segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

DIA 6 DE JANEIRO (dia do astrólogo)


No dia 6 de janeiro comemora-se o Dia de Reis, que na tradição cristã é o dia em que os três reis magos levaram presentes a Jesus Cristo. A relação histórica entre os três reis magos e a astrologia está ligada ao relato bíblico que menciona que eles seguiram a estrela de Belém para encontrar o menino Jesus. Na astrologia, a estrela de Belém é associada a uma conjunção especial entre Júpiter e Saturno, que teria sido interpretada pelos magos como um sinal do nascimento de um grande líder espiritual.

De acordo com a tradição cristã, os três reis magos, também conhecidos como os três sábios, eram provavelmente astrônomos ou estudiosos das estrelas e seguiam a religião zoroastrista. A tradição relata que eles seguiram uma estrela especial que os levou até o local do nascimento de Jesus em Belém, guiando-os por meio de seus conhecimentos astronômicos.

A religião zoroastrista tem suas raízes na antiga Pérsia e valoriza a observação e interpretação dos astros, o que poderia explicar a associação dos reis magos com essa tradição religiosa.

Essa é uma interessante conexão cultural e religiosa que enriquece a narrativa do nascimento de Jesus Cristo com relação aos três reis magos.

A Grande Conjunção desperta um grande interesse entre os astrólogos, já que podem testemunhar esse espetáculo cósmico a olho nu.
O brilho intenso e a proximidade aparente dos planetas Júpiter e Saturno tornaram essa conjunção particularmente cativante para os observadores terrestres.

Além do aspecto visual impressionante, a conjunção de Júpiter e Saturno tem significados simbólicos em diversas culturas e tradições astrológicas. Muitos entendem que esse evento marca o início de uma nova era ou ciclo, trazendo consigo energias renovadas e influenciando as perspectivas para o futuro.

Essa ligação entre os reis magos e a astrologia mostra como diferentes tradições e crenças se entrelaçam ao longo da história. 


21 de dezembro de 2020:

No dia 21 de dezembro de 2020, houve esse alinhamento especial entre Júpiter e Saturno, conhecido como a "Grande Conjunção". 
Um alinhamento que ocorre a cada 20 anos.
Esse evento astrológico foi um dos destaques desse dia, pois os dois planetas pareciam se alinhar formando um corpo celeste único no céu. Foi um espetáculo incrível para observadores do céu em todo o mundo. Além disso, houve outros eventos e notícias nesse dia, mas esse alinhamento astronômico foi um dos mais impactantes. 

A visualização da "Estrela de Belém" a olho nu, um evento astronômico que foi objeto de debate e observação em todo o mundo.

O QUARTO REI MAGO:

A história do quarto rei mago originou-se no conto intitulado "The Other Wise Man" (O Outro Sábio), escrito por Henry Van Dyke e publicado pela primeira vez em 1895. O protagonista é Artaban, o quarto rei mago, que, ao lado de seus companheiros Melchior, Gaspar e Baltazar, parte em busca do menino Jesus após interpretar sinais astronômicos como um chamado divino. No entanto, Artaban se atrasa para o encontro com os outros três reis magos devido à sua dedicação em ajudar um homem moribundo. Apesar disso, ele continua sua jornada e segue sozinho na esperança de encontrar Jesus.

Durante a busca, Artaban enfrenta inúmeras dificuldades e imprevistos que o desviam de seu objetivo inicial. No entanto, ele encontra oportunidades para ajudar os outros ao longo do caminho, usando as joias preciosas que levaria como presentes para o menino Jesus para socorrer pessoas necessitadas. Artaban demonstra compaixão e generosidade em suas ações, colocando as necessidades dos outros acima das suas próprias.

A história do quarto rei mago é uma bela alegoria sobre a importância da compaixão, do amor ao próximo e da generosidade. Ela nos lembra que muitas vezes o caminho para encontrar a verdadeira espiritualidade está na maneira como tratamos e ajudamos os outros. A narrativa de Artaban nos inspira a refletir sobre nossas próprias ações e a considerar como podemos fazer a diferença na vida daqueles que encontramos em nosso próprio caminho.

Essa história é uma expressão poderosa dos valores humanos universais e continua a ser apreciada por sua mensagem atemporal de bondade e altruísmo.




domingo, 21 de janeiro de 2024

ASTROLOGIA X METEOROLOGIA


A astrologia é uma linguagem que estuda e prevê as condições dos planetas em relação as influências sobre a vida dos seres na terra, mas mesmo com os resultados dos estudos de muitos sábios milenares, prever os acontecimentos com precisão é um desafio. Isso se deve à complexidade e variabilidade causada pelo livre arbítrio da natureza humana, que pode ser influenciado por inúmeros fatores. Além disso, o sistema comportamental humano é caótico, o que significa que pequenas variações comportamentais humanas podem levar a grandes mudanças. No entanto, os astrólogos continuam com os estudos tradicionais pertencentes a um tempo em que a astrologia foi tratada como uma ciência, ao contrário de hoje em dia, suas técnicas e modelos de previsão para oferecer previsões sempre foram mais precisas à ponto de serem rotulados como deterministas e estou falando da astrologia tradicional que surgiu de uma época em que se utilizava mais na agricultura que foi uma época em que se necessitava de resultados precisos. Por que a agricultura sempre foi assim.

Graças a essa época, a influência dos astros sobre a vida na Terra é um estudo que não precisa ser tratado como misticismo, mas a capacidade de prever eventos específicos com precisão absoluta depende do desempenho do astrólogo. A astrologia tradicional, baseada em técnicas e modelos de previsão rotulados como deterministas, mas na verdade pode oferecer um caminho seguro que, será ou não, seguido pelo consulente, mas a interpretação e aplicação desses métodos requer muito estudo e prática.

É importante reconhecer que a astrologia tem suas limitações devido ao livre arbítrio humano que desempenha um papel significativo na forma como os eventos se desenrolam. A prática da astrologia evoluiu para novas abordagens e compreensões, e sua metodologia antiga para muitos astrólogos permanece forte.

E por isso podemos comparar a astrologia (metafísica) com a meteorologia (ciência ortodoxa). Uma comparação bem interessante, pois ambas lidam com a previsão de eventos baseada em observações e interpretações de padrões naturais. A meteorologia busca prever as condições climáticas e atmosféricas, enquanto a astrologia busca interpretar as influências dos corpos celestes sobre a vida na Terra. Ambas as disciplinas enfrentam desafios semelhantes relacionados à precisão das previsões.

Na meteorologia, as previsões dependem de fatores como a coleta precisa de dados meteorológicos, a compreensão dos padrões climáticos e a modelagem matemática complexa para prever mudanças no tempo. No entanto, mesmo com avanços em tecnologia e modelagem, a meteorologia ainda lida com incertezas devido à complexidade da atmosfera e à variabilidade natural do clima.

Da mesma forma, a astrologia depende de uma interpretação competente de padrões celestes, das posições dos astros e do estudo de ciclos astronômicos para fazer previsões. No entanto, assim como na meteorologia, as previsões astrológicas enfrentam desafios devido à complexidade do comportamento humano e à natureza imprevisível dos eventos terrenos.

Ambas as disciplinas são influenciadas por fatores externos que podem afetar a precisão das previsões. Na meteorologia, mudanças repentinas no clima e fenômenos atmosféricos inesperados podem impactar as previsões. Na astrologia, o livre arbítrio humano e a imprevisibilidade dos eventos cotidianos também podem desafiar a precisão das interpretações astrológicas.

Portanto, tanto a meteorologia quanto a astrologia têm suas limitações e enfrentam desafios similares quando se trata de fazer previsões precisas. Ambas buscam entender os padrões naturais que influenciam a vida na Terra, mas reconhecem que há elementos imprevisíveis que podem afetar o resultado final das previsões.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

ZODÍACOS COMPARADOS


Existem três tipos de zodíaco: o tropical, o sideral e o constelacional. O zodíaco tropical é o mais comum no ocidente e é baseado na posição do Sol em relação à Terra, dividindo o ano em 12 signos iguais. Já o zodíaco sideral, utilizado na astrologia védica, leva em consideração as constelações de estrelas, e por isso pode apresentar diferenças em relação ao zodíaco tropical. Por fim, o zodíaco constelacional leva em conta as fronteiras das constelações e suas posições reais no céu.

As diferenças entre eles estão principalmente nas referências utilizadas para determinar as posições dos signos. Enquanto o zodíaco tropical se baseia na posição do Sol, o sideral leva em conta as estrelas fixas no céu e o constelacional considera as fronteiras das constelações.

O zodíaco tropical é amplamente utilizado na astrologia ocidental, enquanto o sideral é mais comum na astrologia védica. Já o zodíaco constelacional não é utilizado na astrologia, mas sim na astronomia para fins de localização de corpos celestes.


Zodíaco Tropical:

A palavra "tropical" tem sua origem no latim "tropicus", que por sua vez deriva do grego "tropikos". Essa raiz linguística está associada à ideia de "voltar" ou "girar", referindo-se aos pontos em que o Sol parece "voltar" ou "girar" durante seu movimento aparente ao longo do ano.

Na astrologia, o termo "tropical" é frequentemente associado ao zodíaco tropical, que é baseado nos solstícios e equinócios. É importante notar que a etimologia da palavra "tropical" está ligada à sua aplicação em relação aos movimentos aparentes do Sol e à divisão do ano em estações distintas, refletindo a influência da natureza e dos ciclos terrestres. 
Os solstícios ocorrem duas vezes por ano, quando a inclinação do eixo da Terra é mais longe ou mais perto do Sol, resultando no dia mais longo (solstício de verão) ou no dia mais curto (solstício de inverno) do ano. Os equinócios, por sua vez, ocorrem quando o Sol está diretamente sobre a linha do equador, resultando em dias e noites de igual duração. Esses eventos são fundamentais para a divisão do zodíaco em signos e para a compreensão das estações do ano na astrologia e em diversas culturas ao redor do mundo. 

- Áries: 21 de março a 20 de abril
- Touro: 21 de abril a 20 de maio
- Gêmeos: 21 de maio a 20 de junho
- Câncer: 21 de junho a 22 de julho
- Leão: 23 de julho a 22 de agosto
- Virgem: 23 de agosto a 22 de setembro
- Libra: 23 de setembro a 22 de outubro
- Escorpião: 23 de outubro a 21 de novembro
- Sagitário: 22 de novembro a 21 de dezembro
- Capricórnio: 22 de dezembro a 19 de janeiro
- Aquário: 20 de janeiro a 18 de fevereiro
- Peixes: 19 de fevereiro a 20 de março

A astrologia que tem mais ligação com a colheita é a astrologia tropical. Ela está mais associada às estações do ano e aos ciclos agrícolas, pois se baseia no movimento aparente do Sol em relação aos solstícios e equinócios. Assim, os astrólogos tropicais consideram a posição do Sol em relação aos signos do zodíaco para fazer previsões e interpretações.


Zodíaco Sideral:

O zodíaco sideral se baseia nas constelações, diferentemente do zodíaco tropical, que se baseia nas estações. 

A palavra "sideral" tem origem no latim "sidereus", que significa "relativo às estrelas". Ela deriva do termo "sidus", que significa "estrela" em latim. Portanto, "sideral" é utilizada para descrever tudo o que está relacionado ao espaço, às estrelas e aos corpos celestes. 

As datas para os signos siderais, de acordo com a astrologia védica, são ligeiramente diferentes das do zodíaco tropical. Essa diferença ocorre devido ao movimento de precessão dos equinócios, que faz com que as posições das constelações mudem ao longo do tempo. Isso pode resultar em algumas mudanças nas datas associadas a cada signo. A astrologia sideral é mais comum na tradição védica e é utilizada de forma significativa na astrologia indiana.


- Áries: 15 de abril a 15 de maio
- Touro: 16 de maio a 15 de junho
- Gêmeos: 16 de junho a 15 de julho
- Câncer: 16 de julho a 15 de agosto
- Leão: 16 de agosto a 15 de setembro
- Virgem: 16 de setembro a 15 de outubro
- Libra: 16 de outubro a 15 de novembro
- Escorpião: 16 de novembro a 15 de dezembro
- Sagitário: 16 de dezembro a 14 de janeiro
- Capricórnio: 15 de janeiro a 14 de fevereiro
- Aquário: 15 de fevereiro a 14 de março
- Peixes: 15 de março a 14 de abril


Zodíaco Constelacional:

A palavra "constelacional" é formada a partir do substantivo "constelação", que por sua vez deriva do latim "constellatio". "Constellatio" é formado pela junção de "con-" (junto) e "stellatio" (estrela), significando, portanto, "agrupamento de estrelas". Assim, "constelacional" refere-se a tudo o que está relacionado às constelações, aos agrupamentos aparentes de estrelas no céu. 
A União Astronômica Internacional em 1930 fez uma divisão do zodíaco reconhecendo 13 constelações ao longo da eclíptica. Aqui está a organização das constelações com seus períodos de passagem, dias de permanência do Sol e as estrelas mais brilhantes:

- Áries: 19 de abril a 13 de maio, 25 dias, Hamal
- Touro: 14 de maio a 19 de junho, 37 dias, Aldebaran
- Gêmeos: 20 de junho a 20 de julho, 31 dias, Beta Geminorum (Pollux)
- Câncer: 21 de julho a 9 de agosto, 20 dias, Al Tarf
- Leão: 10 de agosto a 15 de setembro, 37 dias, Regulus
- Virgem: 16 de setembro a 30 de outubro, 45 dias, Spica
- Libra: 31 de outubro a 22 de novembro, 23 dias, Zubeneschamali
- Escorpião: 23 de novembro a 29 de novembro, 7 dias, Antares
- Serpentário: 30 de novembro a 17 de dezembro, 18 dias, Rasalhague
- Sagitário: 18 de dezembro a 18 de janeiro, 32 dias, Kaus Australis
- Capricórnio: 19 de janeiro a 15 de fevereiro, 28 dias, Deneb Algedi
- Aquário: 16 de fevereiro a 11 de março 24, dias, Sadalsuud
- Peixes: 12 de março a 18 de abril, 38 dias, Eta Piscium

Não é correto debater a superioridade entre "astrologias" e astronomia, pois cada uma se desenvolveu em contextos culturais únicos, refletindo a cosmovisão e experiências de seus praticantes. Cada sistema astrológico possui profundidade e sabedoria próprias, enraizadas em tradições milenares. A diversidade de abordagens enriquece a prática tanto astrológica quanto astronômica, oferecendo perspectivas variadas para compreender a mecânica celeste. Ao invés de comparar e hierarquizar, é mais produtivo reconhecer a riqueza dessa diversidade e explorar como diferentes formas de conhecimento podem complementar e enriquecer nossa compreensão do universo e de nós mesmos.

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

ASTERÓIDES


Os asteroides têm desempenhado um papel significativo na astrologia ao longo da história. Sua observação remonta a tempos antigos, quando muitas civilizações os consideravam divindades e os associavam a eventos terrestres. No entanto, é importante notar que a astrologia e a astronomia são campos distintos, sendo a primeira uma prática interpretativa e simbólica, enquanto a segunda é uma ciência observacional e descritiva.

A evolução do estudo dos asteroides na astrologia está intimamente ligada ao desenvolvimento da astronomia. A descoberta e classificação de asteroides importantes, como Ceres, Pallas, Juno e Vesta no início do século XIX, influenciaram as interpretações astrológicas da época. A posição dos asteroides em relação aos planetas e às constelações tornou-se um elemento de análise para astrólogos que buscam refinar suas leituras e previsões.

Ao longo do tempo, as datas históricas relacionadas à descoberta de novos asteroides e avanços na compreensão da sua órbita e composição contribuíram para a evolução da astrologia asteroide. Esses marcos históricos ajudaram a solidificar a importância dos asteroides nas práticas astrológicas contemporâneas.


*Alguns dos asteroides e seus significados no mapa astral:*

1. Quíron
2. Ceres
3. Palas Atenas
4. Vesta
5. Juno
6. Hygiea / Hígia
7. Nessus (7066)
8. Fortuna (19)
Estes asteroides têm influências e significados específicos no mapa astral, relacionados a diferentes aspectos da vida e personalidade.

*Aqui estão os significados astrológicos de cada um dos asteroides:*

1. Quíron: Representa a ferida na alma, uma doença incurável do corpo mental, astral ou físico. Também é conhecido como o "curandeiro ferido" e pode indicar problemas e feridas constantes em uma área pessoal.

O asteroide Quíron foi descoberto em 18 de outubro de 1977 pelo astrônomo Charles T. Kowal.



2. Ceres: Está relacionado à maternidade, nutrição e cuidado. No mapa astral, pode indicar a forma como lidamos com questões de nutrição e cuidado, tanto para nós mesmos quanto para os outros.

O asteroide Ceres foi descoberto em 1º de janeiro de 1801 pelo astrônomo Giuseppe Piazzi.



3. Palas Atenas: Está associado à sabedoria, estratégia e justiça. No mapa astral, pode revelar como utilizamos nossa inteligência e habilidades estratégicas para lidar com desafios e situações injustas.

O asteroide Palas Atenas foi descoberto em 28 de março de 1802 pelo astrônomo Heinrich Wilhelm Olbers.



4. Vesta: Representa a chama interior, dedicação e comprometimento. No mapa astral, pode indicar onde direcionamos nossa energia e dedicação, bem como nossas áreas de maior comprometimento.

O asteroide Vesta foi descoberto em 29 de março de 1807 pelo astrônomo Heinrich Wilhelm Olbers.



5. Juno: Está relacionado ao casamento, parcerias e compromisso. No mapa astral, pode revelar como nos relacionamos em parcerias íntimas e o tipo de compromisso que buscamos em relacionamentos.

O asteroide Juno foi descoberto em 1º de setembro de 1804 pelo astrônomo alemão Karl Harding.



6. Hygiea / Hígia: Está associado à saúde física e mental, bem-estar e autocuidado. No mapa astral, pode indicar nossos padrões de saúde e como cuidamos de nós mesmos.

O asteroide Hygiea, também conhecido como Hígia, foi descoberto em 12 de abril de 1849 pelo astrônomo italiano Annibale de Gasparis.



7. Nessus (7066): Representa questões de abuso de poder, trauma emocional e superação. No mapa astral, pode revelar áreas onde enfrentamos desafios relacionados ao abuso de poder ou trauma emocional.

O asteroide Nessus, conhecido como 7066 Nessus, foi descoberto em 26 de abril de 1993 pelo astrônomo David L. Rabinowitz.



8. Fortuna (19): Está associado à sorte, destino e oportunidades. No mapa astral, pode indicar áreas onde somos propensos a encontrar oportunidades ou ter sorte.

O asteroide Fortuna, também conhecido como 19 Fortuna, foi descoberto em 22 de agosto de 1852 pelo astrônomo John Russell Hind.



Esses são os significados gerais desses asteroides no contexto astrológico. 

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

A BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA


A Biblioteca de Alexandria, uma das mais famosas e importantes bibliotecas da Antiguidade, desempenhou um papel significativo na preservação e disseminação do conhecimento astrológico.

A Biblioteca de Alexandria foi fundada no século III a.C. por Ptolomeu I (Ptolomeu I Sóter, um general macedônio de Alexandre, o Grande, tornou-se sátrapa do Egito após a morte de Alexandre em 323 a.C. Ele fundou a dinastia ptolemaica, que governou o Egito por três séculos.), sucessor de Alexandre, o Grande, e existiu até o século I a.C. 

Sua ligação com a astrologia se dava pelo fato de que astrônomos e estudiosos frequentavam a biblioteca em busca de conhecimento sobre os astros e sua influência sobre a vida na Terra. O conhecimento astronômico e astrológico era amplamente estudado e compartilhado nesse centro de aprendizado, contribuindo para o desenvolvimento dessas áreas do conhecimento na antiguidade.

A biblioteca se tornou um centro de aprendizado e pesquisa, atraindo estudiosos de diferentes partes do mundo antigo. A cidade de Alexandria era um importante ponto de encontro cultural, onde ideias e conhecimentos eram compartilhados e discutidos.

A biblioteca abrigava uma vasta coleção de textos, incluindo obras sobre astrologia. Estudiosos de diferentes culturas e tradições contribuíram para o acervo da biblioteca, que se tornou um tesouro de conhecimento científico e filosófico.

Astrólogos da época utilizavam os registros da biblioteca para estudar os movimentos dos astros, desenvolver teorias sobre o cosmos e fazer previsões astrológicas. Os textos preservados na biblioteca forneciam informações valiosas sobre as práticas astrológicas daquele período.

Dentre os estudiosos que contribuíram para o conhecimento astrológico na Biblioteca de Alexandria, destaca-se Cláudio Ptolomeu. Ele foi um astrólogo e astronômo grego que escreveu a obra "Tetrabiblos", considerada uma das principais referências da astrologia antiga. Seus escritos influenciaram profundamente o estudo dos astros na época.




Hipátia também contribuiu para o conhecimento da biblioteca e viveu em uma época desafiadora, em que as mulheres enfrentavam restrições significativas em relação à liberdade de expressão, educação e participação ativa na esfera pública. Apesar dessas limitações, ela demonstrou uma notável determinação e habilidade intelectual que a levaram a conquistar respeito e reconhecimento dentro da Biblioteca de Alexandria.

Em um ambiente dominado por figuras masculinas, Hipátia destacou-se como uma estudiosa excepcional, contribuindo para a matemática, astronomia e filosofia. Sua busca pelo entendimento dos mistérios do universo a levou a explorar diversas disciplinas, incluindo a astrologia, que era considerada parte integrante do estudo acadêmico dos astros e dos fenômenos celestes na época.

A conexão entre os estudos astrológicos e os demais campos do conhecimento reflete o interesse de Hipátia em desvendar os segredos do cosmos e compreender as interações entre os eventos celestes e a vida na Terra. Sua abordagem interdisciplinar e sua busca por uma compreensão holística do universo certamente poderiam tê-la levado a investigar e ensinar astrologia como parte de seu repertório acadêmico diversificado.

Infelizmente, sua notoriedade e sua postura desafiadora em relação às convenções da época fizeram com que ela se tornasse alvo de hostilidade. Sua trágica morte em praça pública é um testemunho sombrio das tensões políticas, religiosas e culturais da Alexandria do século IV. A ligação entre seu interesse multifacetado pelo conhecimento cósmico e as circunstâncias que culminaram em sua morte brutal destaca a complexidade de sua vida e legado.

A história de Hipátia serve como um lembrete poderoso das lutas enfrentadas por mulheres no campo acadêmico e intelectual ao longo da história, assim como um testemunho de sua coragem, inteligência e contribuições duradouras para o conhecimento humano.


DENTRO DA BIBLIOTECA:

Dentro da Biblioteca de Alexandria, o espaço dedicado aos debates e discussões sobre astrologia e astronomia era provavelmente um ambiente estimulante e enriquecedor, onde estudiosos, filósofos e astrônomos se reuniam para trocar ideias, teorias e descobertas. Imagina-se que esse espaço fosse uma área aberta, iluminada por luz natural durante o dia e talvez por tochas à noite, permitindo que os acadêmicos se reunissem para compartilhar conhecimento e explorar os mistérios do cosmos.

Com certeza, esse local seria equipado com ferramentas de observação astronômica, como telescópios primitivos e instrumentos de medição, que permitiriam aos estudiosos examinar os movimentos dos corpos celestes e realizar observações astronômicas fundamentais para a prática da astrologia e astronomia.

Além disso, é plausível imaginar que esse espaço dentro da biblioteca seria decorado com representações simbólicas dos astros, constelações e símbolos astrológicos, criando um ambiente inspirador para a contemplação do universo e a busca por compreensão mais profunda dos fenômenos celestes.



O FIM DE UM GRANDE TESOURO:

Infelizmente, a Biblioteca de Alexandria foi destruída em diferentes momentos da história, resultando na perda irreparável de muitos textos antigos. Incêndios, invasões e conflitos políticos e religiosos foram responsáveis pela destruição gradual da biblioteca ao longo dos séculos.

Embora não possamos ter acesso direto aos registros completos da biblioteca hoje em dia, sabemos que ela desempenhou um papel fundamental na preservação e disseminação do conhecimento astrológico da Antiguidade. Através dos fragmentos e referências encontrados em outros textos antigos, podemos ter uma ideia do impacto que a biblioteca teve no estudo dos astros naquela época.

Em fim, Biblioteca de Alexandria foi um importante centro de aprendizado que abrigava uma vasta coleção de textos sobre astrologia. Ela proporcionou um espaço para estudos, debates e compartilhamento de conhecimento entre os astrônomos e astrólogos da Antiguidade, contribuindo para o desenvolvimento dessas disciplinas.

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

ASSURBANIPAL E A ANTIGA MESOPOTÂMIA


Assurbanipal, o rei assírio conhecido por seu grande conhecimento e sua biblioteca, também teve um interesse significativo pela astrologia. Ele reinou no século VII a.C. e foi um patrono das artes, ciências e conhecimentos acadêmicos.
Na sua Biblioteca em Nínive, foram encontradas tabuinhas de argila contendo textos astrológicos e astronômicos. Esses registros incluíam previsões astrológicas, observações de estrelas e planetas, e a interpretação de eventos celestes como presságios.

Assurbanipal, apesar de a Astrologia ser uma ciência mais rudimentar na época, entendia que os corpos celestes exerciam uma influência sobre a natureza humana e, portanto, valorizava a astrologia como uma ferramenta para prever eventos e tomar decisões importantes. Ele consultava regularmente astrólogos e astrônomos para orientação em questões políticas e militares.

O rei assírio também era conhecido por suas extensas observações dos astros, registradas em tabuinhas de argila. Ele supervisionou a construção de observatórios e incentivou o estudo dos astros como forma de compreender o mundo ao seu redor.

A biblioteca de Assurbanipal, localizada na cidade de Nínive, continha uma vasta coleção de textos astrológicos e astronômicos da época. Essa biblioteca foi uma das mais importantes do mundo antigo e desempenhou um papel fundamental na preservação do conhecimento da Mesopotâmia.

Os textos encontrados na biblioteca de Assurbanipal incluíam tabelas astronômicas, horóscopos reais e tratados sobre as influências dos astros na vida cotidiana. Acredita-se que esses registros tenham sido usados para fazer previsões sobre o futuro, orientar decisões políticas e até mesmo justificar ações militares.

Além disso, Assurbanipal também empregava astrólogos em sua corte, que eram responsáveis por interpretar os sinais celestes e fornecer conselhos sobre ações a serem tomadas. Esses astrólogos eram altamente valorizados e desempenhavam um papel importante na administração do reino assírio.

Embora a astrologia seja vista como uma controvérsia sobre o fato de ser ou não uma pseudociência, na época de Assurbanipal nos tempos atuais, ela era amplamente aceita e considerada uma parte essencial da governança e tomada de decisões. Acredita-se que o interesse do rei pela astrologia tenha sido influenciado pelas crenças religiosas e culturais da Mesopotâmia.

Em resumo, Assurbanipal, o rei assírio, teve um interesse significativo pela astrologia e a valorizava como uma ferramenta para orientação política e tomada de decisões e com isso, fazendo muitas conquistas. Sua biblioteca em Nínive preservou uma rica coleção de textos astrológicos que forneciam conhecimentos sobre as práticas astrológicas na antiga Mesopotâmia.

domingo, 24 de dezembro de 2023

TYCHO BRAHE


Tycho Brahe, nascido em 1546, foi um astrônomo dinamarquês notável por suas observações astronômicas precisas e pelo papel que desempenhou no avanço da ciência antiga. Embora tenha contribuído significativamente para a astronomia, ele também tinha interesse na astrologia devido ao fato que que na época astrologia e astronomia eram estudadas juntamente.

Tycho Brahe entendia que os corpos celestes influenciavam os eventos na Terra e dedicou-se ao estudo da astrologia como forma de compreender a relação entre o cosmos e a humanidade. 

Brahe construiu um observatório em sua ilha particular, chamada Uraniborg, onde coletou dados precisos sobre o movimento dos planetas e das estrelas. Essas observações eram fundamentais para suas pesquisas tanto na astronomia quanto na astrologia.

Ele entendia que as posições dos planetas no momento do nascimento de uma pessoa podiam influenciar sua personalidade e destino. Tycho Brahe elaborou horóscopos pessoais para nobres e monarcas, oferecendo conselhos astrológicos baseados em suas interpretações dos padrões celestes.

Tycho Brahe também era um cientista rigoroso e crítico. Ele buscava evidências empíricas para embasar suas teorias astrológicas e estava ciente das dificuldades com o uso da astrologia no campo da ciência devido as criticas semelhantes as da atualidade. Enquanto desenvolvia estudos no campo da astrologia, ele também se dedicava no estudo e das observações astronômicas.

Brahe teve uma relação de mentorado com Johannes Kepler, que posteriormente se tornaria um dos principais cientistas da história. Kepler trabalhou com as observações de Brahe e desenvolveu as leis do movimento planetário, que seriam fundamentais para a astronomia moderna.

Embora a astrologia tenha sido uma parte significativa da vida de Tycho Brahe, seu legado é mais reconhecido por suas contribuições mais para a astronomia do que para a astrologia, que certamente foi para evitar obstáculos em sua carreira. Suas observações precisas forneceram dados fundamentais para o trabalho de Kepler e ajudaram a estabelecer as bases da revolução científica.

Tycho Brahe faleceu em 1601, deixando um legado duradouro na história da ciência. Sua combinação de interesse pela astrologia e dedicação à precisão científica o tornou uma figura única, cujo trabalho continua a ser estudado e apreciado até os dias de hoje.

A LUA NA ASTROLOGIA

As fases da lua têm sido observadas e estudadas por culturas antigas em todo o mundo há milhares de anos. No entanto, é difícil ...