quinta-feira, 12 de outubro de 2023
William Lilly
quarta-feira, 16 de agosto de 2023
OS SIGNOS E A PEDRA DA GRATIDÃO:
domingo, 13 de agosto de 2023
Os signos e o TDAH
sexta-feira, 21 de julho de 2023
MEDITAÇÃO PLANETÁRIA FOCADA
Os Espíritos Olímpicos têm raízes na tradição da magia astrológica e na alquimia medieval, especialmente nas práticas esotéricas ligadas à Cabala, ao ocultismo e ao hermetismo. Eles são conhecidos como entidades espirituais associadas aos sete planetas clássicos do sistema solar, os quais eram considerados influentes na vida humana, conforme a astrologia tradicional.
Origem dos Espíritos Olímpicos
A origem dos Espíritos Olímpicos remonta aos textos herméticos e alquímicos da Idade Média e ao movimento de magia planetária, onde se acreditava que cada planeta governava uma esfera espiritual e material distinta. Estes espíritos são mencionados em grimórios e textos como o "Picatrix", um famoso manual de magia medieval, que detalha suas influências sobre o destino humano e suas capacidades para auxiliar em rituais mágicos e astrológicos.
Riscos de Trabalhar com os Espíritos Olímpicos
Como todo trabalho com entidades espirituais, trabalhar com os Espíritos Olímpicos pode trazer riscos, principalmente quando as intenções não são claras ou quando o praticante não possui o preparo adequado. Esses riscos incluem:
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Descontrole emocional e mental: Muitos dos espíritos olímpicos estão ligados a energias poderosas, como a guerra (Phaleg) e o poder da sabedoria e da transformação (Aratron). Isso pode afetar a psique de maneira inesperada, gerando desequilíbrios emocionais e até psíquicos.
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Manipulação energética negativa: Os rituais de invocação sem a devida proteção podem abrir portas para energias negativas ou entidades espirituais indesejadas. A falta de concentração ou o uso indevido dessas energias pode resultar em experiências desconfortáveis ou perigosas.
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Interferência no livre-arbítrio: Quando invocados com intenções errôneas, os Espíritos Olímpicos podem interferir nos planos de vida do praticante, gerando resultados inesperados ou contrários à evolução espiritual desejada.
Forma mais Segura de Usá-los
Para trabalhar com os Espíritos Olímpicos de maneira segura, é fundamental adotar algumas práticas e precauções:
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Preparação adequada: O praticante deve estar bem preparado, tanto espiritualmente quanto mentalmente, para lidar com as energias que invoca. Isso pode envolver meditação, purificação energética e o estudo aprofundado dos espíritos e planetas associados.
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Proteção energética: Antes de qualquer ritual, é importante estabelecer um campo de proteção, como o uso de círculos mágicos ou outras formas de proteção energética, para evitar que energias indesejadas entrem na experiência.
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Intenção clara e pura: As intenções do praticante devem ser bem definidas e sinceras. Invocar os Espíritos Olímpicos para fins egoístas ou de manipulação pode resultar em energias indesejadas e desequilibradas.
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Respeito pelas energias espirituais: Como as energias dos Espíritos Olímpicos são poderosas, o respeito por elas e pelos seus processos naturais é fundamental. Isso envolve agir com humildade e responsabilidade em relação ao que se está buscando.
Relação dos Espíritos Olímpicos com Elementos e Rituais
Os Espíritos Olímpicos estão intimamente conectados com os elementos clássicos (Terra, Ar, Fogo e Água), e cada um tem um papel específico dentro dos rituais mágicos que envolvem esses elementos:
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Aratron (Saturno) - Associado à Terra: Este espírito está ligado à manifestação física e ao tempo, sendo muitas vezes invocado para rituais de transformação lenta e profunda. Saturno, como regente da Terra, está relacionado à estrutura, ao crescimento e à morte.
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Bethor (Júpiter) - Associado ao Ar: Bethor governa a expansão, a sorte e o crescimento, simbolizando a liberdade mental e espiritual. Júpiter, como regente do Ar, traz sabedoria e ampliação de horizontes.
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Phaleg (Marte) - Associado ao Fogo: Phaleg é o espírito da guerra, coragem e força física. Marte rege o Fogo e está relacionado à ação, à transformação e à força volátil.
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Och (Sol) - Associado ao Fogo: Och é o espírito da iluminação e da autoconfiança, com o Sol representando a vitalidade e a criatividade. Ele é evocado para melhorar a autoestima e trazer clareza de propósito.
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Hagith (Vênus) - Associada à Água: Hagith governa o amor, a beleza e a sensibilidade. Vênus, sendo regente da Água, é conectada ao fluxo emocional e à harmonia estética e sensual.
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Phul (Lua) - Associada à Água: Phul é o espírito da intuição, das emoções e dos sonhos. A Lua, regente da Água, simboliza a receptividade e a sabedoria interna, frequentemente invocada para rituais de cura emocional.
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Ophiel (Mercúrio) - Associado ao Ar: Ophiel governa a comunicação, a inteligência e a aprendizagem, com Mercúrio representando o movimento mental e a capacidade de adaptação, frequentemente usado para melhorar habilidades cognitivas e a comunicação.
Cada um desses espíritos também está vinculado a rituais específicos que podem ser usados para invocar suas energias de acordo com as necessidades do praticante, seja para prosperidade, proteção, cura, sabedoria ou transformação.
TECNICA DE VISUALIZAÇÃO
Criar uma proteção mental sem o uso de rituais no mundo físico pode ser feito de forma poderosa através de técnicas internas e psicológicas. Essas práticas dependem da força de sua intenção, concentração e consciência. Aqui estão algumas formas de criar proteção mental de forma eficaz:
1. Construção de um Campo Energético Protetor
Uma maneira simples e eficaz de criar uma proteção mental é visualizar um campo energético ao seu redor. Isso pode ser feito de forma meditativa, sem necessidade de objetos ou rituais físicos.
Como fazer:
- Sente-se ou deite-se em um lugar tranquilo e feche os olhos.
- Respire profundamente, concentrando-se no momento presente.
- Visualize uma esfera de luz brilhante ao seu redor. Essa esfera pode ser da cor que você achar mais reconfortante, como branco, dourado, azul ou violeta.
- Imagine essa esfera se expandindo e se tornando impenetrável. Sinta que ela está se fortalecendo à medida que você se concentra nela.
- Reforce sua intenção de que essa esfera de luz é uma barreira protetora contra influências externas negativas ou indesejadas.
- Mantenha a visualização por alguns minutos até sentir que está suficientemente protegido.
2. Afirmações Positivas e Reforço Mental
Afirmações são frases que você repete para reprogramar sua mente e proteger-se de influências negativas. Através do uso constante de afirmações, você fortalece a confiança em sua própria energia e em sua capacidade de se proteger.
Exemplos de afirmações protetoras:
- "Eu estou em paz e seguro em minha mente e espírito."
- "Nada de negativo pode me atingir, eu sou inabalável."
- "Minha energia está forte e protegida de todas as influências externas."
Repita essas afirmações várias vezes ao longo do dia, especialmente quando sentir que está sendo afetado por emoções ou pensamentos negativos.
3. Técnicas de Respiração Profunda
A respiração profunda é uma prática que pode ajudá-lo a manter sua mente calma e protegida, afastando a ansiedade ou influências externas. Além disso, ela ajuda a restaurar sua energia e foco.
Como fazer:
- Sente-se confortavelmente e feche os olhos.
- Respire profundamente pelo nariz, contando até 4. Segure a respiração por 4 segundos.
- Expire lentamente pela boca, contando até 4 novamente.
- Repita esse ciclo por alguns minutos, focando apenas na sua respiração e no seu corpo.
- Imagine que com cada respiração, você está fortalecendo sua proteção interna e afastando qualquer negatividade.
4. Prática de Mindfulness (Atenção Plena)
A prática de mindfulness pode ajudar a proteger sua mente ao manter seu foco no momento presente, afastando distrações externas e emoções desnecessárias.
Como fazer:
- Encontre um lugar tranquilo e feche os olhos.
- Concentre-se nas sensações do seu corpo, nos sons ao seu redor ou no seu próprio fluxo respiratório.
- Sempre que perceber que sua mente está se dispersando para pensamentos negativos ou ansiedades, gentilmente traga sua atenção de volta para o presente.
- Isso ajuda a manter sua mente centrada e protegida de influências externas.
5. Fortalecimento da Autoestima e Confiança Pessoal
A proteção mental começa com a confiança em si mesmo. Quanto mais você acredita em sua capacidade de se manter em equilíbrio e não ser afetado pelas energias externas, mais forte será sua proteção mental.
Como fazer:
- Pratique o autoelogio e a valorização de suas qualidades.
- Reconheça suas forças e conquistas, por menores que pareçam.
- Visualize-se como uma pessoa inabalável, com confiança e equilíbrio.
- Ao criar uma mentalidade forte e autossuficiente, você se torna menos suscetível a influências externas.
6. Desapego Consciente
Parte da proteção mental é saber quando se distanciar de situações, pessoas ou pensamentos que podem afetá-lo negativamente. O desapego não significa desinteresse, mas sim a capacidade de não permitir que algo ou alguém controle suas emoções ou sua energia.
Como fazer:
- Quando se sentir vulnerável a influências externas, pratique o desapego emocional. Isso pode ser feito conscientemente, dizendo a si mesmo: "Eu escolho não me envolver com isso. Eu sou maior do que essa situação."
- Você pode criar uma "barreira invisível" imaginando que você é uma pessoa imune a qualquer energia negativa que não deseje absorver.
7. Desenvolvimento de Resiliência Mental
A resiliência mental pode ser cultivada através de práticas diárias que aumentam sua capacidade de lidar com estresse, adversidades e desafios sem ser impactado negativamente. Isso envolve aceitar as situações como são e manter a calma diante da adversidade.
Como fazer:
- Pratique autocompaixão e evite a autocrítica excessiva.
- Enfrente os desafios com uma atitude de aprendizado, sem permitir que eles abalem sua paz mental.
- A meditação de mindfulness também pode ajudar a aumentar sua capacidade de resiliência, permitindo que você veja os desafios sem se envolver emocionalmente com eles.
Essas práticas podem ser feitas de forma contínua e integrada ao seu cotidiano, sem a necessidade de ferramentas externas, criando uma forte proteção mental baseada em sua própria energia e intenção.
13º signo chamado Serpentário (Ophiuchus)
Muita gente já ouviu falar sobre um 13º signo chamado Serpentário (Ophiuchus). Mas tem vezes que a mídia anuncia com se fosse novidade fazendo algumas pessoas acharem que seu signo possa ter mudado da noite para o dia. Mas o fato é que este 13º signo sempre existiu. E por causa disso existiu um outro conjunto de datas para os signos que nada tem a haver com a astrologia tropical. As constelações não mudam os seus lugares no cinturão zodiacal. A passagem dos signos através dos meses acontece devido a rotação e translação do planeta terra. O que acontece, realmente, é que a Terra faz um movimento semelhante ao de um pião, onde sua inclinação é de, mais ou menos, 23 graus.
Na astrologia tropical os 12 signos são divisões feitas no céu. Mas o cinturão de constelações são outra coisa.
Ou seja, o zodíaco tropical é relacionado com as estações do ano a partir da perspectiva da terra, que é uma volta horizontal de 360° pela esfera celeste que se divide em 12 partes de 30°.
Cada 30° corresponde a um signo do zodíaco e cada signo representa um aspecto da natureza humana que combinando e descombinando temos uma interpretação detalhada que também é acompanhada pela posições planetárias.
Esta maneira de estudar a astrologia será sempre assim. Por que a inclinação do eixo da terra se repete a cada ciclo anual e a cada ano bissexto também. Acrescentar ou tirar um signo não faz sentido. É claro que novas constelações ainda podem ser descobertas, mas isso sempre acontecerá fora do zodíaco da astrologia tropical.
Passam-se alguns anos e logo ressurge a polêmica de terem descoberto um 13° signo (Ofiuco – 30/11 à 17/12). Ofiuco (OPHIUCHUS) sempre existiu! A diferença de datas causada pelo 13° signo é um trabalho da astronomia.
ZODÍACO INCLUINDO OPHIUCHUS
(segundo a NASA)
ÁRIES = 19 abril – 13 maio
TOURO = 14 maio – 19 junho
GÊMEOS = 20 junho – 20 julho
CÂNCER = 21 julho – 9 agosto
LEÃO = 10 agosto – 15 setembro
VIRGEM = 16 setembro – 30 outubro
LIBRA = 31 outubro – 22 novembro
ESCORPIÃO = 23 novembro – 29 novembro
OPHIUCHUS = 30 novembro – 17 dezembro
SAGITÁRIO = 18 dezembro – 18 janeiro
CAPRICÓRNIO = 19 janeiro – 15 fevereiro
AQUÁRIO = 16 fevereiro – 11 março
PEIXES = 12 março – 18 abril
Não quer dizer que a NASA está errada em refazer um cálculo para reorganizar a maneira de ver o céu. Mas nem por isso a astrologia, que tem milênios em acúmulo de conhecimentos em cálculos, deixa de ser correta. A constelação Ophiuchus sempre foi conhecida desde a antiguidade pelos babilônicos, mas fica muito longe da eclíptica que está o cinturão zodiacal.
O SEU ASCENDENTE
O ascendente, também conhecido como "signo ascendente" ou "ascendente solar", representa o signo do zodíaco que estava surgindo no horizonte oriental no momento do nascimento de uma pessoa. Ele desempenha um papel crucial na interpretação do mapa astral, pois influencia a forma como uma pessoa se apresenta ao mundo, sua personalidade externa, sua aparência física e a primeira impressão que ela causa nos outros.
Pode-se começar a leitura do mapa astral pelo ascendente, o sol e a lua. Isso por que são as características que se destacam no indivíduo. O ascendente indica a nossa aparência física e como as pessoas estão nos vendo.
Já que o ascendente mostra como as pessoas estão nos vendo seria coerente não nos dedicarmos demasiadamente em se identificar com o signo ascendente por que assim podemos perder a nossa verdadeira identidade que é representada pelo signo solar. Por isso agir muito de acordo com o signo ascendente pode nos deixar com uma certa impressão de imaturidade. Se preocupar muito com ascendente para querer se expressar nos deixaria muito preocupados com a aparência. No ponto de vista prático podemos usar o conhecimento do nosso ascendente para escolher uma boa vestimenta. Expressão de personalidade pode ficar para o signo solar.
OS SISTEMAS DE CASAS:
Os títulos tradicionais das doze casas astrológicas têm suas origens na astrologia helenística, que surgiu no mundo greco-romano por volta do final do período helenístico, aproximadamente no século II a.C. até o século II d.C. A astrologia helenística combina influências da astrologia babilônica, egípcia e grega e foi desenvolvida por astrólogos gregos e romanos que viveram durante esse período.
O que é preciso para se saber o ascendente:
- Devemos saber a cidade em que nasceu.
- Depois a hora, dia, mês e ano de nascimento.
Primeiro vá até o seu signo solar e depois procure a sua hora de nascimento para saber o seu signo ascendente.
Se você nasceu em uma hora de verão precisa subtrair uma hora.
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