Sob a égide do tempo, o ciclo se inicia,
Dois saltos além, Júpiter nos acena,
Com sua grandeza celeste, o olhar desafia.
Da terça-feira, o pulsar de Marte irrompe,
Guerra e paixão entrelaçadas em ardor,
Em três passos adiante, o Sol reluz,
Na quarta-feira, seu esplendor.
Mas é na quinta-feira que o véu se ergue,
Vênus em sua beleza nos seduz,
Do amor e da harmonia, sua taça brinda,
Enlaçando corações sob o céu azul.
E no sexto salto, Mercúrio veloz,
Mensageiro entre os mundos, em dança a girar,
Sua sabedoria ecoa em cada verso,
Nas sinuosas trilhas do ar.
Ao sétimo ponto, a Lua em seu esplendor,
Regendo os sonhos e a intuição,
E assim, o ciclo se completa,
Numa dança cósmica de ascensão.
Sete estrelas, sete dias, sete véus,
Na alquimia do tempo, o mistério se revela,
Renasce a cada ciclo, a magia ancestral,
No esplendor da eterna tela.
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