Giordano Bruno era um astrólogo, além de ser um filósofo renascentista, teólogo e escritor prolífico. Sua visão cosmológica abrangente e suas especulações sobre a natureza do universo incluíam elementos que se conectavam à astrologia.
Giordano Bruno tinha uma ideia muito interessante e que, com o tempo, se mostrou muito avançada. Ele acreditava que o universo era muito maior do que a gente consegue ver, e que os astros, como estrelas e planetas, realmente influenciam a natureza e os acontecimentos aqui na Terra. Mas ele não achava que os astros simplesmente "mandam" nas coisas. Para Bruno, os astros eram como símbolos de uma grande ordem cósmica, um plano do universo, e ele estava certo em pensar dessa forma!
Ele imaginava que o universo era como um grande organismo vivo, em constante movimento, e que tudo no cosmos estava interligado. Essa ideia, que ele tinha há séculos, foi algo muito à frente do seu tempo! Para Bruno, a astrologia ajudava a entender essas conexões e como os astros refletem as leis que regem tudo, desde as coisas pequenas, como nós, até as coisas gigantes do universo. Ele misturava astrologia, filosofia e até magia para tentar compreender essa sabedoria que conecta tudo.
E o mais impressionante é que, com a ciência de hoje, vemos que ele estava certo! O universo é imenso e está em constante mudança, e tudo parece estar, de alguma forma, interconectado. Então, a visão de Bruno sobre o universo realmente nos ajuda a entender melhor a vida e a nos aproximarmos de algo muito mais profundo e interessante.
Quanto à sua morte, Giordano Bruno foi condenado por heresia pela Inquisição Romana não somente pela astrologia, que desafiava a autoridade da igreja por oferecer o conhecimento acerca da influência dos astros na vida na Terra, mas também devido a uma série de crenças consideradas contrárias à ortodoxia católica. Após um longo processo, que incluiu anos de prisão e interrogatórios, Bruno foi considerado culpado e sentenciado à morte na fogueira. Em 17 de fevereiro de 1600, ele foi queimado vivo na cidade de Roma. Sua execução foi um evento trágico que marcou o conflito entre a liberdade de pensamento, a investigação científica e a autoridade religiosa durante a transição da Idade Média para a era moderna. A morte de Giordano Bruno se tornou um símbolo das tensões entre a ciência, a filosofia e as instituições religiosas da época.
Os registros históricos sobre as torturas sofridas por Giordano Bruno são escassos e indiretos, uma vez que os documentos oficiais da Inquisição frequentemente omitem detalhes explícitos sobre os métodos de tortura aplicados. O que se sabe está baseado em inferências de historiadores e no contexto das práticas da Inquisição à época.
Giordano Bruno foi preso pela Inquisição em 1592, julgado e condenado por heresia em 1600. Ele foi acusado de sustentar ideias consideradas incompatíveis com a doutrina católica, como a pluralidade de mundos habitados, sua visão sobre a infinitude do universo e sua crítica à teologia tradicional. Durante os sete anos de julgamento, é provável que ele tenha enfrentado pressões físicas e psicológicas, incluindo interrogatórios rigorosos, isolamento e, possivelmente, tortura.
Tortura e Execução:
Métodos Possíveis: A Inquisição utilizava métodos como o estrappado (suspensão pelos braços atados às costas), a roda e outras formas de tortura psicológica para obter confissões. No entanto, não há registros diretos confirmando que Bruno tenha sofrido tortura física severa.
Execução: O registro mais detalhado é sobre sua execução em 17 de fevereiro de 1600, em Roma, na Praça Campo de' Fiori. Bruno foi condenado a ser queimado vivo. Relatos apontam que ele teria sido amordaçado para impedi-lo de falar no caminho para a fogueira, possivelmente porque continuava a afirmar suas ideias consideradas heréticas.
Atitude Final: Testemunhas registraram que Bruno encarou sua execução com coragem, supostamente afirmando: "Talvez vocês sintam mais medo ao pronunciar esta sentença do que eu ao ouvi-la." Essa frase simboliza sua resistência e convicção até o fim.
Embora os detalhes exatos das torturas sofridas por Bruno não estejam completamente documentados, sua condenação e morte são marcos trágicos da intolerância à liberdade de pensamento no período da Contrarreforma.
A morte de Giordano Bruno, no entanto, foi um evento marcante que teve repercussões no mundo intelectual da época. Sua execução serviu como um lembrete sombrio das consequências potenciais de desafiar abertamente a ortodoxia católica. Muitos pensadores e cientistas viram na tragédia de Bruno um aviso sobre os perigos de expressar livremente suas ideias, especialmente se estas fossem consideradas heréticas pela igreja ou pelas autoridades civis.