domingo, 17 de dezembro de 2023

JOHANNES KEPLER


Johannes Kepler, um dos maiores astrônomos da história, também teve um envolvimento com a astrologia, embora suas visões tenham sido distintas de seu trabalho científico. Kepler nasceu em 1571 e é conhecido por suas leis do movimento planetário.

Embora Kepler tenha sido um estudioso dedicado da astronomia, ele também entendia a influência dos astros sobre a vida humana. Ele trabalhou como astrólogo pessoal para o imperador Rodolfo II e escreveu vários horóscopos para membros da nobreza.

Kepler entendia que os planetas exerciam uma influência sutil sobre os eventos e características da vida na Terra. Ele defendia que a posição dos astros no momento do nascimento de uma pessoa poderia revelar informações sobre sua personalidade, talentos e destino.

No entanto, é importante destacar que Kepler foi um dos responsáveis pelos novos conceitos astrológicos incluindo os chamados aspectos menores que até hoje são usados na astrologia moderna e estava disposto a inovar a astrologia e buscava encontrar bases que desmontava o sistema clássico que teve um crescimento cauteloso e milenar. Ele estava convencido de que a matemática era a chave para entender as relações entre os corpos celestes e a vida terrestre. E foi bem argumentativo com relação a prática da astrologia tradicional.

Com base nas teorias de Johannes Kepler, podemos estabelecer algumas relações interessantes entre os aspectos planetários ptolemaicos e os princípios geométricos que ele explorou. Embora Kepler tenha reinterpretado a astrologia de forma mais inovadora com relação aos aspectos, ele ainda reconhecia a importância dos aspectos tradicionais definidos por Ptolomeu. Aqui estão as conexões principais:

Aspectos Ptolemaicos e Proporções Geométricas

Ptolomeu descreveu cinco aspectos principais em sua obra Tetrabiblos:

Conjunção (0°)

Sextil (60°)

Quadratura (90°)

Trígono (120°)

Oposição (180°)


Kepler viu esses ângulos como manifestações de relações harmônicas matemáticas:

Conjunção (0°): Representa unidade ou início, sem tensão ou movimento relativo, semelhante ao ponto de partida de uma figura geométrica.

Oposição (180°): Uma divisão perfeita do círculo em duas partes iguais, associada à harmonia de contraste, como uma linha reta conectando dois extremos.

Trígono (120°): Divide o círculo em três partes iguais, relacionado ao triângulo equilátero, que Kepler considerava uma figura de grande harmonia.

Quadratura (90°): Divide o círculo em quatro partes iguais, ligado ao quadrado e à tensão dinâmica entre forças opostas.

Sextil (60°): Divide o círculo em seis partes iguais, associado ao hexágono, que Kepler valorizava pela frequência com que aparece na natureza (ex.: colmeias de abelhas).

Esses ângulos geométricos eram para Kepler representações matemáticas da "música das esferas" — proporções que criavam consonância ou dissonância.

Suas descobertas astronômicas, como as leis do movimento planetário e sua teoria das órbitas elípticas, foram fundamentais para o avanço da astronomia moderna. Essas leis forneceram uma explicação precisa dos movimentos planetários e ajudaram a refutar as teorias geocêntricas anteriores.

Embora Kepler tenha se envolvido com a astrologia, ele priorizava os novos conceitos da ciência. Ele enfatizou a importância de abordar a astrologia com ceticismo e posteriormente criticou aqueles que a utilizavam de forma dogmática.

No contexto histórico em que Kepler viveu, a astrologia era amplamente aceita e praticada. Muitos cientistas e estudiosos da época também se envolveram com essa disciplina, buscando uma compreensão mais profunda das relações entre os astros e o destino humano.

Embora Johannes Kepler tenha sido um astrônomo notável por suas contribuições científicas, ele também teve um interesse e envolvimento com a astrologia. Suas visões sobre o assunto eram complexas, buscando encontrar um equilíbrio entre o estudo da influência dos astros e uma abordagem científica fundamentada na na ciência moderna.

e o tempo de órbita deles foi calculado pela ciência com base nas leis do movimento planetário.

A astrologia pega essa harmonia dos planetas e interpreta o impacto dela na sua vida.



A TERCEIRA LEI DE KEPLER 

A dança cósmica: conectando Kepler e astrologia

Agora, vamos mudar o tom, criar uma abordagem visual, quase como se estivéssemos desenhando um mapa mental juntos. Quero que você imagine cada conceito como uma peça que se encaixa em um quebra-cabeça maior.


1. O QUE É A TERCEIRA LEI DE KEPLER?

Imagine que o Sistema Solar é um grande carrossel cósmico. No centro, o Sol é como o motor que faz tudo girar. Agora, pense nos planetas como cavalinhos nesse carrossel, cada um com seu ritmo.

  • Os mais próximos do centro (Mercúrio, Vênus): giram mais rápido, porque estão perto do motor.
  • Os mais distantes (Saturno, Netuno): levam mais tempo, porque têm um trajeto maior para percorrer.

A Terceira Lei de Kepler é a regra que organiza esse carrossel, garantindo que nenhum cavalinho colida e que tudo funcione perfeitamente. Não é mágica; é matemática celestial.

Visualize assim: cada órbita é uma dança em harmonia, com o tempo certo para cada passo.


2. COMO ISSO CONECTA COM A ASTROLOGIA?

Agora imagine que você está no centro desse carrossel olhando para cima. Os planetas não só giram, mas também formam ângulos uns com os outros enquanto se movem. Esses ângulos são os aspectos astrológicos, como conversas entre os dançarinos do cosmos.

  • Quando os planetas formam um trígono (120°): é como dois dançarinos em perfeita sincronia.
  • Quando formam uma quadratura (90°): é como um ensaio tenso, onde eles se desafiam.

Os aspectos são como a música da dança, que pode ser harmoniosa ou intensa, dependendo da energia entre os planetas.


3. UMA ANALOGIA SIMPLES

Imagine que o céu é um relógio antigo, daqueles com ponteiros e engrenagens.

  • Os planetas são os ponteiros. Cada um tem sua velocidade: Mercúrio é o ponteiro dos segundos (rápido), Saturno é o ponteiro das horas (lento).
  • As engrenagens que conectam esses ponteiros são a Terceira Lei de Kepler.

Sem essas engrenagens, o relógio para. Mas com elas, o tempo flui, e a astrologia pode interpretar o que cada ponteiro está apontando em sua vida.

Dica prática: Quando os ponteiros (planetas) formam ângulos (aspectos), eles "avisam" qual momento da sua vida está pedindo atenção ou ação.


4. TRANSFORMANDO SUA VISÃO DE VIDA

A dança dos planetas não é só bonita de assistir; ela te ensina a navegar pelos ciclos da vida.

  • Um trígono é como remar a favor da correnteza. Tudo flui mais fácil.
  • Uma quadratura é como remar contra a maré. Dá trabalho, mas te deixa mais forte.

A astrologia traduz essa dinâmica para que você saiba quando agir e quando esperar. É como ter um GPS cósmico, guiando você pelo melhor caminho.


5. CHAMADO PARA AÇÃO

Pensa comigo:

  • Se os planetas seguem essas leis universais para criar harmonia, por que você não pode usar essas mesmas leis para alinhar sua vida?
  • Você não precisa entender todas as fórmulas, só precisa saber que elas funcionam.

O segredo é entender os ciclos do céu e sincronizar suas ações com eles.

Exercício prático:

  1. Escolha um aspecto do dia (exemplo: quadratura entre Marte e Saturno).
  2. Pergunte-se: "O que esse aspecto está me pedindo?"
    • Marte pode pedir ação; Saturno, paciência.
  3. Aplique isso no que você precisa resolver hoje.

A mensagem final é simples:
O céu está em movimento, e você faz parte dessa dança. Use as engrenagens do cosmos para alinhar seus passos com os ciclos do Universo. A harmonia está a um pensamento de distância.

E aí, sentiu a força desse conhecimento?



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