sábado, 23 de dezembro de 2023

CARL GUSTAV JUNG


A história de Carl Gustav Jung em relação à astrologia é fascinante. Jung, um renomado psicólogo suíço do século XX, tinha um profundo interesse em diversas áreas do conhecimento, incluindo a astrologia. Embora não tenha sido um astrólogo profissional, Jung explorou a relação entre a psicologia e a Astrologia ao longo de sua vida e fez contribuições significativas para o entendimento simbólico e psicológico dos signos do zodíaco.

Jung via a Astrologia como um sistema simbólico que poderia ser utilizado para compreender e explorar a psique humana. Ele acreditava que os arquétipos astrológicos, representados pelos signos e planetas, poderiam ser interpretados e aplicados ao desenvolvimento humano. Para Jung, a Astrologia oferecia uma linguagem simbólica rica que podia ajudar as pessoas a compreenderem melhor a si mesmas e as forças inconscientes que influenciam suas vidas.

Em seus estudos, Jung notou semelhanças entre os símbolos astrológicos e os conceitos da psicologia analítica, que ele desenvolveu. Ele explorou o conceito de sincronicidade, que é a ocorrência simultânea de eventos significativos sem uma relação causal aparente. Para Jung, a Astrologia podia ser vista como um exemplo de sincronicidade, pois os padrões astrológicos coincidiam com certos eventos ou experiências na vida das pessoas.

Jung também observou que o mapa astral de uma pessoa, que é calculado com base na posição dos planetas no momento do seu nascimento, poderia fornecer informações valiosas sobre sua personalidade e trajetória de vida. Ele acreditava que o mapa astral era uma representação simbólica do inconsciente individual e poderia ser usado como uma ferramenta para a autoexploração e o autoconhecimento.

Jung não declarava a Astrologia como uma ciência no sentido estrito. Ele reconhecia que a Astrologia não se baseava em princípios científicos modernos, mas via seu valor como um sistema simbólico e uma ferramenta para a compreensão da psique humana.

Ao longo de sua vida, Jung escreveu extensivamente sobre a Astrologia e suas conexões com a psicologia analítica. Suas ideias influenciaram muitos estudiosos e praticantes da Astrologia, que adotaram abordagens mais psicológicas para a interpretação dos mapas astrais.

Embora as opiniões de Jung sobre a Astrologia tenham gerado debates e controvérsias, sua contribuição para o campo foi significativa. Ele ajudou a ampliar o entendimento da Astrologia como uma ferramenta simbólica e psicológica, abrindo caminho para novas abordagens e interpretações dentro desse campo de estudo.

Em resumo, Carl Gustav Jung teve um interesse profundo na Astrologia ao longo de sua vida e explorou suas conexões com a psicologia analítica. 

GALILEU GALILEI


Galileu Galilei, um dos mais renomados cientistas do século XVII, teve um envolvimento significativo com a astrologia durante sua vida. Embora seja mais lembrado por suas contribuições para a astronomia e a física, Galileu também teve interesse e envolvimento com a astrologia.

Na época de Galileu, a astrologia era amplamente praticada e considerada uma ciência respeitável. As pessoas já entendiam que os corpos celestes influenciavam os eventos na Terra e buscavam conselhos astrológicos para tomar decisões importantes em suas vidas.

Galileu não apenas estudou a astrologia, mas também elaborou horóscopos pessoais e ofereceu conselhos astrológicos. Ele ensinava que os movimentos dos planetas e estrelas poderiam revelar informações sobre o destino individual e coletivo.

À medida que Galileu desenvolvia suas pesquisas científicas, ele começou a ter dificuldades para falar sobre o campo da astrologia. Para evitar o confronto com a Santa Inquisição, Galileu Galilei precisou renegar suas ideias e trabalhos sobre a astrologia, sendo forçado a declarar, juntamente com outros assuntos, em público perante o Santo Conselho da Igreja que o seu trabalho não era correto.

À medida que o tempo foi passando, Galileu começou a se afastar da astrologia. Ele se concentrou nos estudos astronômicos revolucionários, usando o telescópio para fazer observações precisas dos corpos celestes e defendendo o heliocentrismo proposto por Copérnico.

O envolvimento de Galileu com a astrologia diminuiu à medida que ele se tornava mais comprometido com as novas pesquisas científicas e enfrentava crescente oposição da Igreja Católica. Suas ideias sobre o universo heliocêntrico entraram em conflito com a visão geocêntrica defendida pela igreja, levando-o a mais um julgamento inquisitorial em 1633.

Após o julgamento, Galileu foi condenado e o colocou em prisão domiciliar pelo resto de sua vida. Durante esse período, ele continuou a escrever e pesquisar, mas seu foco principal era entender os planetas a todo custo.

Embora tenha tido interesse e envolvimento com a astrologia em uma época crítica para tal estudo, o legado de Galileu está principalmente associado às suas contribuições para a astronomia, física e ao método científico moderno. Sua coragem em desafiar o controle político estabelecidas e promover uma ampla compreensão do universo pode ser a inspiração para os astrólogos que conheceram essa historia até os dias de hoje.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

NOSTRADAMUS


Michel de Nostredame, conhecido como Nostradamus, foi um médico e astrólogo francês do século XVI, famoso por suas profecias e escritos enigmáticos.

Nostradamus nasceu em 1503 na cidade francesa de Saint-Rémy-de-Provence. Desde jovem, ele demonstrou interesse pela astrologia e pelo estudo dos astros. Sabia-se que os movimentos celestes influenciavam diretamente os eventos na Terra, e Nostradamus dedicou-se a explorar essa relação entre as estrelas e o destino humano.

Ele desenvolveu um método de interpretação astrológica baseado em cálculos matemáticos complexos, observações astronômicas e estudos de eventos históricos. Nostradamus sabia que os padrões celestes podiam fornecer pistas sobre o futuro e usou esse conhecimento para escrever suas famosas profecias.

Em 1555, publicou "Les Prophéties", uma coleção de centúrias - grupos de cem versos poéticos - que continham suas visões sobre eventos futuros. Essas profecias eram escritas de forma obscura e simbólica, o que gerou interpretações diversas ao longo dos séculos.

Nostradamus utilizava a astrologia como uma ferramenta para prever acontecimentos importantes, como guerras, desastres naturais e mortes de figuras históricas. Suas profecias abrangiam um amplo espectro de eventos, desde conflitos políticos até avanços científicos e descobertas tecnológicas.

Apesar da popularidade de suas profecias, muitas vezes Nostradamus era enigmático em suas descrições, o que permitia diferentes interpretações. Por isso alguns entendiam que suas previsões foram incrivelmente precisas, enquanto outros as consideram meras coincidências ou interpretações forçadas.

Nostradamus foi um dos principais representantes da astrologia renascentista, período em que o estudo da astrologia fazia parte dos estudos das ciências naturais. Sua obra influenciou gerações posteriores de astrólogos e estudiosos do esoterismo, que continuaram a explorar as influências da astrologia na vida do ser humano.

Embora Nostradamus seja amplamente conhecido por suas profecias, é importante destacar que a astrologia era apenas uma parte de sua vida e de seu trabalho. Ele também era médico e escreveu tratados sobre medicina, além de ter exercido a profissão durante epidemias como a peste negra.

Nostradamus faleceu em 1566, deixando um legado duradouro no campo da astrologia e das profecias. Sua obra continua sendo estudada e interpretada até os dias de hoje, despertando o fascínio do público e alimentando debates sobre o poder da previsão astrológica.

domingo, 17 de dezembro de 2023

JOHANNES KEPLER


Johannes Kepler, um dos maiores astrônomos da história, também teve um envolvimento com a astrologia, embora suas visões tenham sido distintas de seu trabalho científico. Kepler nasceu em 1571 e é conhecido por suas leis do movimento planetário.

Embora Kepler tenha sido um estudioso dedicado da astronomia, ele também entendia a influência dos astros sobre a vida humana. Ele trabalhou como astrólogo pessoal para o imperador Rodolfo II e escreveu vários horóscopos para membros da nobreza.

Kepler entendia que os planetas exerciam uma influência sutil sobre os eventos e características da vida na Terra. Ele defendia que a posição dos astros no momento do nascimento de uma pessoa poderia revelar informações sobre sua personalidade, talentos e destino.

No entanto, é importante destacar que Kepler foi um dos responsáveis pelos novos conceitos astrológicos incluindo os chamados aspectos menores que até hoje são usados na astrologia moderna e estava disposto a inovar a astrologia e buscava encontrar bases que desmontava o sistema clássico que teve um crescimento cauteloso e milenar. Ele estava convencido de que a matemática era a chave para entender as relações entre os corpos celestes e a vida terrestre. E foi bem argumentativo com relação a prática da astrologia tradicional.

Com base nas teorias de Johannes Kepler, podemos estabelecer algumas relações interessantes entre os aspectos planetários ptolemaicos e os princípios geométricos que ele explorou. Embora Kepler tenha reinterpretado a astrologia de forma mais inovadora com relação aos aspectos, ele ainda reconhecia a importância dos aspectos tradicionais definidos por Ptolomeu. Aqui estão as conexões principais:

Aspectos Ptolemaicos e Proporções Geométricas

Ptolomeu descreveu cinco aspectos principais em sua obra Tetrabiblos:

Conjunção (0°)

Sextil (60°)

Quadratura (90°)

Trígono (120°)

Oposição (180°)


Kepler viu esses ângulos como manifestações de relações harmônicas matemáticas:

Conjunção (0°): Representa unidade ou início, sem tensão ou movimento relativo, semelhante ao ponto de partida de uma figura geométrica.

Oposição (180°): Uma divisão perfeita do círculo em duas partes iguais, associada à harmonia de contraste, como uma linha reta conectando dois extremos.

Trígono (120°): Divide o círculo em três partes iguais, relacionado ao triângulo equilátero, que Kepler considerava uma figura de grande harmonia.

Quadratura (90°): Divide o círculo em quatro partes iguais, ligado ao quadrado e à tensão dinâmica entre forças opostas.

Sextil (60°): Divide o círculo em seis partes iguais, associado ao hexágono, que Kepler valorizava pela frequência com que aparece na natureza (ex.: colmeias de abelhas).

Esses ângulos geométricos eram para Kepler representações matemáticas da "música das esferas" — proporções que criavam consonância ou dissonância.

Suas descobertas astronômicas, como as leis do movimento planetário e sua teoria das órbitas elípticas, foram fundamentais para o avanço da astronomia moderna. Essas leis forneceram uma explicação precisa dos movimentos planetários e ajudaram a refutar as teorias geocêntricas anteriores.

Embora Kepler tenha se envolvido com a astrologia, ele priorizava os novos conceitos da ciência. Ele enfatizou a importância de abordar a astrologia com ceticismo e posteriormente criticou aqueles que a utilizavam de forma dogmática.

No contexto histórico em que Kepler viveu, a astrologia era amplamente aceita e praticada. Muitos cientistas e estudiosos da época também se envolveram com essa disciplina, buscando uma compreensão mais profunda das relações entre os astros e o destino humano.

Embora Johannes Kepler tenha sido um astrônomo notável por suas contribuições científicas, ele também teve um interesse e envolvimento com a astrologia. Suas visões sobre o assunto eram complexas, buscando encontrar um equilíbrio entre o estudo da influência dos astros e uma abordagem científica fundamentada na na ciência moderna.

e o tempo de órbita deles foi calculado pela ciência com base nas leis do movimento planetário.

A astrologia pega essa harmonia dos planetas e interpreta o impacto dela na sua vida.



A TERCEIRA LEI DE KEPLER 

A dança cósmica: conectando Kepler e astrologia

Agora, vamos mudar o tom, criar uma abordagem visual, quase como se estivéssemos desenhando um mapa mental juntos. Quero que você imagine cada conceito como uma peça que se encaixa em um quebra-cabeça maior.


1. O QUE É A TERCEIRA LEI DE KEPLER?

Imagine que o Sistema Solar é um grande carrossel cósmico. No centro, o Sol é como o motor que faz tudo girar. Agora, pense nos planetas como cavalinhos nesse carrossel, cada um com seu ritmo.

  • Os mais próximos do centro (Mercúrio, Vênus): giram mais rápido, porque estão perto do motor.
  • Os mais distantes (Saturno, Netuno): levam mais tempo, porque têm um trajeto maior para percorrer.

A Terceira Lei de Kepler é a regra que organiza esse carrossel, garantindo que nenhum cavalinho colida e que tudo funcione perfeitamente. Não é mágica; é matemática celestial.

Visualize assim: cada órbita é uma dança em harmonia, com o tempo certo para cada passo.


2. COMO ISSO CONECTA COM A ASTROLOGIA?

Agora imagine que você está no centro desse carrossel olhando para cima. Os planetas não só giram, mas também formam ângulos uns com os outros enquanto se movem. Esses ângulos são os aspectos astrológicos, como conversas entre os dançarinos do cosmos.

  • Quando os planetas formam um trígono (120°): é como dois dançarinos em perfeita sincronia.
  • Quando formam uma quadratura (90°): é como um ensaio tenso, onde eles se desafiam.

Os aspectos são como a música da dança, que pode ser harmoniosa ou intensa, dependendo da energia entre os planetas.


3. UMA ANALOGIA SIMPLES

Imagine que o céu é um relógio antigo, daqueles com ponteiros e engrenagens.

  • Os planetas são os ponteiros. Cada um tem sua velocidade: Mercúrio é o ponteiro dos segundos (rápido), Saturno é o ponteiro das horas (lento).
  • As engrenagens que conectam esses ponteiros são a Terceira Lei de Kepler.

Sem essas engrenagens, o relógio para. Mas com elas, o tempo flui, e a astrologia pode interpretar o que cada ponteiro está apontando em sua vida.

Dica prática: Quando os ponteiros (planetas) formam ângulos (aspectos), eles "avisam" qual momento da sua vida está pedindo atenção ou ação.


4. TRANSFORMANDO SUA VISÃO DE VIDA

A dança dos planetas não é só bonita de assistir; ela te ensina a navegar pelos ciclos da vida.

  • Um trígono é como remar a favor da correnteza. Tudo flui mais fácil.
  • Uma quadratura é como remar contra a maré. Dá trabalho, mas te deixa mais forte.

A astrologia traduz essa dinâmica para que você saiba quando agir e quando esperar. É como ter um GPS cósmico, guiando você pelo melhor caminho.


5. CHAMADO PARA AÇÃO

Pensa comigo:

  • Se os planetas seguem essas leis universais para criar harmonia, por que você não pode usar essas mesmas leis para alinhar sua vida?
  • Você não precisa entender todas as fórmulas, só precisa saber que elas funcionam.

O segredo é entender os ciclos do céu e sincronizar suas ações com eles.

Exercício prático:

  1. Escolha um aspecto do dia (exemplo: quadratura entre Marte e Saturno).
  2. Pergunte-se: "O que esse aspecto está me pedindo?"
    • Marte pode pedir ação; Saturno, paciência.
  3. Aplique isso no que você precisa resolver hoje.

A mensagem final é simples:
O céu está em movimento, e você faz parte dessa dança. Use as engrenagens do cosmos para alinhar seus passos com os ciclos do Universo. A harmonia está a um pensamento de distância.

E aí, sentiu a força desse conhecimento?



CLÁUDIO PTOLOMEU


Cláudio Ptolomeu, o renomado astrônomo, também desempenhou um papel significativo na história da astrologia. Embora seja mais conhecido por suas contribuições para a astronomia e a geografia, Ptolomeu também escreveu extensivamente sobre a astrologia em sua obra "Tetrabiblos".

No "Tetrabiblos", Ptolomeu explorou os princípios e práticas da astrologia, buscando estabelecer uma base teórica para essa disciplina. Ele entendia que os movimentos dos corpos celestes influenciavam diretamente a vida na Terra e que era possível interpretar essas influências por meio do estudo dos astros.

Ptolomeu dividiu a astrologia em três ramos principais: astrologia natal, astrologia eletiva e astrologia universal. A astrologia natal se concentra no estudo do mapa astral de uma pessoa no momento de seu nascimento, buscando revelar traços de personalidade, talentos e tendências futuras.

A astrologia eletiva está relacionada à escolha do momento mais favorável para realizar determinadas atividades ou empreendimentos, como casamentos, viagens ou negócios. Ptolomeu explicava que escolher o momento correto poderia trazer melhores resultados.

Por fim, a astrologia universal examina os padrões e eventos astronômicos em larga escala, como eclipses solares ou lunares, para fazer previsões sobre fenômenos naturais e mudanças sociais.

Embora Ptolomeu tenha contribuído para a sistematização e compreensão da astrologia em seu tempo, suas ideias foram posteriormente contestadas e desenvolvidas por outros astrólogos ao longo dos séculos. A astrologia evoluiu para diferentes correntes e abordagens, com interpretações variadas dos efeitos dos astros na vida humana.

Hoje em dia, a astrologia continua a ser praticada e estudada por muitas pessoas ao redor do mundo, embora ja tenha sido considerada um estudo científico é importante ressaltar que desde as opressões causadas pelo controle político da época se tornou descartada pela comunidade científica moderna. A influência de Ptolomeu na história da astrologia é inegável, pois suas obras ajudaram a estabelecer as bases teóricas e práticas dessa disciplina milenar.

sábado, 16 de dezembro de 2023

LEONARDO DA VINCI


Leonardo da Vinci, o renomado artista e inventor do Renascimento, tinha um fascínio pela astrologia ao longo de sua vida. Embora seja mais conhecido por suas obras de arte e invenções revolucionárias, a astrologia desempenhou um papel significativo em sua busca pelo conhecimento.

Leonardo entendia que os corpos celestes influenciavam diretamente a vida na Terra. Ele estudou as posições dos planetas, as fases da lua e os movimentos dos astros para entender melhor as forças cósmicas que afetam a humanidade. Leonardo via a astrologia como uma ciência que poderia revelar segredos sobre o destino humano e as interações entre o céu e a Terra.

Em seus cadernos de anotações, Leonardo registrou observações astrológicas detalhadas. Ele estudou o zodíaco e os signos do horóscopo para entender como eles se relacionavam com os eventos históricos e individuais. Acreditava-se que cada pessoa tinha um mapa astral único, determinado pela posição dos planetas no momento do nascimento, e Leonardo estava interessado em desvendar os mistérios por trás dessas influências celestes.

Ele também explorou temas astrológicos em suas obras científicas, como seus estudos sobre anatomia humana e proporção áurea.

A Codex Leicester, também conhecida como Codex Hammer, é um famoso manuscrito escrito por Leonardo da Vinci entre 1506 e 1510. É composto por 18 folhas de papel e contém uma coleção de escritos e desenhos de Leonardo sobre vários temas, principalmente relacionados com os astros e à água. O manuscrito recebeu o nome de Thomas Coke, Conde de Leicester, que o adquiriu em 1717. A Codex Leicester é considerada uma das obras mais importantes e valiosas de Leonardo da Vinci, pois revela seu pensamento científico e observações detalhadas sobre o mundo natural.

Além disso, Leonardo usava a astrologia em sua arte. Ele incorporava elementos astrológicos em suas pinturas, como a "Última Ceia", onde os apóstolos são retratados de acordo com os signos do zodíaco. 

Por exemplo, há interpretações que apontam para a disposição das figuras em grupos de três, associada à trindade cristã, mas também relacionada aos signos do zodíaco, que tradicionalmente são divididos em quatro grupos de três signos cada. Além disso, a posição das janelas atrás de Cristo foi sugerida como uma representação do solstício de inverno.


A pintura "Madonna do Fuso" é uma obra atribuída a Leonardo da Vinci. Acredita-se que tenha sido pintada por volta de 1501-1504. A obra retrata Maria segurando o Menino Jesus enquanto uma jovem Santa Ana observa. O fuso que dá nome à pintura é um símbolo do destino e representa o fio da vida. A composição suave e delicada, característica de Leonardo, é evidente nessa obra. Atualmente, a pintura está em exibição na Galleria degli Uffizi, em Florença, Itália.

Embora Leonardo era um homem de mente científica e um grande defensor da astrologia. Ele buscava equilibrar a astrologia com a observação empírica e o método científico. Mesmo assim questionava e investigava os fundamentos para melhorar os seus estudos.

A história de Leonardo da Vinci em relação à astrologia revela seu interesse metafísico pelo mundo ao seu redor. Ele explorou a astrologia como uma forma de compreender o universo e as forças que moldam a existência humana. Ao combinar sua paixão pela arte, ciência e astrologia, Leonardo deixou um legado duradouro como um dos maiores gênios da história.  

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

A ASTROLOGIA E A CIÊNCIA ORTODOXA


Ciência ortodoxa, também conhecida como ciência acadêmica ou mainstream, sempre teve uma relação complexa com a astrologia ao longo da história. Inicialmente, a astrologia era considerada uma parte integrante da astronomia e da cosmologia.

Na antiguidade, civilizações como os babilônios e os egípcios já praticavam a astrologia como uma forma de prever eventos e compreender o mundo. Entendia-se que os corpos celestes influenciavam diretamente a vida na Terra. No entanto, com o surgimento da ciência grega, como uma nova perspectiva e o método científico mudado, a astrologia começou a ser questionada.

Com o avanço da astronomia no período helênico, nomes como Ptolomeu e Hiparco contribuíram para a compreensão dos movimentos planetários de forma mais precisa. No entanto, mesmo com essas contribuições científicas, a astrologia continuou sendo praticada e considerada uma disciplina legítima.

Foi na Idade Média que a astrologia se tornou uma parte central da cultura europeia. A Igreja Católica via na astrologia uma maneira de interpretar o plano divino e até mesmo papas renomados, como Urbano VIII, consultavam astrólogos em momentos cruciais.

No entanto, a Santa Inquisição começou a atacar mais severamente os astrólogos durante os séculos XV e XVI, especialmente durante o período da Inquisição Espanhola. No renascimento que teve início no século XIV, na Itália, e estendeu-se até o século XVII, com a influência da santa inquisição, as novas metodologias de estudos usadas nas novas descobertas astronômicas de Copérnico e Galileu Galilei, a astrologia começou a enfrentar um crescente comportamento ceticista por parte dos cientistas ortodoxos (CIENCIA MODERNA) para evitar conflitos com a igreja. O novo método científico estava se desenvolvendo e buscava explicações baseadas em observações e experimentos controlados por um novo pensamento, enquanto a astrologia começava, a partir daí, se basear em suposições subjetivas e interpretações simbólicas devido a falta de suporte da ciência.

Ao longo da história, a abordagem científica evoluiu significativamente. Enquanto a ciência contemporânea enfatiza a investigação das causas por trás dos fenômenos, séculos atrás, a aceitação dos estudos científicos baseava-se em resultados práticos concretos. Na antiguidade e na Idade Média, a observação e a demonstração de efeitos tangíveis muitas vezes bastavam para validar descobertas. Já nos tempos atuais, a busca pelas explicações causais e pela compreensão dos mecanismos subjacentes tornou-se fundamental para que haja aceitação de estudos como científicos. Essa mudança tirou a astrologia de circulação do campo da ciência, mesmo mostrando resultados práticos e concretos.


O SOL E A LUA NA HISTÓRIA

Antigamente, Sol e Lua eram considerados planetas. Isso mudou por volta do século XVI quando o modelo heliocêntrico de Copérnico ganhou aceitação. Nesse modelo, o Sol estava no centro do sistema solar, e os planetas, incluindo a Terra, orbitavam ao seu redor. Como o Sol deixou de ser visto como um objeto em órbita de outro planeta, ele não era mais considerado um planeta. A Lua também foi excluída dessa categoria porque não orbita a Terra no mesmo sentido que os planetas orbitam o Sol.

Na astrologia, o Sol e a Lua são considerados planetas, mas é mais por uma questão de cálculo e perspectiva terrestre do que uma crença literal de que a Terra é o centro do universo. Os astrólogos reconhecem que o Sol é o centro do sistema solar, mas na prática astrológica, a Terra é considerada o ponto de referência principal. 


No século XVII, a astrologia começou a perder seu status como um estudo respeitável. Muitos cientistas ortodoxos passaram a considerá-la uma pseudociência, rejeitando-a como uma prática supersticiosa sem fundamentos sólidos.

Atualmente, a astrologia é considerada uma prática esotérica ou uma forma de entretenimento para muitas pessoas, mas não é reconhecida como uma ciência legítima pela comunidade científica ortodoxa. A ciência moderna concentra-se em explicações naturais baseadas nessas novas teorias e um novo método científico, deixando a astrologia fora de seu escopo.
Podendo até mesmo haver problemas legais se algum astrólogo insistir na idéia de que a astrologia é uma ciência.
O objetivo deste artigo é mostrar que a astrologia carrega uma bagagem de conhecimento que não pode ser descartada como lixo. E por isso, que atualmente, a astrologia é frequentemente descrita como uma linguagem simbólica e transcendental que busca compreender e interpretar o papel dos astros no destino humano. Esta visão da astrologia reconhece que suas práticas e interpretações vão além das noções convencionais de linguagem, buscando transmitir significados mais profundos por meio de símbolos e metáforas. A linguagem simbólica da astrologia se baseia no conceito de que os movimentos dos corpos celestes refletem padrões e influências que podem ser interpretados para fornecer um conhecimento sobre uma outra natureza do universo e o papel dos astros na vida terrena.

A transcendência da astrologia está relacionada à sua capacidade de ir além das limitações da linguagem comum, buscando conectar as dimensões espirituais e simbólicas da existência humana com os padrões celestes. Nesse sentido, a astrologia procura oferecer uma compreensão mais profunda do mundo e de nós mesmos, reconhecendo a importância da riqueza simbólica e espiritual que ela carrega.

Ao considerar a astrologia como uma linguagem transcendental, reconhecemos seu potencial para proporcionar um esclarecimento profundo sobre o universo e as forças que moldam nossas vidas. Essa abordagem ressalta a importância de preservar a integridade da astrologia como um estudo milenar, garantindo que suas interpretações e práticas sejam transmitidas fielmente para as futuras gerações. Dessa forma, ao honrar a sabedoria acumulada ao longo de milênios, estamos comprometidos em proteger sua autenticidade e valor, reconhecendo sua importância contínua no entendimento do mundo e de nós mesmos.

Na NASA, existe um poster pendurado com abelhas e escrita uma frase que diz assim:

"Aerodinamicamente o corpo de uma abelha não é feito para voar; o bom é que a abelha não sabe".

E mesmo assim a ciência ortodoxa desafia a astrologia.

A astrologia, apesar de desafiada pela ciência ortodoxa, oferece um potencial significativo ao fornecer um conhecimento milenar sobre os padrões comportamentais e ciclos cósmicos. Assim como a abelha voa apesar das limitações percebidas, a astrologia oferece uma perspectiva única que transcende as explicações científicas convencionais, proporcionando orientação e compreensão transcendental sobre o universo. A frase ilustra que há aspectos da existência que escapam à explicação puramente científica. Portanto são áreas distintas, e não faz sentido a ciência ortodoxa questionar a astrologia, pois seu valor reside na interpretação simbólica e na conexão com o mistério e a complexidade do universo.

ASTROLOGIA MULTIDIMENSIONAL

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