segunda-feira, 30 de setembro de 2024

BEM COMO NA ESCOLA ANTIGA



Antigamente, antes da era dos computadores e softwares, a astrologia era praticada de maneira totalmente manual. Os astrólogos da escola antiga realizavam cálculos complexos à mão, utilizando ferramentas como tabelas de efemérides, régua, compasso e tábua de casas. Hoje, a maioria dos astrólogos confia em softwares, que fazem o trabalho em segundos. No entanto, se quisermos realmente compreender a essência do sistema astrológico, é fundamental explorar os métodos tradicionais e entender os cálculos que formam a base de um mapa astral.


A astrologia clássica é, em seu coração, uma ciência da mecânica celeste, e conhecer os processos matemáticos por trás do mapa astral nos proporciona uma visão muito mais profunda e rica de como o cosmos interage com nossas vidas. Quando você entende os cálculos – desde a correção do fuso horário até a divisão das casas astrológicas – percebe como cada detalhe está interligado à ordem do universo.


Nesta introdução, você aprenderá como calcular manualmente um mapa astral, como os astrólogos faziam há séculos. Vamos revisitar a arte de traçar o céu sem o auxílio de tecnologias modernas, mergulhando nos fundamentos da astrologia antiga. Ao fazer isso, você não só desenvolverá uma compreensão mais profunda dos ciclos celestes, mas também terá uma conexão mais íntima com a prática astrológica, apreciando o cuidado e a precisão que eram necessários na antiguidade.


Prepare seus instrumentos – papel, lápis, régua, compasso e tábua de casas – e vamos juntos aprender, passo a passo, a arte de calcular um mapa astral como os grandes mestres do passado faziam.


Para entender de forma mais clara o cálculo do fuso horário em astrologia e como ele afeta um mapa astral, vamos melhorar a explicação passo a passo e incluir os dados de Nostradamus de maneira mais didática.


Fuso Horário e Longitude


A Terra gira 360° em 24 horas, então a cada 15° de longitude (para leste ou oeste do Meridiano de Greenwich), corresponde a uma hora de diferença em relação ao horário de Greenwich (GMT).


Leste do Meridiano de Greenwich (GMT): Adiciona uma hora para cada 15°.


Oeste do Meridiano de Greenwich (GMT): Subtrai uma hora para cada 15°.


Horário de Verão (DST)


Alguns países ajustam seus relógios durante o verão para aproveitar mais a luz do dia, adiantando o horário em uma hora. Isso afeta o cálculo do mapa astral.


Desde 2019, o Brasil não adota mais o horário de verão, então sempre usamos UTC-3 para cidades como Porto Alegre - RS e Brasília.


Cálculo do Fuso Horário de Porto Alegre

Porto Alegre está na UTC-3.

Sem Horário de Verão: Subtraímos 3 horas do horário local para obter o horário GMT.

Com Horário de Verão (antes de 2019): Subtraímos 2 horas.


Exemplo Prático: Nostradamus

Nostradamus nasceu às 12:00 em St. Remy, França.

Fuso horário de St. Remy, França: UTC+1 (ou GMT+1)

Precisamos subtrair 1 hora do horário local (12:00) para chegar ao horário em GMT.

Isso por que St Remy fica à leste de grenwich.


Horário em GMT: 11:00.

Isso é importante para garantir que o mapa astral seja calculado corretamente, levando em consideração o fuso horário da localização e o horário de verão, se aplicável.


Sistema de Casas Alchabitius (ou Método Antigo)

Agora que entendemos a importância do fuso horário, vamos falar sobre a divisão das casas astrológicas, que é essencial para interpretar um mapa astral corretamente.


O sistema Alchabitius é uma técnica antiga de divisão das casas astrológicas.


Ele divide o arco de ascensão do Ascendente (a linha que separa a casa 1 da casa 12) em três partes iguais.


Para encontrar as casas 11 e 12, dividimos o arco entre o Ascendente e o Meio-do-Céu (cúspide da casa 10) em três partes.

As casas 5 e 6 são opostas às casas 11 e 12.


Exemplo simplificado:

Imagine que o Ascendente esteja no grau 15 de Leão. O sistema Alchabitius calcula a trajetória do Ascendente até o Meio-do-Céu e divide esse arco para definir as cúspides (limites) das casas intermediárias.


Efemérides

Efemérides são tabelas que mostram a posição dos planetas a cada dia do ano.


Elas são essenciais para calcular a posição exata dos planetas no momento do nascimento de uma pessoa.


Ao combinar o fuso horário, o sistema de casas e as efemérides, você consegue montar um mapa astral completo e preciso.


Resumo para Facilitar o Entendimento:

Fuso horário: Cada 15° de longitude corresponde a uma hora. Leste adiciona, oeste subtrai.


Horário de Verão: Verifique se estava em vigor na data do nascimento.

Nostradamus: Nascido em St. Remy, França (UTC+1), às 12:00 locais. Em GMT, seria 11:00.


Casas Alchabitius: Divida o arco entre o Ascendente e o Meio-do-Céu para calcular as cúspides das casas.


EFEMÉRIDES:

Efemérides: Use as tabelas para saber onde os planetas estavam no dia do nascimento.


Esses passos garantem que mesmo alguém com dificuldade de entender conceitos mais complexos possa seguir e montar um mapa astral de forma correta.


domingo, 11 de agosto de 2024

Os 72 anjos e os signos


A Cabala é uma tradição mística judaica que existe a milênios, com o Sefer Yetzirah sendo um dos textos fundacionais, datando entre 100 e 900 EC. Este texto estabelece as bases para a astrologia cabalística ao correlacionar os planetas visíveis e os Sephirot da Árvore da Vida com aspectos da existência divina e cósmica.


A astrologia cabalística, uma prática que integra conceitos místicos com astrologia, começou a se desenvolver de forma mais estruturada a partir de Abraão, o Patriarca, que escreveu o Sefer Yetzirah há cerca de 3800 anos. Esse texto é considerado um dos primeiros a explorar a relação entre os corpos celestes e a alma humana, sugerindo que o posicionamento dos planetas poderia ser um guia para o crescimento espiritual e a correção de falhas de vidas passadas.



OS PLANETAS E A ÁRVORE DA VIDA 


A relação entre os sete planetas visíveis a olho nu (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno) e as dez Sefirot da Cabala Judaica é um tema de estudo esotérico que liga astrologia e misticismo. 


História e Conceito:

As Sefirot são os dez atributos ou emanações através das quais o Ein Sof (o Infinito) se manifesta no mundo. Elas são frequentemente representadas na Árvore da Vida, um diagrama que serve como mapa simbólico dos processos espirituais.


Correspondências Tradicionais:

A correspondência entre os planetas e as Sefirot não é sempre uniformemente aceita, mas uma correspondência tradicional é a seguinte:


Keter (Coroa): Representa a vontade divina e a fonte da criação. Não é associada a um planeta específico, pois está além das manifestações físicas.


Chokmah (Sabedoria): Associada com o Zodíaco ou o céu estrelado em sua totalidade.


Binah (Entendimento): Associada a Saturno, que representa limites e estrutura.


Chesed (Bondade): Associada a Júpiter, simbolizando a expansão e a misericórdia.


Gevurah (Força): Associada a Marte, representando a força, disciplina e julgamento.


Tiferet (Beleza): Associada ao Sol, que é o centro do sistema e representa harmonia e beleza.


Netzach (Eternidade): Associada a Vênus, simbolizando o desejo e a natureza estética.


Hod (Glória): Associada a Mercúrio, representando a comunicação e o intelecto.


Yesod (Fundamento): Associada à Lua, simbolizando o reflexo e a conexão com o mundo material.


Malkuth (Reino): Representa o mundo físico e não é diretamente associada a um planeta, mas às energias manifestadas no mundo material.


Fontes Históricas:

A relação entre as Sefirot e os planetas é desenvolvida em textos cabalísticos como o "Sefer Yetzirah" (Livro da Formação) e "Zohar" (Livro do Esplendor), além de tratados de astrologia esotérica que surgiram durante o Renascimento. Autores como Cornelius Agrippa, no seu trabalho "Três Livros de Filosofia Oculta," também exploraram essas correspondências.


Importância:

Essa correspondência é usada tanto para meditação quanto para rituais esotéricos, e é considerada uma forma de compreender as forças espirituais que influenciam o universo e o ser humano.


Essa integração entre astrologia e Cabala mostra uma tradição esotérica rica e complexa, onde símbolos e arquétipos são utilizados para entender a realidade espiritual e material.



Uma característica particular da astrologia cabalística é a associação dos signos do zodíaco com os anjos cabalísticos. Esta prática específica, que foi formalizada por cabalistas ao longo dos séculos, associa cada signo com um anjo que rege períodos de cinco dias ao longo do ano. Esse sistema visa orientar as pessoas em suas jornadas espirituais e ajudá-las a entender melhor os desafios e oportunidades em suas vidas.


Embora a prática de associar signos zodiacais com anjos não seja amplamente conhecida ou utilizada fora dos círculos cabalísticos, ela tem uma função significativa. É usada para introspecção espiritual e crescimento pessoal, permitindo que os praticantes alinhem suas ações com seus propósitos espirituais e o fluxo cósmico. Além disso, oferece uma perspectiva única para aqueles interessados em explorar a interconexão entre as energias celestiais e o desenvolvimento pessoal.


Para aqueles interessados em aprofundar esse conhecimento, muitas fontes e instituições oferecem leituras de mapas astrológicos cabalísticos, proporcionando uma visão personalizada sobre a jornada espiritual e as influências cósmicas individuais.



Para relacionar os graus do zodíaco com os 72 anjos da Cabala, cada anjo rege 5 graus do zodíaco. Vamos distribuir os anjos começando do 0° de Áries até o 30° de Peixes.


Áries (0° - 30°)

1. Vehuiah: 0° - 4° (21 a 25 de março)

2. Jeliel: 5° - 9° (26 a 30 de março)

3. Sitael: 10° - 14° (31 de março a 4 de abril)

4. Elemiah: 15° - 19° (5 a 9 de abril)

5. Mahasiah: 20° - 24° (10 a 14 de abril)

6. Lelahel: 25° - 29° (15 a 19 de abril)


Touro (30° - 60°)

7. Achaiah: 30° - 34° (20 a 24 de abril)

8. Cahetel: 35° - 39° (25 a 29 de abril)

9. Haziel: 40° - 44° (30 de abril a 4 de maio)

10. Aladiah: 45° - 49° (5 a 9 de maio)

11. Lauviah: 50° - 54° (10 a 14 de maio)

12. Hahaiah: 55° - 59° (15 a 19 de maio)


Gêmeos (60° - 90°)

13. Iezalel: 60° - 64° (20 a 24 de maio)

14. Mebahel: 65° - 69° (25 a 29 de maio)

15. Hariel: 70° - 74° (30 de maio a 3 de junho)

16. Hakamiah: 75° - 79° (4 a 8 de junho)

17. Lauviah: 80° - 84° (9 a 13 de junho)

18. Caliel: 85° - 89° (14 a 18 de junho)


Câncer (90° - 120°)

19. Leuviah: 90° - 94° (19 a 23 de junho)

20. Pahaliah: 95° - 99° (24 a 28 de junho)

21. Nelchael: 100° - 104° (29 de junho a 3 de julho)

22. Ieiaiel: 105° - 109° (4 a 8 de julho)

23. Melahel: 110° - 114° (9 a 13 de julho)

24. Haheuiah: 115° - 119° (14 a 18 de julho)


Leão (120° - 150°)

25. Nith-Haiah: 120° - 124° (19 a 23 de julho)

26. Haaiah: 125° - 129° (24 a 28 de julho)

27. Ierathel: 130° - 134° (29 de julho a 2 de agosto)

28. Seheiah: 135° - 139° (3 a 7 de agosto)

29. Reiiel: 140° - 144° (8 a 12 de agosto)

30. Omael: 145° - 149° (13 a 17 de agosto)


Virgem (150° - 180°)

31. Lecabel: 150° - 154° (18 a 22 de agosto)

32. Vasariah: 155° - 159° (23 a 27 de agosto)

33. Yehuiah: 160° - 164° (28 de agosto a 1 de setembro)

34. Lehahiah: 165° - 169° (2 a 6 de setembro)

35. Chavakiah: 170° - 174° (7 a 11 de setembro)

36. Menadel: 175° - 179° (12 a 16 de setembro)


Libra (180° - 210°)

37. Aniel: 180° - 184° (17 a 21 de setembro)

38. Haamiah: 185° - 189° (22 a 26 de setembro)

39. Rehael: 190° - 194° (27 de setembro a 1 de outubro)

40. Ieiazel: 195° - 199° (2 a 6 de outubro)

41. Hahahel: 200° - 204° (7 a 11 de outubro)

42. Mikael: 205° - 209° (12 a 16 de outubro)


Escorpião (210° - 240°)

43. Veuliah: 210° - 214° (17 a 21 de outubro)

44. Yelaiah: 215° - 219° (22 a 26 de outubro)

45. Sealiah: 220° - 224° (27 a 31 de outubro)

46. Ariel: 225° - 229° (1 a 5 de novembro)

47. Asaliah: 230° - 234° (6 a 10 de novembro)

48. Mihael: 235° - 239° (11 a 15 de novembro)


Sagitário (240° - 270°)

49. Vehuel: 240° - 244° (16 a 20 de novembro)

50. Daniel: 245° - 249° (21 a 25 de novembro)

51. Hahasiah: 250° - 254° (26 a 30 de novembro)

52. Imamiah: 255° - 259° (1 a 5 de dezembro)

53. Nanael: 260° - 264° (6 a 10 de dezembro)

54. Nithael: 265° - 269° (11 a 15 de dezembro)


Capricórnio (270° - 300°)

55. Mebahiah: 270° - 274° (16 a 20 de dezembro)

56. Poiel: 275° - 279° (21 a 25 de dezembro)

57. Nemamiah: 280° - 284° (26 a 30 de dezembro)

58. Yeialel: 285° - 289° (31 de dezembro a 4 de janeiro)

59. Harahel: 290° - 294° (5 a 9 de janeiro)

60. Mitzrael: 295° - 299° (10 a 14 de janeiro)


Aquário (300° - 330°)

61. Umabel: 300° - 304° (15 a 19 de janeiro)

62. Iah-Hel: 305° - 309° (20 a 24 de janeiro)

63. Anauel: 310° - 314° (25 a 29 de janeiro)

64. Mehiel: 315° - 319° (30 de janeiro a 3 de fevereiro)

65. Damabiah: 320° - 324° (4 a 8 de fevereiro)

66. Manakel: 325° - 329° (9 a 13 de fevereiro)


Peixes (330° - 360°)

67. Eyael: 330° - 334° (14 a 18 de fevereiro)

68. Habuhiah: 335° - 339° (19 a 23 de fevereiro)

69. Rochel: 340° - 344° (24 a 28 de fevereiro)

70. Jabamiah: 345° - 349° (1 a 5 de março)

71. Haiaiel: 350° - 354° (6 a 10 de março)

72. Mumiah: 355° - 359° (11 a 15 de março)

quarta-feira, 29 de maio de 2024

CURIOSIDADES SOBRE O SIGNO DE CAPRICÓRNIO




O signo de Capricórnio, representado pelo símbolo da cabra, possui uma ligação interessante com a mitologia suméria e a figura da cabra marinha. Na astrologia, Capricórnio é associado à determinação, ambição e foco, características que também podem ser encontradas na simbologia da cabra marinha na mitologia suméria.

Na mitologia suméria, a cabra marinha está relacionada à figura de Enki, uma divindade associada à sabedoria, à fertilidade e à água. Enki era reverenciado como o senhor das águas doces e desempenhava um papel crucial na criação e no sustento da vida. Sua conexão com a cabra marinha reforça sua influência sobre os ciclos naturais e a ordem cósmica, aspectos que ecoam nas características atribuídas ao signo de Capricórnio na astrologia.

Assim como a cabra marinha simboliza a persistência e a conexão com a natureza na mitologia suméria, os nativos de Capricórnio são frequentemente descritos como pessoas determinadas, focadas em seus objetivos e capazes de superar desafios com resiliência. Essa ligação simbólica entre o signo de Capricórnio e a figura da cabra marinha ressalta a influência ancestral e mitológica que permeia as interpretações astrológicas.

Além disso, a representação da cabra como símbolo do signo de Capricórnio também remete à ideia de escalada e superação, características associadas à ambição e ao desejo de alcançar metas elevadas. Essa associação simbólica entre o signo de Capricórnio e a figura da cabra marinha na mitologia suméria oferece uma perspectiva fascinante sobre as conexões entre tradições ancestrais e interpretações contemporâneas no campo da astrologia.

Dessa forma, a ligação entre o signo de Capricórnio e a figura da cabra marinha na mitologia suméria destaca a riqueza simbólica presente nas tradições ancestrais e sua influência duradoura nas percepções humanas sobre os padrões cósmicos e as características individuais associadas aos signos astrológicos.

sábado, 27 de abril de 2024

A LUA NA ASTROLOGIA


As fases da lua têm sido observadas e estudadas por culturas antigas em todo o mundo há milhares de anos. No entanto, é difícil atribuir a uma única pessoa ou cultura o crédito por ter começado a estudar as fases da lua, pois várias civilizações antigas contribuíram para o entendimento desse fenômeno ao longo do tempo.

Os antigos babilônios, egípcios, gregos e chineses documentaram observações detalhadas das fases da lua e desenvolveram sistemas para acompanhar os ciclos lunares. Eles reconheceram padrões recorrentes nas fases da lua e começaram a relacionar com eventos naturais, como as estações do ano, marés e comportamento humano.

Os povos antigos atribuíam significados simbólicos e práticos às fases da lua para determinar o tempo de plantio e colheita na agricultura, bem como para marcar períodos importantes em calendários religiosos e rituais.


- 2000 a.C. - 1600 a.C.: Observações da lua feitas por astrônomos da Mesopotâmia e do Egito Antigo. Registros de movimentos lunares e eclipses.

- 600 a.C. - 500 a.C.: Anaximandro, filósofo grego, propõe que a lua é um corpo celestial refletindo a luz do sol.

- 384 a.C. - 322 a.C.: Aristóteles, filósofo grego, escreve sobre a natureza da lua em seus trabalhos.

- 160 - 127 a.C.: Hiparco de Niceia, astrônomo grego, cataloga estrelas e observa o movimento lunar.

- 2º século d.C.: Ptolomeu, astrônomo grego, elabora um modelo geocêntrico do sistema solar, incluindo a lua.

Esses são alguns dos marcos principais na história da exploração lunar na antiguidade, destacando observações e teorias propostas por astrônomos e filósofos da época.

MITOLOGIA:

A mitologia greco-romana associada à Lua é rica e envolve várias divindades e histórias. Aqui está uma visão geral:

Selene (Grécia) / Luna (Roma):
   - Selene é a deusa grega da Lua, enquanto Luna é sua contraparte romana.
   - Ela é frequentemente retratada como uma bela mulher dirigindo uma carruagem através do céu noturno, puxada por cavalos brancos ou touros.
   - Selene/Luna é frequentemente associada à fertilidade, à luz noturna e ao ciclo lunar.

Artemis (Grécia) / Diana (Roma):
   - Artemis é a deusa grega da caça, da natureza selvagem e da Lua.
   - Diana é sua equivalente romana.
   - Artemis/Diana é frequentemente representada como uma jovem caçadora acompanhada por uma matilha de cães ou como uma deusa lunar com um arco e flechas.
   - Ela é associada à proteção das mulheres e das crianças, assim como à vida selvagem.

Hécate (Grécia) / Trivia (Roma):
   - Hécate é uma deusa grega associada à magia, ao mundo subterrâneo e à Lua.
   - Trivia é sua contraparte romana.
   - Hécate/Trivia é frequentemente retratada como uma figura tricéfala (com três cabeças) e é considerada guardiã dos cruzamentos, das encruzilhadas, da magia e dos mistérios.

Endymion:
   - Na mitologia grega, Endymion é um pastor amado pela deusa Selene, que o presenteia com sono eterno para preservar sua beleza.
   - Na versão romana, ele é conhecido como Endímion.


A MECANICA CELESTE E O MAPA ASTRAL:

A mecânica celeste da lua envolve diversos aspectos, desde sua órbita ao redor da Terra até seus diferentes fenômenos astronômicos.
E isso é refletido no mapa astral também.
Um exemplo é o estudo das fases da lua, que no mapa astral vemos como a formação de aspectos.


Fases da Lua: 

As fases da Lua são resultantes da interação entre a posição relativa da Lua, da Terra e do Sol. 

A ordem sequencial das fases da lua é a seguinte: lua nova, lua crescente, lua cheia e lua minguante. Essas fases representam os diferentes aspectos visíveis da lua ao longo de um ciclo lunar, que dura aproximadamente 29,5 dias. Cada fase tem suas próprias características e energias associadas, influenciando atividades cotidianas, práticas espirituais e até mesmo a agricultura.

Aqui está a listagem com todos os detalhes sobre as fases da lua:

Lua Nova:
   - Posição: Entre a Terra e o Sol (conjunção).
   - Características: A lua está ofuscada pelo sol, podendo gerar enfraquecimento das emoções e apatia.
   - Energia associada: Propício para estabelecer metas de forma racional e visualizar o que se deseja manifestar ao longo do ciclo lunar.

Lua Crescente:
   - Posição: Aproximadamente 45° da elíptica afastando-se do sol.
   - Características: Em aspecto separativo da conjunção com o Sol.
   - Energia associada: Fase de motivação e superação de obstáculos. Momento propício para tomar medidas concretas em direção aos objetivos estabelecidos na lua nova.

Quarto Crescente:
   - Posição: Exatos 90° da elíptica (formando uma quadratura perfeita).
   - Características: Quadratura, um aspecto desafiador.
   - Energia associada: Período de busca por equilíbrio entre forças opostas, indicando um momento propício para tomar medidas concretas em direção aos objetivos.

Lua Gibosa Crescente:
   - Posição: Aproximadamente 135° da elíptica afastando-se do sol.
   - Características: Em aspecto aplicativo da oposição com o Sol.
   - Energia associada: Continuação do crescimento e expansão iniciados na fase crescente.

Lua Cheia:
   - Posição: Exatos 180° da elíptica (formando uma oposição perfeita).
   - Características: Intensidade emocional ampliada.
   - Energia associada: Intensificação das emoções, podendo ser benéfica ou maléfica dependendo das intenções da pessoa.

Lua Gibosa Minguante:
   - Posição: Aproximadamente 225° da elíptica aproximando-se do sol.
   - Características: Em aspecto separativo da oposição com o Sol.
   - Energia associada: Fase de reflexão e conclusão, preparando-se para a próxima fase.

Quarto Minguante:
   - Posição: Exatos 270° da elíptica (formando outra quadratura perfeita).
   - Características: Quadratura, um aspecto desafiador.
   - Energia associada: Aconselhado evitar conflitos para não gerar baixa frequência emocional.

Lua Minguante:
   - Posição: Aproximadamente 315° da elíptica aproximando-se do sol.
   - Características: Em aspecto aplicativo da conjunção com o Sol.
   - Energia associada: Fase de limpeza e preparação para um novo ciclo, momento propício para deixar ir o que não serve mais.



Órbita da Lua:
 
Essa órbita não é perfeitamente circular, o que faz com que a distância entre a Lua e a Terra varie ao longo do tempo.


Eclipses lunares e solares:

Eclipses lunares ocorrem quando a Lua passa pela sombra da Terra, enquanto eclipses solares ocorrem quando a Lua bloqueia parcial ou totalmente a luz do Sol para atingir a Terra. 

O eclipse solar indica intensidade, transformação e evolução.
O eclipse lunar já indica crises e mudanças repentinas.

Os eclipses exercem influência apenas na região de onde o eclipse pode ser observado. 
Se acorre um eclipse em um lado do planeta, no outro lado não vai causar nenhum efeito.


Influência nas marés:
A gravidade da Lua exerce uma influência significativa sobre as marés da Terra. A atração gravitacional da Lua causa marés altas e baixas à medida que a Terra e a Lua interagem ao longo de suas órbitas.
Por tanto e viável entender que essa influência também acontece com os fluidos do nosso corpo como o sangue, a fleuma e a bile. 
Por isso sabemos que certamente exerce influência sobre o temperamento humano.

A teoria dos quatro temperamentos remonta à antiguidade grega e é baseada na ideia de que os humores corporais (sangue, fleuma, bile amarela e bile negra) influenciam a personalidade e o comportamento humano. Cada temperamento está associado a um elemento e possui características específicas:

Sanguíneo (associado ao sangue e ao elemento ar): Pessoas sanguíneas tendem a ser extrovertidas, sociáveis, otimistas e animadas. Elas geralmente têm uma disposição alegre e são boas em se adaptar a situações diferentes.

Fleumático (associado à fleuma e ao elemento água): Os indivíduos fleumáticos são calmos, pacíficos, pacientes e têm uma natureza tranquila. Eles tendem a evitar conflitos e podem ser percebidos como reservados ou indiferentes.

Colérico (associado à bile amarela e ao elemento fogo): Pessoas coléricas são determinadas, ambiciosas, enérgicas e assertivas. Elas têm uma tendência a liderar e podem ser impulsivas ou temperamentais em situações de estresse.

Melancólico (associado à bile negra e ao elemento terra): Indivíduos melancólicos são pensativos, introvertidos, sensíveis e detalhistas. Eles podem ser propensos a preocupações e ansiedades, mas também têm uma profundidade emocional e uma criatividade única.

A teoria dos temperamentos compreende e pode lidar com as diferenças individuais na personalidade. A influência da lua sobre os fluidos corporais sempre foi uma explicação antiga para variações no humor humano.



quinta-feira, 25 de abril de 2024

LE GRAND ARCANE HERMÉTIQUE


Na alquimia e no mistério oculto,
Há um quadro que se revela profundo.
"Le Grand Arcane Hermétique" é seu nome,
Com símbolos que o conhecimento consome.

Um triângulo com três pontas está a brilhar,
CORPUS, ANIMA, SPIRITUS a nomear.
O corpo, a alma e o espírito a unir,
Na busca eterna de se transformar e evoluir.

Dentro do círculo, uma estrela a reluzir,
Sete pontas com planetas a conduzir.
Sol, Lua, Marte, Mercúrio a apontar,
Júpiter, Vênus, Saturno a completar.

Cada astro um dia da semana a guiar,
A ordem caldeica eles vêm formar.
A influência celeste no terrestre a atuar,
Na alquimia, os segredos do universo a desvendar.

Ao redor do círculo, palavras a encantar,
"Visita Interiora Terrae Rectificando" a sussurrar.
"Invenies Occultum Lapidem" a revelar,
A pedra oculta que todos desejam encontrar.

"VITRIOL" é a essência desta busca sem fim,
Purificação interna, o ouro de dentro enfim.
"E Pochet With" talvez seja o autor,
"Suivant Basile Valentin", o alquimista sonhador.

Este quadro místico, de sabedoria ancestral,
Une o microcosmo ao macrocosmo universal.
Em cada símbolo, um segredo a se desvelar,
Na arte esotérica, o caminho para se iluminar.

quarta-feira, 17 de abril de 2024

ASTROLOGIA EM MARTE


A astrologia na perspectiva de uma segunda civilização Humana.

Em cada milênio e cada século, a humanidade vislumbra um novo horizonte: Marte. 
Muitos cientistas e Elon Musk têm explorado essa ideia com base em avanços tecnológicos e pesquisas sobre a possibilidade de viver na superfície de Marte.
Com o avanço da tecnologia e o desejo de explorar além das fronteiras terrestres, surgem questões fascinantes sobre o que aguarda os pioneiros que se aventurarem no Planeta Vermelho. 
Entre essas indagações, uma se destaca em minha mente: 
- como seria a astrologia em Marte?
Mas a colonização de Marte são desafios enormes que envolvem muitos aspectos além das estações do ano e da astrologia.

Ainda há muito a ser feito antes que a humanidade esteja pronta para tornar Marte um novo lar e desenvolver algum tipo de astrologia que faça um mapa natal a partir da data, hora e local de nascimento de um habitante do Planeta Vermelho.

A astrologia, uma prática milenar que estuda a influência dos corpos celestes sobre os eventos terrenos, tem raízes profundas na civilização humana da terra. No entanto, ao imaginar uma segunda civilização humana em Marte, surge a necessidade de adaptar essa prática ao novo ambiente.

Um dos principais desafios é a diferença na disposição das estrelas no céu marciano em comparação com a Terra. Enquanto as constelações familiares para os habitantes terrestres podem parecer não fazer sentido ou até mesmo serem inexistentes em Marte, surge a oportunidade de desenvolver uma nova astrologia, moldada pela perspectiva marciana.

Uma possibilidade seria a adoção da astrologia parecida com a astrologia sideral terrestre, que se baseia nas constelações. 
Mas essa abordagem também enfrentaria obstáculos, já que as constelações visíveis de Marte são diferentes das vistas da Terra, devido às diferentes posições relativas dos planetas.



ASTROLOGIA MARCIANA:

Outra possível chance de estudar a astrologia na perspectiva de Marte seria a respeito de uma forma de astrologia baseada nos eventos astronômicos exclusivos de Marte, como seus solstícios e equinócios e como as estações do ano que podem afetar a agricultura por lá, e por consequência tornando possível um tipo de astrologia marciana como é feita a astrologia tropical do planeta terra. 
Mas para isso serão necessário muitos séculos de estudos feitos pelos novos habitantes do Planeta Vermelho a partir do momento em que começarem a desenvolver essa nova Astrologia.
Talvez os avanços tecnológicos e o auxílio da inteligência artificial poderia acelerar o bom resultado dessa prática por lá.

Além disso, a colonização de Marte também levanta questões sobre como os ciclos temporais seriam interpretados nesse novo contexto. Os dias e anos marcianos têm durações diferentes dos terrestres, o que exigiria ajustes nas práticas astrológicas para refletir essas variações temporais.

Embora seja tentador imaginar uma continuação direta da astrologia terrestre em Marte, é mais provável que uma nova forma de prática astrológica evolua, adaptada às condições do Planeta Vermelho tão diferentes das do Planeta Azul. Essa adaptação não apenas despertará a curiosidade nos habitantes do novo mundo, mas também daria a chance da segunda civilização humana usufruir da astrologia que já se tornou parte da história da humanidade.



MECÂNICA CELESTE:

Como eu já havia dito antes, Marte possui solstícios e equinócios. No entanto, devido a diferença na inclinação do eixo de rotação de Marte e à sua órbita elíptica, as estações em Marte não seguem exatamente o mesmo padrão que as da Terra.

Com relação ao Sol, as estações em Marte funcionam de forma semelhante às da Terra, mas com durações diferentes. A primavera em Marte dura cerca de 7 meses terrestres, o verão dura 6 meses, o outono dura 5,5 meses e o inverno dura 4,5 meses.
Mas saber isso não seria o suficiente. Como serão os meses para quem estiver vivendo lá em Marte?
Haverá um ciclo anual e ciclos mensais. 
Em Marte, um dia, chamado de "sol" em referência ao Sol, dura aproximadamente 24 horas e 39 minutos. Isso significa que Marte tem dias e noites semelhantes aos da Terra, mas com uma duração ligeiramente mais longa.

Durante o solstício de verão em Marte, o dia pode durar um pouco mais do que a média de 24 horas e 39 minutos, enquanto a noite seria mais curta.

Durante o solstício de inverno em Marte, o oposto ocorreria: o dia seria mais curto e a noite seria mais longa.

Nos equinócios de primavera e outono em Marte, a duração do dia e da noite seria mais equilibrada, semelhante ao que experimentamos nos equinócios aqui na Terra.


CALENDÁRIO MARCIANO: 

Mas ainda é possível se saber detalhes sobre as durações aproximadas de cada um desses eventos em Marte, em termos de dias terrestres:

- Um ano marciano tem aproximadamente 668 sols.

- Solstício de Verão: Cerca de 178,64 sols.

- Solstício de Inverno: Cerca de 153,95 sols.

- Equinócio de Primavera: Cerca de 193,3 sols.

- Equinócio de Outono: Cerca de 142,7 sols.

Por causa disso já sabemos que os calendários e as medições de tempo seriam diferentes em Marte.

Um calendário marciano seria baseado nesse período.

Essas durações são aproximadas e baseiam-se nas características orbitais e na inclinação do eixo de Marte em relação ao Sol. 

Mas não termina por aí! Os cientistas já propuseram calendários para Marte. 
O mais famoso dos calendários é o "Darian Calendar", que foi desenvolvido por Thomas Gangale. 
Esse calendário divide o ano marciano em 24 meses, com nomes de exploradores espaciais, cientistas e missões a Marte.

E quanto ao início de era ou data em Marte, ainda não existe um registro oficial sobre isso.




AREOCENTRISMO:

E tem outro fator:
Se considerássemos Marte como o ponto central no estudo da astrologia, isso seria chamado de areocentrismo, que seria usado para os nascidos em Marte como é feito na terra. 
Na astrologia tropical ou astrologia marciana não faz sentido o heliocentrismo por que ninguém nasceria na superfície do sol!
Somente na astronomia o heliocentrismo é usado por que o propósito é outro.

A partir de Marte, os observadores veriam o Sol, os outros planetas e as estrelas em posições ligeiramente diferentes em comparação com a perspectiva terrestre. Por exemplo, o movimento retrógrado aparente de Marte (quando visto da Terra) seria observado de forma diferente a partir do próprio planeta.

E além dos planetas em nosso sistema solar, também teremos duas luas, Fobos e Deimos, para levarmos em conta.



GEOGRAFIA:

E falando geograficamente, Marte possui um equador e trópicos, assim como a Terra. O equador marciano é a linha imaginária que divide o planeta em hemisférios norte e sul, enquanto os trópicos de Marte são as regiões situadas ao norte e ao sul do equador, onde o Sol pode aparecer diretamente sobre as cabeças dos observadores durante os solstícios. Esses conceitos são fundamentais para compreender o clima de Marte, assim como acontece com a terra

ENFIM:

Toda essa compreensão é importante para expandir os nossos horizontes. 
A NASA e outras agências espaciais têm considerado muitos fatores ao planejar missões e pesquisas relacionadas a Marte e ao sistema solar.

E isso deve ser um incientivo aos futuros astrólogos para que também façam suas especulações!

Mas vale lembrar que enquanto é fascinante pensar poder haver o uso da astrologia em outros planetas e entender suas funcionalidades, também devemos nos concentrar em continuar estudando a nossa astrologia atual.

Porque o que estou fazendo aqui poderia ser chamado de Astrologia Especulativa de Marte ou proto-astrologia marciana. Como é um estudo exploratório, também pode ser chamado de Astrologia Futurista ou Iniciação Astrológica de marte. Esses termos destacam a natureza inovadora cujo o intuito desse trabalho seria de inspirar futuras gerações a expandirem ou corrigirem essa ideia.

domingo, 14 de abril de 2024

TUDO SOBRE AS ERAS ZODIACAIS


As discussões sobre as eras do zodíaco tropical remontam a antigas tradições astrológicas e filosóficas. No entanto, o conceito ganhou popularidade significativa no século XIX, especialmente com o ressurgimento do interesse pela astrologia e pela espiritualidade ocidental. Foi durante esse período que os astrólogos começaram a associar as eras astrológicas aos signos do zodíaco e a discutir suas implicações para a evolução da humanidade.

Alguns dos primeiros escritores a abordar o tema das eras do zodíaco incluem o filósofo alemão Johann Gottfried Herder (1744-1803) e o astrólogo britânico Alan Leo (1860-1917). No entanto, a ideia ganhou maior destaque no século XX, com autores como Dane Rudhyar (1895-1985), que exploraram o conceito em profundidade e o relacionaram a ideias de evolução espiritual e desenvolvimento humano.

Desde então, o conceito de eras do zodíaco tropical tem sido discutido e interpretado de várias maneiras, tanto por astrólogos quanto por estudiosos de diferentes tradições espirituais e filosóficas. 

É importante notar que as interpretações das eras astrológicas podem variar significativamente entre diferentes praticantes e tradições astrológicas por que também temos o zodíaco constelacional.

As discussões sobre as eras do zodíaco constelacional remontam a períodos muito mais antigos da história humana. O conceito de eras astrológicas baseadas nas constelações zodiacais está enraizado em tradições mesopotâmicas e outras mitologias antigas. No entanto, é difícil determinar uma data específica para quando começaram a ser discutidas.


Diferentes maneiras de definir as eras:

CONSTELACIONAL
1° - Áries (c. 2150 a.C. - c. 1 d.C.)
    - Peixes (c. 1 d.C. - c. 2150 d.C.)
    - Aquário (c. 2150 d.C. - c. 4300 d.C.)

TROPICAL
2° - Áries:  (2001 a.C. a 0)
     - Peixes: (1 a 2000 d.C.)
     - Aquário: (2001 a 4000)

As diferenças nas datas para as eras zodiacais surgem de diferentes interpretações e métodos de cálculo utilizados por astrônomos e astrólogos ao longo do tempo. 

A primeira maneira que nós podemos ver, com as datas específicas, parece seguir uma abordagem mais tradicional, baseada em estimativas históricas e cálculos astronômicos antigos. 
Por outro lado, a segunda maneira, com as datas mais uniformes, parece estar mais alinhada com o zodíaco tropical, que é baseado na posição do Sol em relação aos equinócios e solstícios.

A diferença crucial entre o zodíaco tropical e o zodíaco constelacional está na forma como as posições das constelações são interpretadas. O zodíaco tropical é baseado nos equinócios e solstícios, enquanto o zodíaco constelacional se baseia nas constelações de estrelas fixas.

Ao longo da história, diferentes civilizações e tradições culturais deram suas próprias interpretações e significados às eras do zodíaco constelacional, contribuindo para a diversidade de perspectivas sobre o assunto.


Uma das perspectivas está tanto na história quanto o futuro da humanidade:

Aqui estão algumas das interpretações históricas sobre o início das eras!

ERA DE ÁRIES: 
Este período é frequentemente associado ao início da civilização judaico-cristã e da ascensão do império romano.

Alguns astrólogos situam o início da era de Áries por volta de 2000 a.C.

ERA DE PEIXES:
Este período é frequentemente associado ao surgimento do cristianismo e ao simbolismo dos peixes na iconografia cristã. 

Alguns astrólogos situam o início da era de Peixes por volta do nascimento de Cristo.

ERA DE AQUÁRIO:
Este período tem sido objeto de especulação e interpretação variada, com algumas visões otimistas sugerindo uma era de progresso e humanitarismo, enquanto outras preveem desafios e transformações radicais. 

O início da era de Aquário é frequentemente debatido e pode variar dependendo da interpretação astrológica.


O FUTURO DA HUMANIDADE

ERA DE CAPRICÓRNIO:
A relação entre a era de Capricórnio, a inteligência artificial e as futuras missões a Marte pode ser interpretada de várias maneiras, dependendo das perspectivas individuais. Algumas maneiras de comparar esses elementos:

Ambição e Conquista: 
A era de Capricórnio é frequentemente associada à ambição, disciplina e busca por realizações materiais e status. As missões a Marte representam um exemplo moderno dessa ambição e desejo de conquistar novos territórios além do nosso planeta. A exploração de Marte pode ser vista como uma expressão contemporânea dos valores associados à era de Capricórnio.

Exploração e Limites: 
Capricórnio também está associado à consolidação e à maturidade. Da mesma forma, as missões a Marte representam a concretização da existência humana, tanto tecnológicas quanto físicas, enquanto os seres humanos procuram estabelecer presença em outro planeta pela primeira vez.

Responsabilidade e Estrutura: 
Capricórnio é regido pelo planeta Saturno, que está associado à responsabilidade, estrutura e autoridade. As futuras missões a Marte exigirão um alto nível de organização, planejamento e responsabilidade, tanto por parte das agências espaciais quanto dos astronautas envolvidos. Essa necessidade de estrutura e ordem pode ser vista como alinhada com os princípios de Capricórnio.


ERA DE SAGITÁRIO:
A era de Sagitário é associada a temas como expansão, busca por significado, filosofia e visão de futuro. Ao relacionar essa era com as suposições sobre futuras transformações da raça humana em uma forma híbrida mais evoluída, podemos explorar algumas comparações.

Busca por Significado e Visão de Futuro: 
Sagitário está relacionado à busca por significado e propósito existencial, assim como à visão de futuro e ao idealismo. As suposições sobre transformações da raça humana podem ser vistas como uma expressão dessa busca por evolução e aprimoramento, impulsionada por uma visão de futuro em direção a uma humanidade melhorada com transcendência espiritual e inteligência artificial fundidos.

Expansão da Consciência e Exploração: 
Assim como sagitário está associado à expansão da consciência e à busca por novas fronteiras. As transformações propostas para a raça humana podem ser vistas como uma forma de exploração e expansão das capacidades humanas, buscando novos horizontes e possibilidades além dos limites atuais.

Filosofia e Conhecimento: 
Sagitário é regido pelo planeta Júpiter, associado à filosofia, educação e conhecimento superior. As suposições sobre a transformação da raça humana podem envolver a expansão do conhecimento e da compreensão, buscando uma compreensão mais profunda da natureza humana e do universo, alinhada com os princípios sagitarianos de busca por sabedoria e verdade.

Essas são algumas maneiras de comparar a era de Sagitário com as suposições sobre futuras transformações da raça humana. Como sempre, é importante lembrar que a astrologia é uma prática interpretativa e subjetiva, e diferentes pessoas podem ter diferentes interpretações das conexões entre eventos cósmicos e eventos terrestres.

Fusão Mecânico-Orgânica com Ferramentas entre Máquina e Humanos: 
Com a maravilhosa transcendência, avanços na tecnologia permitiram a integração de dispositivos mecânicos com o corpo humano de maneira simbiótica, oferecendo benefícios como aumentar a resistência física, a capacidade mental e até mesmo a longevidade. 
A fusão entre o mecânico e o orgânico ocorrerá em um nível mais fundamental, talvez por meio de avanços na biotecnologia e na engenharia genética. Isso pode resultar em organismos híbridos que incorporam características tanto mecânicas quanto orgânicas de forma natural. Essa abordagem pode oferecer benefícios em termos de saúde, capacidades cognitivas e até mesmo adaptação a ambientes extremos devido as futuras condições climáticas da terra.

Inteligência Artificial Promovendo a Paz e Proteção da Humanidade: 
Em relação à inteligência artificial, existe a possibilidade de que avanços nessa área possam contribuir significativamente para a paz e proteção da humanidade. A inteligência artificial poderá ser utilizada para prever e prevenir conflitos, gerenciar recursos de forma mais eficiente, criar sistemas de segurança avançados e promover a cooperação global. No entanto, isso exigirá um cuidadoso desenvolvimento e implementação da IA, garantindo que seus benefícios superem os riscos potenciais, como a perda de controle ou o uso indevido de tecnologia.

Quanto às probabilidades, é possível entender que o mundo precisa estar sob o controle de um governo disciplinado, especialmente quando se trata de avanços tecnológicos tão complexos e multifacetados. No entanto, é provável que continuemos a ver avanços significativos nas áreas de fusão mecânico-orgânica e inteligência artificial, e como sociedade, poderemos ver aprimoramentos morais e sociais dessas tecnologias à medida que avançamos.

BEM COMO NA ESCOLA ANTIGA

Antigamente, antes da era dos computadores e softwares, a astrologia era praticada de maneira totalmente manual. Os astrólogos da escola ant...