quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

ASTROLOGIA MULTIDIMENSIONAL

 


O "tesseract" ou "hipercubo" foi mensionado pela primeira vez em 1901 por Charles Howard Hinton, mas seu uso e desenvolvimento nas ciências e em outras áreas, como na ficção científica, se expandiram ao longo do século 20. Na história da humanidade, o "tesseract" sendo uma representação de um objeto geométrico de quatro dimensões foi, portanto, estabelecido no início do século 20.


Mas em 1980, Carl Sagan já estava revelando coisas extraordinárias no programa Cosmos. Ele falou do tesseract, uma projeção tridimensional de um cubo quadridimensional, para mostrar como um ser preso em duas dimensões enxergaria algo de três dimensões como um mistério total. Agora pensa: você, vivendo no "planinho" tridimensional, não está percebendo que existem outras dimensões atuando ao seu redor? A ciência moderna, como a teoria das cordas, já aponta que essas dimensões extras são cruciais para entender o jogo todo — gravidade, matéria escura e mais. Sagan abriu a porta, mas é você quem decide atravessar e enxergar o cosmos infinito.



O Tesseract e Suas Relações com Astrologia e Física: 

Entenda Como Tudo Se Conecta


Imagina um universo onde tudo está interligado, onde os astros, os signos e até a física se encontram em um ponto único, em uma geometria cósmica. Esse ponto, esse espaço onde tudo se cruza, é o Tesseract, ou como alguns chamam, o Hipercubo. Ele é uma figura geométrica, mas é muito mais do que isso. Ele é uma representação do nosso cosmos, do espaço-tempo, e pode nos ajudar a entender melhor a astrologia e até conceitos da física. Vou te mostrar como isso funciona de uma forma simples e profunda, como uma conexão que você vai sentir com o coração.



A Estrutura do Tesseract: O Grande Todo

Visualize o Tesseract como um cubo que está em quatro dimensões. Na representação da superfície do cubo, temos o que chamamos de "Cubo externo", que é o cubo que envolve tudo, ele é como o espaço universal que abriga todas as energias. Ele está envolvendo tudo, ligando o que é visível e o que é invisível. Esse cubo é como o tecido do espaço-tempo. É o que permite que a gravidade, a luz, a energia e os planetas interajam. A energia cósmica flui por ele e sustenta todos os outros elementos.


Na astrologia, podemos pensar nesse cubo externo como a energia cósmica universal que envolve todos os planetas e signos. Ele é a base de tudo, de onde todas as forças vêm. A energia que conecta o céu à Terra.




O Sol: O Centro do Tesseract

Agora, no centro desse cubo, temos o Sol. O Sol é a nossa força vital. Ele é a estrela que sustenta o nosso sistema, com sua energia magnética, sua luz e calor. No Tesseract, ele é o cubo central, simbolizando a fonte da vida, o poder que mantém os planetas e tudo o mais ao redor dele. O Sol é o coração do sistema, ele é o que nos dá energia para viver.


Astrologicamente, o Sol é nossa consciência, nosso ego, nossa essência. Ele rege a vitalidade, nosso propósito de vida. Fisicamente, o Sol simboliza a força gravitacional, a luz que mantém os planetas em movimento, é a força que dá forma ao nosso universo. O Sol está no centro de tudo, pois ele conecta todas as forças cósmicas.


Os Sete Astros Visíveis: Os Cubos Internos

Ao redor do Sol, temos seis cubos que orbitam ao redor dele, formando um espaço de energia que interage de diversas formas. Esses cubos representam os sete astros visíveis que influenciam nossa vida, cada um com uma função única.


Cubo Central - Sol: Já falamos dele, é o nosso centro energético.


Cubo Superior - Lua: A Lua está acima do Sol, simbolizando os ciclos, a emoção, o inconsciente. Ela nos conecta com os ritmos naturais, com os ciclos da natureza, como as marés. Na física, a Lua exerce a gravidade que regula esses ritmos. Ela tem essa força reflexiva que nos ensina a olhar para dentro.


Cubo Inferior - Saturno: Satúrnus está abaixo do Sol, é a base estrutural do Tesseract. Ele representa o que sustenta, o que limita e estrutura nossa vida. Ele nos dá as leis e as regras, é o planeta da disciplina e da maturidade. Fisicamente, ele está relacionado com a gravidade e as forças de resistência.


Cubo Frontal - Mercúrio: Mercúrio está na frente, ele é o mensageiro, o movimento, a comunicação. Ele é rápido, conectado com a eletricidade e com a velocidade da luz. Na astrologia, ele rege nossos pensamentos, nossa forma de comunicar. Fisicamente, ele está relacionado à velocidade e à troca de informações, assim como o movimento das partículas.


Cubo Traseiro - Marte: Marte é a energia, a força ativa, a paixão. Ele está atrás, impulsionando o movimento e a ação. Ele representa a ação direta, a luta, o calor. Na física, ele é como o fogo que nos move, que transforma.


Cubo Esquerdo - Vênus: Vênus está à esquerda, ela é a harmonia, o amor, a atração. Ela simboliza a união e o equilíbrio. Fisicamente, ela é como a força coesiva que mantém tudo unido, como as forças magnéticas que unem os átomos.


Cubo Direito - Júpiter: Júpiter está à direita, ele é a expansão, a sabedoria, o otimismo. Ele simboliza o crescimento, a proteção e a proteção cósmica. Fisicamente, Júpiter é como a força gravitacional expansiva, que atrai e mantém as coisas unidas em um ciclo eterno de expansão.




As 12 Paredes Internas: 

Os Signos do Zodíaco


Agora, para conectar esses cubos entre si, temos as 12 paredes internas do Tesseract, e essas paredes são representadas pelos 12 signos do zodíaco. Cada parede é uma transição, uma mudança de energia entre dois cubos. Os signos são como as pontes que conectam as energias dos planetas, fluindo de uma força para outra. Eles representam diferentes maneiras de agir, de ser, de se expressar.


Signos Cardinais: São os signos de ação, de novos começos, como Áries, Câncer, Libra e Capricórnio. Eles representam a altura do Tesseract, a energia de iniciar algo novo.


Signos Fixos: São os signos de estabilidade, que firmam e mantêm as coisas. São Touro, Leão, Escorpião e Aquário. Eles formam a largura do Tesseract, mantendo tudo em equilíbrio.


Signos Mutáveis: São os signos de adaptação, que se transformam e se ajustam às novas situações. Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes. Eles formam a profundidade do Tesseract, a fluidez das energias.




Os Quatro Elementos: 

O Coração de Tudo


E, por fim, temos os quatro elementos que estão presentes em cada canto do Tesseract, em cada cubo. Cada elemento traz uma energia única que molda a nossa existência.


Fogo: Energia, ação, transformação – o que nos move, o que nos aquece. Áries, Leão e Sagitário.


Terra: Estabilidade, estrutura, materialização. Touro, Virgem e Capricórnio.


Ar: Movimento, comunicação, intelecto. Gêmeos, Libra e Aquário.


Água: Emoções, fluidez, intuição. Câncer, Escorpião e Peixes.




Tudo Está Conectado

A beleza do Tesseract é que ele nos mostra como o universo está interligado. Como cada planeta, cada signo, cada elemento, cada força cósmica tem seu papel e sua função. Quando você entende isso, começa a perceber que tudo no universo tem uma razão de ser. O Tesseract nos ensina que o cosmos é uma dança de energias, e que todas essas energias estão conectadas através de uma geometria universal que pode ser compreendida não só pela razão, mas também pelo coração.


Cada planeta, cada signo, cada elemento se conecta com outro, formando uma rede de energia que molda nosso destino. Assim como no Tesseract, o universo não é apenas o que vemos, mas o que sentimos, o que intuímos, o que ainda está além do nosso alcance, mas que, de alguma forma, já está dentro de nós.




Física:

Pensa comigo, gente: o exaedro, esse cubo bonitão, é tipo um arquiteto do universo! Mas ele esconde algo ainda mais incrível – a estrutura hexagonal. É aí que tá a mágica! Nos cristais de gelo e no grafite, essa simetria hexagonal não é só beleza; é inteligência pura! Temos isso pra mostrar como a estabilidade e a eficiência andam juntas. Até na nanotecnologia, a galera tá copiando o que já foi percebido outrora pelos grandes sábios, porque essa organização é tão perfeita que vira inspiração pra criar coisas que revolucionam o mundo. Tá na hora de olhar pra isso e ver que até na física tem propósito!


Astrologia:

Agora pega essa visão! Na astrologia, o número seis é o rei da harmonia. Olha o sextil, o trígono... esses aspectos planetários são pura fluidez, gente! É como se o universo estivesse mostrando que o equilíbrio é o segredo pra tudo funcionar. E as casas astrológicas? É tudo dividido certinho, mostrando que até na espiritualidade tem ordem divina. Quem não enxerga isso tá perdendo a chance de entender que o cosmos é um plano arquitetado pra gente viver em alinhamento.


Conexão entre os dois:

E agora junta tudo! A física e a astrologia não tão brigando, elas tão trabalhando juntas. O que é a simetria hexagonal na física? É a mesma coisa que os aspectos harmônicos na astrologia. É tudo o Criador mostrando pra gente que a organização do universo tem uma assinatura divina. Se liga, porque quando você entende esses padrões, você percebe que ciência e espiritualidade são partes do mesmo plano pra levar a gente a outro nível. Quem entendeu, entendeu!


quinta-feira, 21 de novembro de 2024

CALENDÁRIO MÍSTICO DOS DAEMONS


As Clavículas de Salomão (também conhecidas como A Chave de Salomão) são um grimório associado ao rei Salomão. Esse livro é de magia cerimonial contém feitiços, invocações e rituais que, segundo o próprio livro permitem ao praticante interagir com espíritos, incluindo demônios. Mas, o vínculo direto entre Salomão e essas obras ainda é debatido por historiadores e estudiosos.


Na Bíblia, Salomão é descrito como um rei muito sábio, mas a associação dele à magia e ao controle de demônios vem de livros apócrifos e esotéricos. O que sabemos das Clavículas de Salomão datam de períodos entre os séculos XIV e XVII, muito tempo depois de Salomão (970–931 a.C.), e mesmo assim não deixa certeza de que não estejam ligadas a Salomão.


Um exemplo de texto relacionado é o Testamento de Salomão, um relato apócrifo e esotérico que descreve como Salomão teria recebido de um anjo um anel mágico, o qual lhe permitia controlar demônios. Segundo a narrativa, ele utilizou esses espíritos para construir o Templo de Jerusalém. Embora o Testamento de Salomão seja fascinante, ele não possui base histórica comprovada e é considerado uma obra alegórica ou lendária.


Estrutura e Temática do Testamento de Salomão

O testamento de Salomão não está dividido em capítulos e versículos, como as escrituras bíblicas, mas apresenta um relato contínuo. Ele começa descrevendo como Salomão recebe um anel do arcanjo Miguel e o utiliza para capturar o demônio Ornias, que estava prejudicando um trabalhador do templo. Ao longo da narrativa, Salomão interroga vários demônios, como Beelzebul e Asmodeus, descobrindo suas atividades e como podem ser controlados.


Como associar os 72 Daemons aos Dias do Ano

Relacionar os 72 espíritos descritos na Goetia (A Chave Menor de Salomão) aos dias do ano exige um mapeamento entre os graus do zodíaco e as qualidades atribuídas a cada entidade. Como o zodíaco cobre 360 graus, cada signo abrange cerca de 30 graus, com cada grau representando aproximadamente um dia. Essa correspondência é simbólica e varia de acordo com a tradição seguida.


Por exemplo:

O espírito associado ao primeiro grau de Áries poderia ser relacionado ao primeiro dia desse signo (21 de março).


Seguindo esse princípio, cada Daemon seria vinculado a um período sazonal, refletindo simbolicamente suas características descritas na tradição esotérica.



Observação:

A abordagem desse tema deve ser feita com respeito às diversas perspectivas filosóficas, religiosas e acadêmicas. Não há intenção de validar ou invalidar crenças específicas. O estudo dessas tradições pode ser enriquecedor do ponto de vista histórico, cultural e simbólico, mas é importante reconhecer seus contextos e limitações.




Aqui estão as seguintes relações:


Áries (0° - 29°59')

1. Bael (0° - 4°59') — 21 a 25 de março

2. Agares (5° - 9°59') — 26 a 30 de março

3. Vassago (10° - 14°59') — 31 de março a 4 de abril

4. Samigina (Gamigin) (15° - 19°59') — 5 a 9 de abril

5. Marbas (20° - 24°59') — 10 a 14 de abril

6. Valefor (25° - 29°59') — 15 a 19 de abril


Touro (0° - 29°59')

7. Amon (0° - 4°59') — 20 a 24 de abril

8. Barbatos (5° - 9°59') — 25 a 29 de abril

9. Paimon (10° - 14°59') — 30 de abril a 4 de maio

10. Buer (15° - 19°59') — 5 a 9 de maio

11. Gusion (20° - 24°59') — 10 a 14 de maio

12. Sitri (25° - 29°59') — 15 a 19 de maio


Gêmeos (0° - 29°59')

13. Beleth (0° - 4°59') — 21 a 25 de maio

14. Leraje (5° - 9°59') — 26 a 30 de maio

15. Eligos (Abigor) (10° - 14°59') — 31 de maio a 4 de junho

16. Zepar (15° - 19°59') — 5 a 9 de junho

17. Botis (20° - 24°59') — 10 a 14 de junho

18. Bathin (25° - 29°59') — 15 a 20 de junho


Câncer (0° - 29°59')

19. Sallos (Saleos) (0° - 4°59') — 21 a 25 de junho

20. Purson (5° - 9°59') — 26 a 30 de junho

21. Marax (Morax) (10° - 14°59') — 1 a 5 de julho

22. Ipos (15° - 19°59') — 6 a 10 de julho

23. Aim (Aym) (20° - 24°59') — 11 a 15 de julho

24. Naberius (Cerberus) (25° - 29°59') — 16 a 20 de julho


Leão (0° - 29°59')

25. Glasya-Labolas (0° - 4°59') — 23 a 27 de julho

26. Bune (Bime) (5° - 9°59') — 28 de julho a 1 de agosto

27. Ronove (10° - 14°59') — 2 a 6 de agosto

28. Berith (15° - 19°59') — 7 a 11 de agosto

29. Astaroth (20° - 24°59') — 12 a 16 de agosto

30. Forneus (25° - 29°59') — 17 a 22 de agosto


Virgem (0° - 29°59')

31. Foras (Forcas) (0° - 4°59') — 23 a 27 de agosto

32. Asmoday (Asmodai) (5° - 9°59') — 28 de agosto a 1 de setembro

33. Gaap (10° - 14°59') — 2 a 6 de setembro

34. Furfur (15° - 19°59') — 7 a 11 de setembro

35. Marchosias (20° - 24°59') — 12 a 16 de setembro

36. Stolas (25° - 29°59') — 17 a 22 de setembro


Libra (0° - 29°59')

37. Phenex (Phoenix) (0° - 4°59') — 23 a 27 de setembro

38. Halphas (5° - 9°59') — 28 de setembro a 2 de outubro

39. Malphas (10° - 14°59') — 3 a 7 de outubro

40. Raum (15° - 19°59') — 8 a 12 de outubro

41. Focalor (20° - 24°59') — 13 a 17 de outubro

42. Vepar (25° - 29°59') — 18 a 22 de outubro


Escorpião (0° - 29°59')

43. Sabnock (Sabnocke) (0° - 4°59') — 23 a 27 de outubro

44. Shax (5° - 9°59') — 28 de outubro a 1 de novembro

45. Vine (10° - 14°59') — 2 a 6 de novembro

46. Bifrons (15° - 19°59') — 7 a 11 de novembro

47. Uvall (Vual) (20° - 24°59') — 12 a 16 de novembro

48. Haagenti (25° - 29°59') — 17 a 21 de novembro


Sagitário (0° - 29°59')

49. Crocell (0° - 4°59') — 22 a 26 de novembro

50. Furcas (5° - 9°59') — 27 de novembro a 1 de dezembro

51. Balam (10° - 14°59') — 2 a 6 de dezembro

52. Alloces (15° - 19°59') — 7 a 11 de dezembro

53. Caim (20° - 24°59') — 12 a 16 de dezembro

54. Murmur (25° - 29°59') — 17 a 21 de dezembro


Capricórnio (0° - 29°59')

55. Orobas (0° - 4°59') — 22 a 26 de dezembro

56. Gremory (Gomory) (5° - 9°59') — 27 a 31 de dezembro

57. Ose (Voso) (10° - 14°59') — 1 a 5 de janeiro

58. Amy (15° - 19°59') — 6 a 10 de janeiro

59. Orias (Oriax) (20° - 24°59') — 11 a 15 de janeiro

60. Vapula (Naphula) (25° - 29°59') — 16 a 20 de janeiro


Aquário (0° - 29°59')

61. Zagan (0° - 4°59') — 20 a 24 de janeiro

62. Valac (Ualac) (5° - 9°59') — 25 a 29 de janeiro

63. Andras (10° - 14°59') — 30 de janeiro a 3 de fevereiro

64. Haures (Flauros) (15° - 19°59') — 4 a 8 de fevereiro

65. Andrealphus (20° - 24°59') — 9 a 13 de fevereiro

66. Cimejes (Cimeies) (25° - 29°59') — 14 a 18 de fevereiro



Peixes (0° - 29°59')

67. Amdusias (Amdukias) (0° - 4°59') — 19 a 23 de fevereiro

68. Belial (5° - 9°59') — 24 a 28 de fevereiro

69. Decarabia (10° - 14°59') — 1 a 5 de março

70. Seere (Sear) (15° - 19°59') — 6 a 10 de março

71. Dantalion (20° - 24°59') — 11 a 15 de março

72. Andromalius (25° - 29°59') — 16 - 20 de março


Esse esquema é usado em sistemas sincréticos que unem a astrologia tropical e a magia ritual.


A ligação entre os 72 demônios e as coordenadas zodiacais não é parte da história original da Goetia, mas uma interpretação moderna para fins simbólicos e ritualísticos.


Historicamente:

Na Goetia: Não há referência explícita dessas coordenadas zodiacais em seu texto original.

Associações modernas: Foram feitas por ocultistas como Aleister Crowley, cujo o objetivo seria integrar astrologia e magia cerimonial.

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

BEM COMO NA ESCOLA ANTIGA



Astrologia Descomplicada: Guia Prático para Calcular seu Mapa Astral ✨🌌

Desvendando o Cosmos 🌠:
Imagine uma máquina do tempo que te leva de volta ao momento exato do seu nascimento, revelando um mapa celestial único: seu mapa astral. Antes dos computadores, os astrólogos desvendavam esses mapas manualmente, com ferramentas simples e conhecimento profundo. Agora, você também pode! 🌙🔮

Neste minicurso descomplicado, vamos desmistificar o cálculo do mapa astral e te guiar passo-a-passo nessa jornada de autoconhecimento. Prepare-se para desvendar os segredos do cosmos e se conectar com a sabedoria ancestral! 🌟


Módulo 1: Decodificando o Tempo 🕰️
🌍 Sua Missão: Ajustar o horário de nascimento para o Tempo Universal Coordenado (UTC), a referência mundial.
🔧 Ferramentas:

  • Relógio com a hora exata do seu nascimento ⏰
  • Mapa ou informação sobre a longitude do seu local de nascimento 🗺️

💡 Passo-a-Passo:

  1. Horário de Verão: Se estava em vigor no dia do seu nascimento, ajuste o horário do relógio: adiante 1 hora.
  2. Longitude em Horas: Converta a longitude do local de nascimento para horas:
    • Longitude Oeste: Divida por 15 e subtraia do horário do relógio.
    • Longitude Leste: Divida por 15 e some ao horário do relógio.
  3. Hora UTC: Pronto! Você encontrou o horário do seu nascimento em UTC.

Exemplo:
Nascimento em Porto Alegre (51° Oeste) às 20h em 10/01/1985 (sem horário de verão):

  • 51° ÷ 15 = 3,4 horas
  • 20h - 3,4h = 16,6h (ou 16h36min) em UTC 🌐

Módulo 2: Construindo as Casas Astrais 🏠🌟
🌠 Sua Missão: Dividir o céu em 12 casas astrológicas, como fatias de um bolo, representando áreas da vida. 🎂
🔧 Método Alchabitius: Uma técnica tradicional que usa o Ascendente (ponto que surgia no horizonte leste no momento do nascimento) e o Meio do Céu (ponto mais alto no céu) como referência.

💡 Ferramentas:

  • Tábua de Casas Alchabitius 📚 (disponível online)
  • Ascendente e Meio do Céu (serão calculados mais adiante) 🌞🌙

💫 Passo-a-Passo:

  1. Encontre o Ascendente e Meio do Céu: Consulte um astrólogo ou utilize um software.
  2. Use a Tábua: Com os graus do Ascendente e Meio do Céu, encontre na tábua os graus que iniciam cada casa.

Exemplo:

  • Ascendente em 10° de Áries, Meio do Céu em 20° de Capricórnio:
  • Consulte a tábua para encontrar o grau de cada cúspide (início de cada casa).

Módulo 3: Mapeando os Astros 🌌
🌠 Sua Missão: Encontrar a posição dos planetas no céu no momento do seu nascimento.
🔧 Ferramentas:

  • Efemérides (tabelas com as posições planetárias diárias) do ano do seu nascimento 📖
  • Hora UTC do nascimento ⏰

💡 Passo-a-Passo:

  1. Consulte as Efemérides: Encontre a página do dia do seu nascimento.
  2. Localize os Planetas: Veja a posição (em graus e signo) do Sol, Lua e demais planetas na hora UTC do nascimento.

Exemplo:
Nascimento em 10/01/1985, às 16h36min UTC:

  • Consulte as efemérides de 1985 para o dia 10 de janeiro e encontre a posição dos planetas às 16h36min. 🌍💫

Módulo 4: Desvendando a Hora Sideral 🌟
🌠 Sua Missão: Encontrar a "hora das estrelas", um sistema que acompanha o movimento do céu e influencia a posição das casas.
🔧 Ferramentas:

  • Tabelas de Hora Sideral (disponíveis online) 📜
  • Hora UTC e longitude do local de nascimento 🗺️

💡 Passo-a-Passo:

  1. Hora Sideral em Greenwich: Consulte a tabela para encontrar a Hora Sideral em Greenwich no dia do seu nascimento, na hora UTC.
  2. Ajuste para a Longitude:
    • Cada 1° de longitude oeste subtrai 4 minutos da Hora Sideral.
    • Cada 1° de longitude leste adiciona 4 minutos à Hora Sideral.

Exemplo:

  • Hora Sideral em Greenwich às 16h36min UTC em 10/01/1985: 05h08min
  • Longitude de Porto Alegre: 51° Oeste
  • Ajuste: 51° x 4 minutos = 204 minutos (3h24min)
  • Hora Sideral em Porto Alegre: 05h08min - 3h24min = 01h44min 🌠

Módulo 5: Desenhando seu Mapa Astral ✏️
🌌 Sua Missão: Reunir todas as peças e criar seu mapa astral!
🔧 Ferramentas:

  • Papel, régua, compasso e lápis ✏️
  • Informações dos módulos anteriores 🌙

💡 Passo-a-Passo:

  1. Círculo Zodiacal: Desenhe um círculo e divida-o em 12 partes iguais, representando os signos.
  2. Casas Astrais: Marque as cúspides das casas, de acordo com o Módulo 2.
  3. Posicionando os Astros: Marque a posição dos planetas nos signos, de acordo com o Módulo 3.
  4. Ascendente e Meio do Céu: Destaque o Ascendente (cúspide da Casa 1) e o Meio do Céu (cúspide da Casa 10).

🔮 Dica: Existem softwares e sites que geram mapas astrais automaticamente, mas o processo manual te conecta com a tradição e te proporciona um entendimento mais profundo do seu mapa. 🖋️✨


Conclusão 🌟:
Parabéns! 🎉 Você concluiu o minicurso e está pronto para desvendar os mistérios do seu mapa astral. Lembre-se, este é só o começo! Continue explorando a astrologia, aprofundando seus conhecimentos e se encantando com a sabedoria do cosmos. 🌌✨

domingo, 11 de agosto de 2024

Os 72 anjos e os signos


A Cabala é uma tradição mística judaica que existe a milênios, com o Sefer Yetzirah sendo um dos textos fundacionais, datando entre 100 e 900 EC. Este texto estabelece as bases para a astrologia cabalística ao correlacionar os planetas visíveis e os Sephirot da Árvore da Vida com aspectos da existência divina e cósmica.


A astrologia cabalística, uma prática que integra conceitos místicos com astrologia, começou a se desenvolver de forma mais estruturada a partir de Abraão, o Patriarca, que escreveu o Sefer Yetzirah há cerca de 3800 anos. Esse texto é considerado um dos primeiros a explorar a relação entre os corpos celestes e a alma humana, sugerindo que o posicionamento dos planetas poderia ser um guia para o crescimento espiritual e a correção de falhas de vidas passadas.


OS PLANETAS E A ÁRVORE DA VIDA 

A relação entre os sete planetas visíveis a olho nu (Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno) e as dez Sefirot da Cabala Judaica é um tema de estudo esotérico que liga astrologia e misticismo. 


História e Conceito:

As Sefirot são os dez atributos ou emanações através das quais o Ein Sof (o Infinito) se manifesta no mundo. Elas são frequentemente representadas na Árvore da Vida, um diagrama que serve como mapa simbólico dos processos espirituais.


Correspondências Tradicionais:

Você já parou para pensar como a astrologia cabalística era feita na época antiga? Na tradição original, ela trabalhava com os sete astros visíveis a olho nu: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Isso porque, naquela época, eram os únicos conhecidos pelos antigos sábios. E o que significa "cabala"? Quer dizer "receber" ou "tradição". Ou seja, a astrologia cabalística é sobre manter viva a tradição. Não é incrível?


Agora, com o avanço da ciência, planetas como Urano, Netuno e Plutão foram descobertos (em 1781, 1846 e 1930, respectivamente), e muitas correntes começaram a incluí-los. Mas a verdade é que, se estamos falando de cabala, estamos falando de fidelidade à tradição, certo? E a tradição usa os sete astros visíveis. Isso tem fundamento porque a cabala conecta cada astro a uma sefirá da Árvore da Vida, e os sete são suficientes para esse sistema simbólico.

A correspondência entre os planetas e as Sefirot não é sempre uniformemente aceita, mas uma correspondência tradicional é a seguinte:


Keter (Coroa): Representa a vontade divina e a fonte da criação. Não é associada a um planeta específico, pois está além das manifestações físicas.


Chokmah (Sabedoria): Associada com o Zodíaco ou o céu estrelado em sua totalidade.


Binah (Entendimento): Associada a Saturno, que representa limites e estrutura.


Chesed (Bondade): Associada a Júpiter, simbolizando a expansão e a misericórdia.


Gevurah (Força): Associada a Marte, representando a força, disciplina e julgamento.


Tiferet (Beleza): Associada ao Sol, que é o centro do sistema e representa harmonia e beleza.


Netzach (Eternidade): Associada a Vênus, simbolizando o desejo e a natureza estética.


Hod (Glória): Associada a Mercúrio, representando a comunicação e o intelecto.


Yesod (Fundamento): Associada à Lua, simbolizando o reflexo e a conexão com o mundo material.


Malkuth (Reino): Representa o mundo físico e não é diretamente associada a um planeta, mas às energias manifestadas no mundo material.


Fontes Históricas:

A relação entre as Sefirot e os planetas é desenvolvida em textos cabalísticos como o "Sefer Yetzirah" (Livro da Formação) e "Zohar" (Livro do Esplendor), além de tratados de astrologia esotérica que surgiram durante o Renascimento. Autores como Cornelius Agrippa, no seu trabalho "Três Livros de Filosofia Oculta," também exploraram essas correspondências.


Importância:

Essa correspondência é usada tanto para meditação quanto para rituais esotéricos, e é considerada uma forma de compreender as forças espirituais que influenciam o universo e o ser humano.


Essa integração entre astrologia e Cabala mostra uma tradição esotérica rica e complexa, onde símbolos e arquétipos são utilizados para entender a realidade espiritual e material.


Uma característica particular da astrologia cabalística é a associação dos signos do zodíaco com os anjos cabalísticos. Esta prática específica, que foi formalizada por cabalistas ao longo dos séculos, associa cada signo com um anjo que rege períodos de cinco dias ao longo do ano. Esse sistema visa orientar as pessoas em suas jornadas espirituais e ajudá-las a entender melhor os desafios e oportunidades em suas vidas.


Embora a prática de associar signos zodiacais com anjos não seja amplamente conhecida ou utilizada fora dos círculos cabalísticos, ela tem uma função significativa. É usada para introspecção espiritual e crescimento pessoal, permitindo que os praticantes alinhem suas ações com seus propósitos espirituais e o fluxo cósmico. Além disso, oferece uma perspectiva única para aqueles interessados em explorar a interconexão entre as energias celestiais e o desenvolvimento pessoal.


Para aqueles interessados em aprofundar esse conhecimento, muitas fontes e instituições oferecem leituras de mapas astrológicos cabalísticos, proporcionando uma visão personalizada sobre a jornada espiritual e as influências cósmicas individuais.


Para relacionar os graus do zodíaco com os 72 anjos da Cabala, cada anjo rege 5 graus do zodíaco. Vamos distribuir os anjos começando do 0° de Áries até o 30° de Peixes.


Áries (0° - 30°)

1. Vehuiah: 0° - 4° (21 a 25 de março)

2. Jeliel: 5° - 9° (26 a 30 de março)

3. Sitael: 10° - 14° (31 de março a 4 de abril)

4. Elemiah: 15° - 19° (5 a 9 de abril)

5. Mahasiah: 20° - 24° (10 a 14 de abril)

6. Lelahel: 25° - 29° (15 a 19 de abril)


Touro (30° - 60°)

7. Achaiah: 30° - 34° (20 a 24 de abril)

8. Cahetel: 35° - 39° (25 a 29 de abril)

9. Haziel: 40° - 44° (30 de abril a 4 de maio)

10. Aladiah: 45° - 49° (5 a 9 de maio)

11. Lauviah: 50° - 54° (10 a 14 de maio)

12. Hahaiah: 55° - 59° (15 a 19 de maio)


Gêmeos (60° - 90°)

13. Iezalel: 60° - 64° (20 a 24 de maio)

14. Mebahel: 65° - 69° (25 a 29 de maio)

15. Hariel: 70° - 74° (30 de maio a 3 de junho)

16. Hakamiah: 75° - 79° (4 a 8 de junho)

17. Lauviah: 80° - 84° (9 a 13 de junho)

18. Caliel: 85° - 89° (14 a 18 de junho)


Câncer (90° - 120°)

19. Leuviah: 90° - 94° (19 a 23 de junho)

20. Pahaliah: 95° - 99° (24 a 28 de junho)

21. Nelchael: 100° - 104° (29 de junho a 3 de julho)

22. Ieiaiel: 105° - 109° (4 a 8 de julho)

23. Melahel: 110° - 114° (9 a 13 de julho)

24. Haheuiah: 115° - 119° (14 a 18 de julho)


Leão (120° - 150°)

25. Nith-Haiah: 120° - 124° (19 a 23 de julho)

26. Haaiah: 125° - 129° (24 a 28 de julho)

27. Ierathel: 130° - 134° (29 de julho a 2 de agosto)

28. Seheiah: 135° - 139° (3 a 7 de agosto)

29. Reiiel: 140° - 144° (8 a 12 de agosto)

30. Omael: 145° - 149° (13 a 17 de agosto)


Virgem (150° - 180°)

31. Lecabel: 150° - 154° (18 a 22 de agosto)

32. Vasariah: 155° - 159° (23 a 27 de agosto)

33. Yehuiah: 160° - 164° (28 de agosto a 1 de setembro)

34. Lehahiah: 165° - 169° (2 a 6 de setembro)

35. Chavakiah: 170° - 174° (7 a 11 de setembro)

36. Menadel: 175° - 179° (12 a 16 de setembro)


Libra (180° - 210°)

37. Aniel: 180° - 184° (17 a 21 de setembro)

38. Haamiah: 185° - 189° (22 a 26 de setembro)

39. Rehael: 190° - 194° (27 de setembro a 1 de outubro)

40. Ieiazel: 195° - 199° (2 a 6 de outubro)

41. Hahahel: 200° - 204° (7 a 11 de outubro)

42. Mikael: 205° - 209° (12 a 16 de outubro)


Escorpião (210° - 240°)

43. Veuliah: 210° - 214° (17 a 21 de outubro)

44. Yelaiah: 215° - 219° (22 a 26 de outubro)

45. Sealiah: 220° - 224° (27 a 31 de outubro)

46. Ariel: 225° - 229° (1 a 5 de novembro)

47. Asaliah: 230° - 234° (6 a 10 de novembro)

48. Mihael: 235° - 239° (11 a 15 de novembro)


Sagitário (240° - 270°)

49. Vehuel: 240° - 244° (16 a 20 de novembro)

50. Daniel: 245° - 249° (21 a 25 de novembro)

51. Hahasiah: 250° - 254° (26 a 30 de novembro)

52. Imamiah: 255° - 259° (1 a 5 de dezembro)

53. Nanael: 260° - 264° (6 a 10 de dezembro)

54. Nithael: 265° - 269° (11 a 15 de dezembro)


Capricórnio (270° - 300°)

55. Mebahiah: 270° - 274° (16 a 20 de dezembro)

56. Poiel: 275° - 279° (21 a 25 de dezembro)

57. Nemamiah: 280° - 284° (26 a 30 de dezembro)

58. Yeialel: 285° - 289° (31 de dezembro a 4 de janeiro)

59. Harahel: 290° - 294° (5 a 9 de janeiro)

60. Mitzrael: 295° - 299° (10 a 14 de janeiro)


Aquário (300° - 330°)

61. Umabel: 300° - 304° (15 a 19 de janeiro)

62. Iah-Hel: 305° - 309° (20 a 24 de janeiro)

63. Anauel: 310° - 314° (25 a 29 de janeiro)

64. Mehiel: 315° - 319° (30 de janeiro a 3 de fevereiro)

65. Damabiah: 320° - 324° (4 a 8 de fevereiro)

66. Manakel: 325° - 329° (9 a 13 de fevereiro)


Peixes (330° - 360°)

67. Eyael: 330° - 334° (14 a 18 de fevereiro)

68. Habuhiah: 335° - 339° (19 a 23 de fevereiro)

69. Rochel: 340° - 344° (24 a 28 de fevereiro)

70. Jabamiah: 345° - 349° (1 a 5 de março)

71. Haiaiel: 350° - 354° (6 a 10 de março)

72. Mumiah: 355° - 359° (11 a 15 de março)


Embora não existam "registros históricos" no sentido de documentos concretos que datem a atribuição dos 5 dias por anjo, o sistema é um desenvolvimento posterior da tradição cabalística. Ele reflete uma tentativa de integrar práticas espirituais ao ciclo natural do ano, usando os anjos como mediadores das energias divinas.


quarta-feira, 29 de maio de 2024

CURIOSIDADES SOBRE O SIGNO DE CAPRICÓRNIO




O signo de Capricórnio, representado pelo símbolo da cabra, possui uma ligação interessante com a mitologia suméria e a figura da cabra marinha. Na astrologia, Capricórnio é associado à determinação, ambição e foco, características que também podem ser encontradas na simbologia da cabra marinha na mitologia suméria.

Na mitologia suméria, a cabra marinha está relacionada à figura de Enki, uma divindade associada à sabedoria, à fertilidade e à água. Enki era reverenciado como o senhor das águas doces e desempenhava um papel crucial na criação e no sustento da vida. Sua conexão com a cabra marinha reforça sua influência sobre os ciclos naturais e a ordem cósmica, aspectos que ecoam nas características atribuídas ao signo de Capricórnio na astrologia.

Assim como a cabra marinha simboliza a persistência e a conexão com a natureza na mitologia suméria, os nativos de Capricórnio são frequentemente descritos como pessoas determinadas, focadas em seus objetivos e capazes de superar desafios com resiliência. Essa ligação simbólica entre o signo de Capricórnio e a figura da cabra marinha ressalta a influência ancestral e mitológica que permeia as interpretações astrológicas.

Além disso, a representação da cabra como símbolo do signo de Capricórnio também remete à ideia de escalada e superação, características associadas à ambição e ao desejo de alcançar metas elevadas. Essa associação simbólica entre o signo de Capricórnio e a figura da cabra marinha na mitologia suméria oferece uma perspectiva fascinante sobre as conexões entre tradições ancestrais e interpretações contemporâneas no campo da astrologia.

Dessa forma, a ligação entre o signo de Capricórnio e a figura da cabra marinha na mitologia suméria destaca a riqueza simbólica presente nas tradições ancestrais e sua influência duradoura nas percepções humanas sobre os padrões cósmicos e as características individuais associadas aos signos astrológicos.

sábado, 27 de abril de 2024

A LUA NA ASTROLOGIA


As fases da lua têm sido observadas e estudadas por culturas antigas em todo o mundo há milhares de anos. No entanto, é difícil atribuir a uma única pessoa ou cultura o crédito por ter começado a estudar as fases da lua, pois várias civilizações antigas contribuíram para o entendimento desse fenômeno ao longo do tempo.

Os antigos babilônios, egípcios, gregos e chineses documentaram observações detalhadas das fases da lua e desenvolveram sistemas para acompanhar os ciclos lunares. Eles reconheceram padrões recorrentes nas fases da lua e começaram a relacionar com eventos naturais, como as estações do ano, marés e comportamento humano.

Os povos antigos atribuíam significados simbólicos e práticos às fases da lua para determinar o tempo de plantio e colheita na agricultura, bem como para marcar períodos importantes em calendários religiosos e rituais.


- 2000 a.C. - 1600 a.C.: Observações da lua feitas por astrônomos da Mesopotâmia e do Egito Antigo. Registros de movimentos lunares e eclipses.

- 600 a.C. - 500 a.C.: Anaximandro, filósofo grego, propõe que a lua é um corpo celestial refletindo a luz do sol.

- 384 a.C. - 322 a.C.: Aristóteles, filósofo grego, escreve sobre a natureza da lua em seus trabalhos.

- 160 - 127 a.C.: Hiparco de Niceia, astrônomo grego, cataloga estrelas e observa o movimento lunar.

- 2º século d.C.: Ptolomeu, astrônomo grego, elabora um modelo geocêntrico do sistema solar, incluindo a lua.

Esses são alguns dos marcos principais na história da exploração lunar na antiguidade, destacando observações e teorias propostas por astrônomos e filósofos da época.

MITOLOGIA:

A mitologia greco-romana associada à Lua é rica e envolve várias divindades e histórias. Aqui está uma visão geral:

Selene (Grécia) / Luna (Roma):
   - Selene é a deusa grega da Lua, enquanto Luna é sua contraparte romana.
   - Ela é frequentemente retratada como uma bela mulher dirigindo uma carruagem através do céu noturno, puxada por cavalos brancos ou touros.
   - Selene/Luna é frequentemente associada à fertilidade, à luz noturna e ao ciclo lunar.

Artemis (Grécia) / Diana (Roma):
   - Artemis é a deusa grega da caça, da natureza selvagem e da Lua.
   - Diana é sua equivalente romana.
   - Artemis/Diana é frequentemente representada como uma jovem caçadora acompanhada por uma matilha de cães ou como uma deusa lunar com um arco e flechas.
   - Ela é associada à proteção das mulheres e das crianças, assim como à vida selvagem.

Hécate (Grécia) / Trivia (Roma):
   - Hécate é uma deusa grega associada à magia, ao mundo subterrâneo e à Lua.
   - Trivia é sua contraparte romana.
   - Hécate/Trivia é frequentemente retratada como uma figura tricéfala (com três cabeças) e é considerada guardiã dos cruzamentos, das encruzilhadas, da magia e dos mistérios.

Endymion:
   - Na mitologia grega, Endymion é um pastor amado pela deusa Selene, que o presenteia com sono eterno para preservar sua beleza.
   - Na versão romana, ele é conhecido como Endímion.


A MECANICA CELESTE E O MAPA ASTRAL:

A mecânica celeste da lua envolve diversos aspectos, desde sua órbita ao redor da Terra até seus diferentes fenômenos astronômicos.
E isso é refletido no mapa astral também.
Um exemplo é o estudo das fases da lua, que no mapa astral vemos como a formação de aspectos.


Fases da Lua: 

As fases da Lua são resultantes da interação entre a posição relativa da Lua, da Terra e do Sol. 

A ordem sequencial das fases da lua é a seguinte: lua nova, lua crescente, lua cheia e lua minguante. Essas fases representam os diferentes aspectos visíveis da lua ao longo de um ciclo lunar, que dura aproximadamente 29,5 dias. Cada fase tem suas próprias características e energias associadas, influenciando atividades cotidianas, práticas espirituais e até mesmo a agricultura.

Aqui está a listagem com todos os detalhes sobre as fases da lua:

Lua Nova:
   - Posição: Entre a Terra e o Sol (conjunção).
   - Características: A lua está ofuscada pelo sol, podendo gerar enfraquecimento das emoções e apatia.
   - Energia associada: Propício para estabelecer metas de forma racional e visualizar o que se deseja manifestar ao longo do ciclo lunar.

Lua Crescente:
   - Posição: Aproximadamente 45° da elíptica afastando-se do sol.
   - Características: Em aspecto separativo da conjunção com o Sol.
   - Energia associada: Fase de motivação e superação de obstáculos. Momento propício para tomar medidas concretas em direção aos objetivos estabelecidos na lua nova.

Quarto Crescente:
   - Posição: Exatos 90° da elíptica (formando uma quadratura perfeita).
   - Características: Quadratura, um aspecto desafiador.
   - Energia associada: Período de busca por equilíbrio entre forças opostas, indicando um momento propício para tomar medidas concretas em direção aos objetivos.

Lua Gibosa Crescente:
   - Posição: Aproximadamente 135° da elíptica afastando-se do sol.
   - Características: Em aspecto aplicativo da oposição com o Sol.
   - Energia associada: Continuação do crescimento e expansão iniciados na fase crescente.

Lua Cheia:
   - Posição: Exatos 180° da elíptica (formando uma oposição perfeita).
   - Características: Intensidade emocional ampliada.
   - Energia associada: Intensificação das emoções, podendo ser benéfica ou maléfica dependendo das intenções da pessoa.

Lua Gibosa Minguante:
   - Posição: Aproximadamente 225° da elíptica aproximando-se do sol.
   - Características: Em aspecto separativo da oposição com o Sol.
   - Energia associada: Fase de reflexão e conclusão, preparando-se para a próxima fase.

Quarto Minguante:
   - Posição: Exatos 270° da elíptica (formando outra quadratura perfeita).
   - Características: Quadratura, um aspecto desafiador.
   - Energia associada: Aconselhado evitar conflitos para não gerar baixa frequência emocional.

Lua Minguante:
   - Posição: Aproximadamente 315° da elíptica aproximando-se do sol.
   - Características: Em aspecto aplicativo da conjunção com o Sol.
   - Energia associada: Fase de limpeza e preparação para um novo ciclo, momento propício para deixar ir o que não serve mais.



Órbita da Lua:
 
Essa órbita não é perfeitamente circular, o que faz com que a distância entre a Lua e a Terra varie ao longo do tempo.


Eclipses lunares e solares:

Eclipses lunares ocorrem quando a Lua passa pela sombra da Terra, enquanto eclipses solares ocorrem quando a Lua bloqueia parcial ou totalmente a luz do Sol para atingir a Terra. 

O eclipse solar indica intensidade, transformação e evolução.
O eclipse lunar já indica crises e mudanças repentinas.

Os eclipses exercem influência apenas na região de onde o eclipse pode ser observado. 
Se acorre um eclipse em um lado do planeta, no outro lado não vai causar nenhum efeito.


Influência nas marés:
A gravidade da Lua exerce uma influência significativa sobre as marés da Terra. A atração gravitacional da Lua causa marés altas e baixas à medida que a Terra e a Lua interagem ao longo de suas órbitas.
Por tanto e viável entender que essa influência também acontece com os fluidos do nosso corpo como o sangue, a fleuma e a bile. 
Por isso sabemos que certamente exerce influência sobre o temperamento humano.

A teoria dos quatro temperamentos remonta à antiguidade grega e é baseada na ideia de que os humores corporais (sangue, fleuma, bile amarela e bile negra) influenciam a personalidade e o comportamento humano. Cada temperamento está associado a um elemento e possui características específicas:

Sanguíneo (associado ao sangue e ao elemento ar): Pessoas sanguíneas tendem a ser extrovertidas, sociáveis, otimistas e animadas. Elas geralmente têm uma disposição alegre e são boas em se adaptar a situações diferentes.

Fleumático (associado à fleuma e ao elemento água): Os indivíduos fleumáticos são calmos, pacíficos, pacientes e têm uma natureza tranquila. Eles tendem a evitar conflitos e podem ser percebidos como reservados ou indiferentes.

Colérico (associado à bile amarela e ao elemento fogo): Pessoas coléricas são determinadas, ambiciosas, enérgicas e assertivas. Elas têm uma tendência a liderar e podem ser impulsivas ou temperamentais em situações de estresse.

Melancólico (associado à bile negra e ao elemento terra): Indivíduos melancólicos são pensativos, introvertidos, sensíveis e detalhistas. Eles podem ser propensos a preocupações e ansiedades, mas também têm uma profundidade emocional e uma criatividade única.

A teoria dos temperamentos compreende e pode lidar com as diferenças individuais na personalidade. A influência da lua sobre os fluidos corporais sempre foi uma explicação antiga para variações no humor humano.



quinta-feira, 25 de abril de 2024

LE GRAND ARCANE HERMÉTIQUE


Le Grand Arcane Hermétique: 
O Símbolo Alquímico da Transformação

Introdução
Presta atenção, navegante do conhecimento! Vamos entrar no mapa secreto que os antigos alquimistas deixaram para nós: Le Grand Arcane Hermétique. Isso não é só um desenho bonito; é um código, um portal para quem tem coragem de transformar o chumbo da ignorância no ouro da sabedoria. Aqui, o céu encontra a terra, o macrocosmo se reflete no microcosmo, e a jornada de transformação se desenrola.

Os Fundamentos do Símbolo

1. O Triângulo Central: Corpo, Alma e Espírito
Escuta, quem quer viver alinhado: o triângulo é o básico, é o fundamento. Sem harmonia entre corpo, alma e espírito, não há evolução, só ilusão.

Corpus (Corpo): É o chão onde você pisa, o mundo físico, a matéria que se molda.

Anima (Alma): O vento que sopra dentro de você, sua energia vital, o elo entre o que é visível e o que é divino.

Spiritus (Espírito): O fogo sagrado, a essência eterna, o que transcende tudo que é perecível.

Se você não alinhar esses três, tá andando em círculo. O segredo é a integração!

2. A Estrela de Sete Pontas: Os Planetas Clássicos
Aqui vem a chave do cosmos: os sete planetas clássicos. Eles governam os dias, os metais e as energias que moldam sua vida. Olha só:

Sol (Ouro): O rei, a consciência, o brilho da sua essência.

Lua (Prata): O reflexo, a emoção, o movimento das marés internas.

Mercúrio (Mercúrio): A ponte, o mensageiro, a comunicação entre os mundos.

Vênus (Cobre): A beleza, o amor, a harmonia que une os opostos.

Marte (Ferro): A ação, a coragem, a espada que corta o supérfluo.

Júpiter (Estanho): A expansão, a fé, o mestre que ensina o caminho.

Saturno (Chumbo): A disciplina, o tempo, o limite que molda a forma.

Eles estão dispostos na ordem caldeica, porque tudo tem um ritmo, uma sequência. Isso é sabedoria de gente que sabia ler o céu como você lê uma mensagem no celular.

3. O Lema Alquímico: V.I.T.R.I.O.L.
Aí está a frase que move montanhas:
"Visita Interiora Terrae Rectificando Invenies Occultum Lapidem."
Tradução? "Visita o interior da terra; ao te purificar, encontrarás a pedra oculta."
Essa pedra não tá no mundo lá fora; tá dentro de você. Mas para encontrá-la, você precisa cavar fundo, purificar, transformar. É como derreter o metal para extrair o ouro puro.

A Origem e o Contexto Histórico
Os sábios da Renascença sabiam que o conhecimento verdadeiro não era só para ser estudado, mas para ser vivido.

Séculos XVI e XVII: Esse símbolo aparece em tratados de grandes mestres como Basil Valentine e Michael Maier. Era o código para quem queria subir na escala da evolução.

Homem no Centro: Você é o espelho do cosmos. Se entende a si mesmo, entende o universo.

O Propósito do Símbolo

1. Filosofia Alquímica
Alquimia não é só transformar metal, é transformar gente. Quer sair do comum e atingir o extraordinário? O caminho tá aqui:

Equilibre os quatro elementos (terra, água, ar e fogo).

Una corpo, alma e espírito.

2. Prática Espiritual
Esse símbolo é uma bússola. Ele te mostra onde você está desalinhado e te ajuda a corrigir. Use-o para meditar, alinhar-se com as energias planetárias e, o mais importante, descobrir a si mesmo.

Comparação com a Estrela Séptupla dos Magos
Muita gente confunde os símbolos, mas aqui vai a verdade:

Ambos falam de transformação e energia.

Mas enquanto a Estrela Séptupla dos Magos foca na magia, Le Grand Arcane Hermétique é alquimia pura, é sobre trabalhar dentro de si mesmo.

Então...

Símbolo: Mapa da transformação pessoal e universal.

Elementos Centrais: Triângulo (corpo, alma, espírito), heptagrama (planetas), lema V.I.T.R.I.O.L.

Origem: Renascença, ligado à tradição esotérica.

Propósito: Elevar-se, alinhar-se, encontrar a Pedra Filosofal dentro de si.

Agora, eu te pergunto: vai continuar na superfície ou vai entrar nessa jornada? Porque a transformação começa com uma decisão. Quem é você? O chumbo ou o ouro?

Hipócrates: O pai da medicina!

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