quarta-feira, 17 de abril de 2024

ASTROLOGIA EM MARTE


A astrologia na perspectiva de uma segunda civilização Humana.

Em cada milênio e cada século, a humanidade vislumbra um novo horizonte: Marte. 
Muitos cientistas e Elon Musk têm explorado essa ideia com base em avanços tecnológicos e pesquisas sobre a possibilidade de viver na superfície de Marte.
Com o avanço da tecnologia e o desejo de explorar além das fronteiras terrestres, surgem questões fascinantes sobre o que aguarda os pioneiros que se aventurarem no Planeta Vermelho. 
Entre essas indagações, uma se destaca em minha mente: 
- como seria a astrologia em Marte?
Mas a colonização de Marte são desafios enormes que envolvem muitos aspectos além das estações do ano e da astrologia.

Ainda há muito a ser feito antes que a humanidade esteja pronta para tornar Marte um novo lar e desenvolver algum tipo de astrologia que faça um mapa natal a partir da data, hora e local de nascimento de um habitante do Planeta Vermelho.

A astrologia, uma prática milenar que estuda a influência dos corpos celestes sobre os eventos terrenos, tem raízes profundas na civilização humana da terra. No entanto, ao imaginar uma segunda civilização humana em Marte, surge a necessidade de adaptar essa prática ao novo ambiente.

Um dos principais desafios é a diferença na disposição das estrelas no céu marciano em comparação com a Terra. Enquanto as constelações familiares para os habitantes terrestres podem parecer não fazer sentido ou até mesmo serem inexistentes em Marte, surge a oportunidade de desenvolver uma nova astrologia, moldada pela perspectiva marciana.

Uma possibilidade seria a adoção da astrologia parecida com a astrologia sideral terrestre, que se baseia nas constelações. 
Mas essa abordagem também enfrentaria obstáculos, já que as constelações visíveis de Marte são diferentes das vistas da Terra, devido às diferentes posições relativas dos planetas.



ASTROLOGIA MARCIANA:

Outra possível chance de estudar a astrologia na perspectiva de Marte seria a respeito de uma forma de astrologia baseada nos eventos astronômicos exclusivos de Marte, como seus solstícios e equinócios e como as estações do ano que podem afetar a agricultura por lá, e por consequência tornando possível um tipo de astrologia marciana como é feita a astrologia tropical do planeta terra. 
Mas para isso serão necessário muitos séculos de estudos feitos pelos novos habitantes do Planeta Vermelho a partir do momento em que começarem a desenvolver essa nova Astrologia.
Talvez os avanços tecnológicos e o auxílio da inteligência artificial poderia acelerar o bom resultado dessa prática por lá.

Além disso, a colonização de Marte também levanta questões sobre como os ciclos temporais seriam interpretados nesse novo contexto. Os dias e anos marcianos têm durações diferentes dos terrestres, o que exigiria ajustes nas práticas astrológicas para refletir essas variações temporais.

Embora seja tentador imaginar uma continuação direta da astrologia terrestre em Marte, é mais provável que uma nova forma de prática astrológica evolua, adaptada às condições do Planeta Vermelho tão diferentes das do Planeta Azul. Essa adaptação não apenas despertará a curiosidade nos habitantes do novo mundo, mas também daria a chance da segunda civilização humana usufruir da astrologia que já se tornou parte da história da humanidade.



MECÂNICA CELESTE:

Como eu já havia dito antes, Marte possui solstícios e equinócios. No entanto, devido a diferença na inclinação do eixo de rotação de Marte e à sua órbita elíptica, as estações em Marte não seguem exatamente o mesmo padrão que as da Terra.

Com relação ao Sol, as estações em Marte funcionam de forma semelhante às da Terra, mas com durações diferentes. A primavera em Marte dura cerca de 7 meses terrestres, o verão dura 6 meses, o outono dura 5,5 meses e o inverno dura 4,5 meses.
Mas saber isso não seria o suficiente. Como serão os meses para quem estiver vivendo lá em Marte?
Haverá um ciclo anual e ciclos mensais. 
Em Marte, um dia, chamado de "sol" em referência ao Sol, dura aproximadamente 24 horas e 39 minutos. Isso significa que Marte tem dias e noites semelhantes aos da Terra, mas com uma duração ligeiramente mais longa.

Durante o solstício de verão em Marte, o dia pode durar um pouco mais do que a média de 24 horas e 39 minutos, enquanto a noite seria mais curta.

Durante o solstício de inverno em Marte, o oposto ocorreria: o dia seria mais curto e a noite seria mais longa.

Nos equinócios de primavera e outono em Marte, a duração do dia e da noite seria mais equilibrada, semelhante ao que experimentamos nos equinócios aqui na Terra.


CALENDÁRIO MARCIANO: 

Mas ainda é possível se saber detalhes sobre as durações aproximadas de cada um desses eventos em Marte, em termos de dias terrestres:

- Um ano marciano tem aproximadamente 668 sol.

- Solstício de Verão: Cerca de 178,64 sol.

- Solstício de Inverno: Cerca de 153,95 sol.

- Equinócio de Primavera: Cerca de 193,3 sol.

- Equinócio de Outono: Cerca de 142,7 sol.

Por causa disso já sabemos que os calendários e as medições de tempo seriam diferentes em Marte.

Um calendário marciano seria baseado nesse período.

Essas durações são aproximadas e baseiam-se nas características orbitais e na inclinação do eixo de Marte em relação ao Sol. 

Mas não termina por aí! Os cientistas já propuseram calendários para Marte. 
O mais famoso dos calendários é o "Darian Calendar", que foi desenvolvido por Thomas Gangale. 
Esse calendário divide o ano marciano em 24 meses, com nomes de exploradores espaciais, cientistas e missões a Marte.

E quanto ao início de era ou data em Marte, ainda não existe um registro oficial sobre isso.




AREOCENTRISMO:

E tem outro fator:
Se considerássemos Marte como o ponto central no estudo da astrologia, isso seria chamado de areocentrismo, que seria usado para os nascidos em Marte como é feito na terra. 
Na astrologia tropical ou astrologia marciana não faz sentido o heliocentrismo por que ninguém nasceria na superfície do sol!
Somente na astronomia o heliocentrismo é usado por que o propósito é outro.

A partir de Marte, os observadores veriam o Sol, os outros planetas e as estrelas em posições ligeiramente diferentes em comparação com a perspectiva terrestre. Por exemplo, o movimento retrógrado aparente de Marte (quando visto da Terra) seria observado de forma diferente a partir do próprio planeta.

E além dos planetas em nosso sistema solar, também teremos duas luas, Fobos e Deimos, para levarmos em conta.



GEOGRAFIA:

E falando geograficamente, Marte possui um equador e trópicos, assim como a Terra. O equador marciano é a linha imaginária que divide o planeta em hemisférios norte e sul, enquanto os trópicos de Marte são as regiões situadas ao norte e ao sul do equador, onde o Sol pode aparecer diretamente sobre as cabeças dos observadores durante os solstícios. Esses conceitos são fundamentais para compreender o clima de Marte, assim como acontece com a Terra.



EM RESUMO:

Toda essa compreensão é importante para expandir os nossos horizontes. 
A NASA e outras agências espaciais têm considerado muitos fatores ao planejar missões e pesquisas relacionadas a Marte e ao sistema solar.

E isso deve ser um incientivo aos futuros astrólogos para que também façam suas especulações!

Mas vale lembrar que enquanto é fascinante pensar poder haver o uso da astrologia em outros planetas e entender suas funcionalidades, também devemos nos concentrar em continuar estudando a nossa astrologia atual.

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