglês remonta ao século XIV na China, e foi introduzido na Europa pelos árabes. O baralho atual é uma evolução dessas primeiras versões.
Apesar de ter vindo depois, o baralho inglês, que é composto por 52 cartas divididas em quatro naipes, influenciou a evolução dos arcanos menores do tarô que consistem em 56 cartas ao introduzir elementos que se assemelhavam às cartas de jogar comuns, contribuindo para a padronização e popularização do tarô.
O BARALHO CIGANO:
O baralho cigano tem origens difíceis de precisar, mas há relatos de sua presença na Europa desde o século XV. E sua relação com os arcanos menores do tarot é bem sutil.
Foi no século XVIII que uma francesa chamada Marie-Anne Lenormand nascida em 23 de maio de 1772, mesmo não sendo de origem cigana, contribuiu para a difusão e popularização do baralho cigano, também conhecido como Petit Lenormand, através de suas práticas de cartomancia e associação de cada uma das cartas do baralho cigano com algumas das 52 cartas do baralho inglês como mostradas abaixo.
1 - CAVALEIRO
• 9 DE COPAS ♥️
2 - TREVO
• 6 DE OUROS ♦️
3 - NAVIO
• 10 DE ESPADAS ♠️
4 - CASA
• REI DE COPAS ♥️
5 - ÁRVORE
• 7 DE COPAS ♥️
6 - NÚVENS
• REI DE PAUS ♣️
7 - COBRA
• RAINHA DE PAUS ♣️
8 - CAIXÃO
• 9 DE OUROS ♦️
9 - BUQUE
• RAINHA DE ESPADAS ♠️
10 - FOICE
• VALETE DE OUROS ♦️
11- CHICOTE
• VALETE DE PAUS ♣️
12 - PÁSSAROS
• 7 DE OUROS ♦️
13 - CRIANÇA
• VALETE DE ESPADAS ♠️
14 - RAPOSA
• 9 DE PAUS ♣️
15 - URSO
• 10 DE PAUS ♣️
16 - ESTRELA
• 6 DE COPAS ♥️
17 - CEGONHA
• RAINHA DE COPAS ♥️
18 - CACHORRO
• 10 DE COPAS ♥️
19 - TORRE
• 6 DE ESPADAS ♠️
20 - JARDIM
• 8 DE ESPADAS ♠️
21- MONTANHA
• 8 DE PAUS ♣
22 - CAMINHOS
• RAINHA DE OUROS ♦
23 - RATO
• 7 DE PAUS ♣
24 - CORAÇÃO
• VALETE DE COPAS ♥
25 - ANEL
• ÁS DE PAUS ♣
26 - LIVROS
• 10 DE OUROS ♦
27 - CARTA
• 7 DE ESPADAS ♠
28 - CIGANO
• ÁS DE COPAS ♥
29 - CIGANA
• ÁS DE ESPADAS ♠
30 - LIRIOS
• REI DE ESPADAS ♥
31- SOL
• ÁS DE OUROS ♦
32 - LUA
• 8 DE COPAS ♥
33 - CHAVE
• 8 DE OUROS ♦
34 - PEIXES
• REI DE OUROS ♦
35 - ANCORA
• 9 DE ESPADAS ♥
36 - CRUZ
• 6 DE PAUS ♣
E é por isso que podemos dizer que o baralho cigano criou um elo com os arcanos menores do tarot.
NA ASTROLOGIA E NA CABALÁ
SIGNOS:
ÁRIES - O PAPA
TOURO - OS AMANTES
GÊMEOS - O CARRO
CÂNCER - A JUSTIÇA
LEÃO - O EREMITA
VIRGEM - A RODA DA FORTUNA
LIBRA - O ENFORCADO
ESCORPIÃO - A TEMPERANÇA
SAGITÁRIO - O DIABO
CAPRICÓRNIO - A TORRE
AQUÁRIO - A LUA
PEIXES - O SOL
ASTROS:
SOL - A FORÇA
LUA – O LOUCO
MERCÚRIO - O JULGAMENTO
VÊNUS - A ESTRELA
MARTE - O IMPERADOR
JÚPITER - A IMPERATRIZ
SATURNO – A PAPISA
ÁGUA - A MORTE
FOGO - O MUNDO
AR – O MAGO
OS DOZE SIGNOS
Elas estão relacionadas ao alfabeto hebraico, que é uma das escritas mais antigas ainda em uso. Cada letra do alfabeto hebraico tem um valor numérico e um significado simbólico, e esses significados foram associados aos doze signos do zodíaco ao longo do tempo.
ÁRIES.
O papa - Hei - ה
Áries é O Papa no tarô. Lembrando da milenar autoridade da igreja sobre o poder do exército romano, em uma época em que o autoritarismo da igreja era severo. Esta carta representa autoridade severa.
No Tarot de Marselha, O Papa é representado por uma figura de um sacerdote sentado em um trono, com uma tiara tripla e segurando um cetro. Diante dele, dois discípulos ajoelhados recebem sua orientação. Essa imagem reforça a ideia de hierarquia, liderança espiritual e obediência.
TOURO.
Os amantes - Vav - ו
Touro é Os Amantes no tarô. O afeto entre duas figuras femininas e uma figura masculina representa a busca do conforto e do prazer.
Na carta do Tarot de Marselha, vemos um jovem entre duas mulheres, enquanto um anjo sobre ele lança sua bênção. O jovem parece indeciso, refletindo escolhas a serem feitas. Isso ressoa com a necessidade taurina de segurança e prazer, enfatizando a harmonia e os vínculos emocionais.
GÊMEOS.
O carro - Zain - ז
Gêmeos é O Carro no tarô. Como esta carta enfatiza deslocamento, faz sentido ligá-la a Gêmeos, signo do comércio, transporte e comunicação.
Na iconografia do Tarot de Marselha, O Carro mostra um guerreiro em uma carruagem puxada por dois cavalos de cores opostas, simbolizando a dualidade e o controle sobre direções opostas. Essa imagem reforça a adaptabilidade e inteligência geminiana, sempre em movimento.
CÂNCER.
A justiça - Chet - ח
Câncer é A Justiça no tarô. A lei depende das tradições do lugar, deixando claro que essa carta representa respeito e conservadorismo.
No Tarot de Marselha, a figura da Justiça é representada por uma mulher sentada com uma espada em uma mão e uma balança na outra, indicando imparcialidade e equidade. Isso ressoa com Câncer, que protege suas raízes e busca equilíbrio dentro de seu lar e comunidade.
LEÃO.
O eremita - Tet - ט
Leão é O Eremita no tarô. Na antiguidade, reis e líderes se retiravam para reflexão antes de tomar grandes decisões. Esta carta simboliza introspecção e experiência adquirida com o tempo.
O Eremita, no Tarot de Marselha, é retratado como um homem idoso segurando uma lanterna e um cajado, caminhando lentamente. Ele simboliza a busca pelo autoconhecimento e sabedoria, refletindo a dignidade e necessidade de maturidade leonina.
VIRGEM.
A roda da fortuna - Iod - י
Virgem é A Roda da Fortuna no tarô. Nos tempos antigos, o trabalho duro garantia o sustento, mas o destino podia mudar repentinamente.
Na carta do Tarot de Marselha, a Roda gira enquanto três figuras sobem e descem, simbolizando os ciclos inconstantes da vida. Isso se alinha ao perfeccionismo virginiano, que tenta minimizar os impactos do acaso com planejamento e dedicação.
LIBRA.
O enforcado - Lamed - ל
Libra é O Enforcado no tarô. Como Libra rege o equilíbrio e as decisões, essa carta reflete a necessidade de ver situações sob diferentes perspectivas.
No Tarot de Marselha, a figura está pendurada de cabeça para baixo, com uma expressão serena, sugerindo sacrifício e resignação. Isso remete ao senso de justiça libriano, que pondera antes de agir e está disposto a ceder em prol da harmonia.
ESCORPIÃO.
A temperança - Nun - נ
Escorpião é A Temperança no tarô. Durante a Idade Média, alquimistas buscavam transformar metais em ouro, assim como Escorpião busca a transformação interna.
No Tarot de Marselha, A Temperança é representada por um anjo vertendo líquido de um jarro para outro, simbolizando equilíbrio e transmutação. Isso reflete a energia escorpiana de regeneração e autocontrole.
SAGITÁRIO.
O diabo - Samech - ס
Sagitário é O Diabo no tarô. Os antigos exploradores e filósofos desafiavam dogmas, buscando liberdade e novos horizontes.
A figura do Diabo no Tarot de Marselha apresenta um ser demoníaco com asas, chifres e dois humanoides acorrentados. Essa imagem simboliza os desejos terrenos e a libertação das restrições, algo muito alinhado ao espírito sagitariano, que busca ir além das normas impostas.
CAPRICÓRNIO.
A torre - Ain - ע
Capricórnio é A Torre no tarô. Grandes impérios desmoronavam quando suas bases não eram sólidas, reforçando a importância da disciplina e estrutura.
No Tarot de Marselha, a Torre está sendo destruída por um raio, com figuras caindo dela. Representa mudanças drásticas e desafios estruturais, algo que Capricórnio compreende bem em sua busca por estabilidade.
AQUÁRIO.
A lua - Tzadei - צ
Aquário é A Lua no tarô. Visionários e astrônomos eram muitas vezes incompreendidos por suas ideias revolucionárias.
Na carta do Tarot de Marselha, A Lua mostra dois cães uivando para o satélite, com um lagostim emergindo da água, simbolizando mistério e intuição. Isso se relaciona ao pensamento aquariano, que desafia ilusões e busca o despertar.
PEIXES.
O sol - Kuf - ק
Peixes é O Sol no tarô. O Sol era adorado como divindade, fonte de vida e iluminação.
No Tarot de Marselha, a carta do Sol mostra uma grande estrela brilhante sobre duas crianças que brincam juntas, simbolizando clareza, vitalidade e pureza espiritual. Assim como Peixes, essa carta representa a conexão com o divino e a transcendência.
AS SETE LETRAS DUPLAS
Essa ordem de letras hebraicas no contexto da tradição hermética e alquímica é conhecida como as "Sete Letras Duplas" do alfabeto hebraico. Elas são chamadas de "letras duplas" devido ao fato de que cada uma delas pode ser pronunciada de duas maneiras distintas, dependendo do contexto e da vocalização. Essas letras possuem um significado especial dentro das práticas esotéricas e alquímicas, sendo associadas a aspectos fundamentais da criação, dos elementos, dos planetas e das esferas cósmicas.
Aqui estão os significados e a simbologia associada a cada uma delas, na ordem em que se encontram no diagrama:
1. Beth (ב) = A PAPISA: Representa o planeta Saturno, simbolizando a disciplina e os mistérios ocultos do conhecimento.
2. Gimel (ג) = A IMPERATRIZ: Associada ao planeta júpiter, representa a fertilidade, o respeito e a moral.
3. Daleth (ד) = O IMPERADOR: Relacionada ao planeta marte, simboliza a força, desafio e autoridade.
4. Kaph (כ) = A FORÇA: Ligada ao sol, representa a força vital, a autoestima e autodomínio.
5. Peh (פ) = A ESTRELA: Associada ao planeta vênus também chamada de estrela d'alva, representa a paz e a serenidade que conduz à boa visão sobre tudo e guiando para a melhoria e o prazer de viver.
6. Resh (ר) = O JULGAMENTO: Relacionada ao planeta mercúrio, representa o bom discernimento, diplomacia e a capacidade para lidar com o publico.
7. Tau (ת) = O LOUCO: Associada à lua e à esfera das emoções, representa a intuição, o caminho para o desconhecido e a liberdade para decidir sem a decisão alheia.
Essas letras hebraicas no centro do diagrama da cruz hermética formam um conjunto significativo de símbolos que representam os elementos primordiais, os planetas e as esferas de influência cósmica na tradição hermética e alquímica. Cada uma delas carrega consigo uma rica simbologia que reflete aspectos fundamentais do universo e da natureza humana dentro dessas tradições esotéricas.
A Mandala Astrológica
Podendo fazer um mapa astral secundário da pessoa sem os dados de nascimento mas com o tarot na mesa. Mas ja não é um trabalho astrológico. O suposto mapa astral se torna um gráfico tarológico com simbologia astrológica. Usa-se a tiragem chamada de mandala astrológica que ainda sem colocar nenhuma carta ja podem ser consideradas as casas astrológicas.
A ordem das casas astrológicas é sempre no sentido anti-horário. Agora podemos embaralhar as cartas para tirar uma que irá nos mostrar o signo ascendente. Se a carta tirada for de um planeta vamos associar a carta ao signo que o planeta da carta for regente. Depois que sabemos o signo ascendente consequentemente ja sabemos os signos que estão nas outras casas astrológicas de acordo com a sequencia do zodíaco. Podemos então embaralhar todas as cartas pela segunda vez. Agora todas as cartas representam planetas e inclusive as cartas dos signos que representarão o planeta regente do signo da carta. Depois colocamos na sequencia das casas a partir da 1° casa. Quando terminarmos este processo teremos um mapa astral feito com as cartas do tarot
sábado, 23 de outubro de 2021
HORÓSCOPO DAS BRUXAS
As bruxas são figuras femininas ligadas a magia que fazem conexão com a natureza. Isso faz muito sentido por que se pararmos para pensar um pouco melhor sobre o assunto, veremos que a figura feminina está diretamente ligada com a origem da vida animal.
Talvez a frase que melhor define esta verdade seria uma que foi dita por Efu Nyaki:
"Metade do mundo são mulheres. A outra metade, os filhos delas."
Todo o tipo de animal nasceu de uma fêmea (sua mãe). Assim já temos motivos o suficiente para entendermos por que a figura feminina era tão consagrada da cultura celta.
Deixa eu te dizer uma coisa poderosa: a perseguição à bruxaria não foi apenas sobre o que parece à primeira vista. Não é só um lance de patriarcado querendo controlar mulheres, mas um caldo de crenças, medos e estratégias de poder que dominaram a Idade Média tardia e a Idade Moderna.
Sim, a maioria das vítimas era composta por mulheres, mas não se engane: homens também entraram nessa roda. A palavra-chave aqui é culpa. Quando a fome batia, quando a guerra destruía ou quando as epidemias assolavam, as pessoas procuravam alguém para culpar. E quem eram os escolhidos? Os "diferentes", aqueles que fugiam do padrão.
Entre os séculos XV e XVII, o caos reinava, e o medo foi usado como ferramenta de controle espiritual e político. Olha só o que aconteceu: a Igreja Católica e algumas igrejas protestantes colocaram a feitiçaria como o inimigo número 1. Era uma guerra declarada contra tudo que fugisse do "correto". E aí surge o famigerado "Malleus Maleficarum", em 1487. Esse manual, escrito pelos inquisidores da época, virou uma cartilha que transformava mulheres independentes em alvos fáceis. Mas quer saber? Esse livro não passava de um reflexo da ansiedade e dos preconceitos da sociedade. Não foi sobre verdade. Foi sobre manipulação.
Agora presta atenção: o controle patriarcal teve seu papel, é claro. Mas ele era só uma das muitas engrenagens. Olha os outros fatores que jogaram lenha nessa fogueira:
Mudanças sociais e econômicas: O fim do feudalismo trouxe uma bagunça geral. O capitalismo começou a mostrar as garras, e os pobres, principalmente as mulheres idosas e marginalizadas, viraram alvo. Era fácil culpá-las.
Crises religiosas: Reforma aqui, Contrarreforma ali, e pronto! Todo mundo surtado. O medo das práticas consideradas desviantes explodiu, e bruxaria virou sinônimo de traição espiritual.
Crenças populares:
Não precisa nem de religião, porque o povo já tinha um imaginário cheio de superstições e medos sobre magia. Isso só foi amplificado pelos líderes da época.
A força do controle: Qualquer mulher que ousasse ser independente ou quebrar as regras era vista como uma ameaça. E a melhor forma de calá-las? Transformá-las em "bruxas".
Agora vem cá: o que isso te ensina? O medo e a manipulação sempre andaram de mãos dadas ao longo da história. O controle de poucos sobre muitos depende de como você lida com o desconhecido. Não seja refém disso. Seja um agente de mudança, enxergue além da cortina de fumaça e use o conhecimento como sua arma mais poderosa!
Por muitos séculos as bruxas foram associadas a figuras horrendas que até hoje são popularizadas e comentadas até mesmo em fábulas influenciando a sociedade a aceitar uma ideia negativa que está muito longe da sua verdadeira origem que está na beleza da natureza.
Quando a cultura celta foi confrontada pela Santa Inquisição, a conexão profunda com a natureza foi vista como ameaça. Os druidas, sábios e visionários, dominavam o conhecimento das árvores e dos ciclos naturais. A astrologia celta das árvores nasceu dessa observação, conectando cada indivíduo a uma árvore sagrada que refletia sua essência. Infelizmente, a perseguição rotulou essas práticas como malignas, apagando séculos de sabedoria. Mas a verdade é clara: a força da natureza não pode ser contida! Hoje, essa astrologia ressurge para nos lembrar que somos parte do universo. Reconecte-se com suas raízes e domine sua essência, como uma árvore inabalável!
A Magia Celta Antiga, além de ser diretamente ligada a natureza, tinha uma figura feminina como deusa geradora da vida. Também davam muita importância para as fases da lua e sua influência na vida terrena. Para representar a lua e suas fases havia uma deusa que era chamada de deusa tríplice devido ao seu simbolismo que incorpora as três faces visíveis da lua: a lua crescente (a donzela), lua cheia (a mãe) e lua minguante (a anciã). E ainda podemos lembrar que a lua tem um ciclo de 28 dias assim como o ciclo menstrual da mulher. Como podemos ver, em qualquer época ou cultura sempre houve o interesse do ser humano no estudo do céu e nos diferentes ciclos da natureza.
A astrologia celta, também conhecido por horóscopo da árvore ou horóscopo druida é um horóscopo antigo baseado em árvores.
A sua árvore no horóscopo celta!
• Abeto
de 2 a 11 de janeiro – de 5 a 14 de julho
• Acer
de 11 a 20 de abril – de 14 a 23 de outubro
• Abedul
24 de junho
• Seringueira
de 4 a 13 de junho – de 2 a 11 de dezembro
• Castanheira
de 15 a 24 de maio – de 12 a 21 de novembro
• Coqueiro
de 9 a 18 de fevereiro – de 14 a 23 de agosto
• Cipreste
de 25 de janeiro a 03 de fevereiro – de 26 de julho a 4 de agosto
• Bambu
de 1 a 10 de abril – de 04 a 13 de outubro
• Haya
22 de dezembro
• Figueira
de 14 a 23 de junho – de 12 a 21 de dezembro
• Acácia
de 25 maio a 3 junho – de 22 novembro a 1 de dezembro
• Macieira
de 25 junho a 4 julho – de 23 dezembro a 1 janeiro
• Cajueiro
de 22 a 31 de março – de 24 setembro a 3 outubro
• Nogal
de 21 a 30 de abril – de 24 outubro a 2 novembro
• Quaresmeira
de 12 a 24 de janeiro – de 15 a 25 de julho
• Pinheiro
de 19 a 29 de fevereiro – de 24 de agosto a 2 de setembro
• Amoreira
de 4 a 8 de fevereiro – de 5 a 13 de agosto – de 01 a 14 de maio
• Quércia
21 de março
• Chorão
de 01 a 10 de março – de 3 a 12 de setembro
• Taxus
de 03 a 11 de novembro
• Eucalipto
de 11 a 20 de março – de 13 a 22 de setembro
• Oliveira
23 de setembro
A conexão entre os celtas e as árvores é autêntica, com registros históricos sobre a reverência dos druidas pelas árvores como símbolos de vida, sabedoria e espiritualidade. O horóscopo celta das árvores como o conhecemos hoje foi sistematizado no século 20, especialmente a partir do trabalho de autores neopagãos, como Robert Graves em The White Goddess (1948). Assim, enquanto as raízes da ideia vêm da cultura celta, a forma moderna não é um sistema astrológico celta original.
A Matrix, o Guerreiro e o Sinal Vermelho
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