terça-feira, 26 de dezembro de 2023

ASSURBANIPAL E A ANTIGA MESOPOTÂMIA


Assurbanipal, rei da Assíria entre 668 e 627 a.C., foi um dos maiores responsáveis por preservar o conhecimento da antiga Mesopotâmia, especialmente em áreas como astrologia, astronomia e religião. Ele criou a famosa Biblioteca de Assurbanipal, localizada em Nínive, que foi um dos maiores centros de conhecimento do mundo antigo. Para entender seu impacto, podemos compará-la à lendária Biblioteca de Alexandria, mas com foco total na cultura e sabedoria mesopotâmica.

Agora, vamos destrinchar o que isso significa de maneira simples, prática e direta.


Semelhanças entre a Biblioteca de Assurbanipal e a de Alexandria:

Tudo em um só lugar
Assurbanipal sabia que conhecimento é poder, então ele reuniu tudo que era valioso em termos de saber mesopotâmico em um único lugar. Textos em sumério, acádio e babilônico foram copiados de cidades importantes como Babilônia, Ur e Sippar. Esse esforço era como criar um "backup" gigante do saber da Mesopotâmia: religião, medicina, matemática, literatura e, claro, astrologia. A ideia era garantir que esse conhecimento nunca se perdesse, assim como os governantes de Alexandria fizeram ao reunir textos de várias culturas do mundo antigo.

Astrologia: o centro de tudo
Na Mesopotâmia, astrologia não era só "consultar os astros"; era um sistema de conexão direta com o divino. Textos como o "Enuma Anu Enlil" mostravam como eventos celestes, como eclipses ou a posição dos planetas, influenciavam a Terra, prevendo desastres, guerras ou tempos de paz. Assurbanipal valorizava tanto isso que sua biblioteca se tornou o coração da astrologia mesopotâmica, semelhante ao papel dos astrônomos de Alexandria ao sistematizar o saber grego e egípcio.

Guardar o que importa
Assurbanipal não queria perder a história e a tradição de seu povo. Ele copiou e armazenou textos antigos para proteger tradições sumérias e babilônicas. Sua biblioteca era um projeto para preservar o passado e garantir que as futuras gerações tivessem acesso a esse conhecimento. É o mesmo princípio da Biblioteca de Alexandria: proteger e perpetuar o saber.

Um rei culto e visionário
Assurbanipal não era um rei comum. Ele lia textos antigos em sumério e acádio, algo raro para um monarca. Isso mostra que ele não só valorizava o saber, mas também participava ativamente na sua preservação. Era como um CEO que entende cada detalhe do seu negócio. Esse envolvimento lembra governantes como Ptolomeu II, que investiam pesado no avanço do conhecimento em Alexandria.

Legado que atravessa o tempo
Quando Nínive foi destruída em 612 a.C., as tabuletas de argila da biblioteca ficaram enterradas sob os escombros. Mas, veja só, essa tragédia ajudou a preservar essas obras! Quando arqueólogos as redescobriram, no século XIX, encontraram um tesouro sobre religião, ciência e sociedade da Mesopotâmia. Assim como a Biblioteca de Alexandria influenciou a cultura helenística, a Biblioteca de Assurbanipal garantiu que o legado mesopotâmico sobrevivesse ao tempo.


Conclusão: o que isso significa pra gente?

A Biblioteca de Assurbanipal foi como a "Biblioteca de Alexandria da Mesopotâmia", mas com um diferencial: ela era focada no conhecimento local. Enquanto Alexandria tentava reunir informações de várias culturas, Assurbanipal fez um trabalho incrível ao consolidar e proteger o saber da sua própria civilização. Ele garantiu que os ensinamentos astrológicos, religiosos e literários do seu povo fossem transmitidos para as próximas gerações.

Se tem algo que podemos aprender com ele, é que investir em conhecimento é o maior legado que alguém pode deixar. O saber nunca é perdido; ele apenas espera o momento certo de ser redescoberto.

domingo, 24 de dezembro de 2023

TYCHO BRAHE


Tycho Brahe, nascido em 1546, foi um astrônomo dinamarquês notável por suas observações astronômicas precisas e pelo papel que desempenhou no avanço da ciência antiga. Embora tenha contribuído significativamente para a astronomia, ele também tinha interesse na astrologia devido ao fato que que na época astrologia e astronomia eram estudadas juntamente.

Tycho Brahe foi um astrônomo muito detalhista que queria deixar tudo certo nos mapas do céu. Na época dele, as pessoas usavam efemérides (tabelas com a posição dos planetas), mas elas tinham muitos erros. Ele não gostava disso e passou a vida observando o céu com muito cuidado para deixar os cálculos mais exatos.

Ele também se interessava por astrologia, mas queria que ela fosse mais precisa. Ele estudou muito para ver se eclipses e encontros entre planetas tinham alguma ligação com doenças e epidemias. Mas, mesmo pesquisando isso, ele não criou nada novo na astrologia, só queria que tudo fosse mais bem estudado.

Seu aluno mais famoso foi Johannes Kepler. Tycho era tão exigente com os números e os cálculos que inspirou Kepler a buscar formas melhores de entender como os planetas se movem. Foi assim que Kepler criou suas famosas leis do movimento planetário.

Mesmo sem mudar a astrologia, Tycho Brahe ajudou muito a torná-la mais exata, porque suas observações do céu foram tão boas que ajudaram a astrologia e a ciência a dar um grande passo para frente!


Brahe construiu um observatório em sua ilha particular, chamada Uraniborg, onde coletou dados precisos sobre o movimento dos planetas e das estrelas. Essas observações eram fundamentais para suas pesquisas tanto na astronomia quanto na astrologia.

Ele entendia que as posições dos planetas no momento do nascimento de uma pessoa podiam influenciar sua personalidade e destino. Tycho Brahe elaborou horóscopos pessoais para nobres e monarcas, oferecendo conselhos astrológicos baseados em suas interpretações dos padrões celestes.

Tycho Brahe fazia horóscopos para as pessoas da sua época, especialmente para nobres e figuras importantes. Como muitos astrônomos renascentistas, ele conciliava sua pesquisa científica com a astrologia, pois esta ainda era considerada uma área legítima do conhecimento.


Horóscopos para a Realeza:

Tycho era patrocinado pelo rei Frederico II da Dinamarca e, como parte de suas funções, produzia previsões astrológicas para a corte.

Ele também fez previsões para outros membros da nobreza e para eventos políticos importantes.

Tycho Brahe também era um cientista rigoroso e crítico. Ele buscava evidências empíricas para embasar suas teorias astrológicas e estava ciente das dificuldades com o uso da astrologia no campo da ciência devido as criticas semelhantes as da atualidade. Enquanto desenvolvia estudos no campo da astrologia, ele também se dedicava no estudo e das observações astronômicas.

Embora a astrologia tenha sido uma parte significativa da vida de Tycho Brahe, seu legado é mais reconhecido por suas contribuições mais para a astronomia do que para a astrologia, que certamente foi para evitar obstáculos em sua carreira. Suas observações precisas forneceram dados fundamentais para o trabalho de Kepler e ajudaram a estabelecer as bases da revolução científica.

Tycho Brahe faleceu em 1601, deixando um legado duradouro na história da ciência. Sua combinação de interesse pela astrologia e dedicação à precisão científica o tornou uma figura única, cujo trabalho continua a ser estudado e apreciado até os dias de hoje.

ISAAC NEWTON


Isaac Newton, nascido em 1643, é conhecido como um dos maiores cientistas da história devido às suas contribuições revolucionárias para a física e a matemática. Embora seja mais lembrado por suas leis do movimento e da gravidade, Newton também tinha interesse na astrologia.

Durante sua época, a astrologia era amplamente praticada e considerada uma ciência respeitável. Newton estudou profundamente os escritos astrológicos e realizou experimentos relacionados à astrologia. Ele entendia que os corpos celestes exerciam influência sobre os eventos na Terra.

Newton desenvolveu um interesse particular no estudo das profecias bíblicas e indianas e nas interpretações astrológicas dessas profecias. Ele também entendia que a astrologia poderia fornecer pistas sobre o destino da humanidade e o curso dos eventos históricos.

Newton também era um cientista rigoroso, crítico e respeitado. Ele estava ciente dos problemas que teria que enfrentar com os seus trabalhos de astrologia e, mesmo assim, buscava evidências empíricas para embasar suas teorias.

Com o tempo, Newton começou a se dedicar mais à física e à matemática, deixando apenas para sí os seus estudos astrológicos. Sua obra mais famosa, "Philosophiæ Naturalis Principia Mathematica", publicada em 1687, estabeleceu as bases da física clássica e trouxe uma nova compreensão do universo.

"Senhor Halley, eu estudei isso, você não!"
(Essa foi a resposta de Sir Isaac Newton quando Halley, descobridor do cometa, perguntou como ele podia acreditar em astrologia.)

Embora tenha parado de defender publicamente a prática da astrologia, Newton nunca renegou totalmente seus estudos astrológicos. No entanto, seu legado está principalmente associado às suas contribuições para a física e à revolução científica que ele ajudou a impulsionar.

Isaac Newton faleceu em 1727, deixando um impacto duradouro na ciência. Sua abordagem meticulosa e seu pensamento inovador continuam a influenciar gerações de cientistas até os dias de hoje, enquanto seu interesse na astrologia permanece como uma faceta menos conhecida de sua vida e trabalho mas continua lembrado pelos astrólogos nos tempos atuais.

sábado, 23 de dezembro de 2023

CARL GUSTAV JUNG



O que Jung tem a ver com astrologia? Tudo!

Jung entendeu algo que pouca gente percebe: astrologia pode ser introduzida no campo da psicologia, é uma linguagem simbólica que traduz o que acontece dentro de você. Ele dizia que o zodíaco e os planetas são arquétipos vivos, padrões que influenciam nossa forma de ser e viver. Quer entender? Vamos lá:

O que são arquétipos?

Arquétipos são como “modelos” da nossa psique. Eles aparecem nos mitos, lendas e na vida real. São forças universais que agem no inconsciente coletivo e moldam comportamentos. Por exemplo, o “herói”, o “sábio” ou o “curador”. Jung percebeu que esses arquétipos aparecem também na astrologia!


Os signos e os arquétipos de Jung

Cada signo do zodíaco representa um arquétipo poderoso, um padrão de comportamento que reflete o que há de mais profundo na gente:

  • Áries: O guerreiro. É aquele que vai pra cima, lidera, inicia coisas sem medo. Representa coragem e ação.
  • Touro: O criador. Ligado ao prazer, à construção e à segurança. É o arquétipo da prosperidade e da conexão com o mundo físico.
  • Gêmeos: O comunicador. É o curioso, o buscador de conhecimento que se conecta com tudo e todos.
  • Câncer: O cuidador. É a energia da mãe, do acolhimento, das emoções profundas.
  • Leão: O rei. É o líder, o herói que brilha e inspira. Representa a força interior e o senso de propósito.
  • Virgem: O servidor. É aquele que organiza, cuida dos detalhes e faz as coisas acontecerem com excelência.
  • Libra: O diplomata. É o arquétipo do amor e do equilíbrio, sempre buscando harmonia e beleza.
  • Escorpião: O transformador. Trabalha com intensidade e profundidade, encarando as sombras para renascer.
  • Sagitário: O explorador. É o sábio, o viajante que busca sentido e expande horizontes.
  • Capricórnio: O construtor. É o arquétipo do arquiteto do sucesso, que alcança o topo com trabalho duro.
  • Aquário: O visionário. É o rebelde que pensa fora da caixa, trazendo inovação e mudanças para o mundo.
  • Peixes: O místico. É a conexão com o divino, o arquétipo do sonhador e do espiritual.

E os planetas?

Os planetas, segundo Jung, são as energias que movem esses arquétipos. É como se cada planeta fosse uma força dentro de você. Por exemplo:

  • Marte: É o guerreiro (força e ação).
  • Vênus: É o amante (beleza e amor).
  • Júpiter: É o mestre (expansão e sabedoria).
  • Saturno: É o professor (disciplina e estrutura).

Como aplicar isso na sua vida?

Jung acreditava que seu mapa astral é como um mapa do tesouro: ele mostra os padrões do inconsciente coletivo agindo em você. A astrologia te ajuda a entender quem você é e como você pode crescer. Quer transformar sua vida? Comece olhando para os arquétipos do seu signo e planetas. Descubra suas forças, seus desafios e como alinhar tudo isso com o seu propósito!

Jung dizia: “Aquilo que você não entende em você, governa a sua vida como destino.” Quer mudar? Conheça esses arquétipos e assuma o controle do seu destino!

Você não está aqui por acaso. Os signos e os arquétipos estão te chamando para um nível mais alto. Tá esperando o quê? Alinhe sua jornada com as estrelas e brilhe como você nunca brilhou antes!


Agora é com você! Quer mais clareza sobre astrologia ou como isso pode transformar sua vida? Mergulha nesse universo com coragem!

GALILEU GALILEI


Galileu Galilei, um dos mais renomados cientistas do século XVII, teve um envolvimento significativo com a astrologia durante sua vida. Embora seja mais lembrado por suas contribuições para a astronomia e a física, Galileu também teve interesse e envolvimento com a astrologia.

Na época de Galileu, a astrologia era amplamente praticada e considerada uma ciência respeitável. As pessoas já entendiam que os corpos celestes influenciavam os eventos na Terra e buscavam conselhos astrológicos para tomar decisões importantes em suas vidas.

Galileu não apenas estudou a astrologia, mas também elaborou horóscopos pessoais e ofereceu conselhos astrológicos como a corte dos Medici. Ele ensinava que os movimentos dos planetas e estrelas poderiam revelar informações sobre o destino individual e coletivo.

À medida que Galileu desenvolvia suas pesquisas científicas, ele começou a ter dificuldades para falar sobre o campo da astrologia. Para evitar o confronto com a Santa Inquisição, Galileu Galilei precisou renegar suas ideias e trabalhos sobre a astrologia, sendo forçado a declarar, juntamente com outros assuntos, em público perante o Santo Conselho da Igreja que o seu trabalho não era correto.

À medida que o tempo foi passando, Galileu começou a se afastar da astrologia. Ele se concentrou nos estudos astronômicos revolucionários, usando o telescópio para fazer observações precisas dos corpos celestes e defendendo o heliocentrismo proposto por Copérnico.

O envolvimento de Galileu com a astrologia diminuiu à medida que ele se tornava mais comprometido com as novas pesquisas científicas e enfrentava crescente oposição da Igreja Católica. Suas ideias sobre o universo heliocêntrico entraram em conflito com a visão geocêntrica defendida pela igreja, levando-o a mais um julgamento inquisitorial em 1633.

Após o julgamento, Galileu foi condenado e o colocou em prisão domiciliar pelo resto de sua vida. Durante esse período, ele continuou a escrever e pesquisar, mas seu foco principal era entender os planetas a todo custo.

Embora tenha tido interesse e envolvimento com a astrologia em uma época crítica para tal estudo, o legado de Galileu está principalmente associado às suas contribuições para a astronomia, física e ao método científico moderno. Sua coragem em desafiar o controle político estabelecidas e promover uma ampla compreensão do universo pode ser a inspiração para os astrólogos que conheceram essa historia até os dias de hoje.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

NOSTRADAMUS


Michel de Nostredame, conhecido como Nostradamus, foi um médico e astrólogo francês do século XVI, famoso por suas profecias e escritos enigmáticos.

Nostradamus nasceu em 1503 na cidade francesa de Saint-Rémy-de-Provence. Desde jovem, ele demonstrou interesse pela astrologia e pelo estudo dos astros. Sabia-se que os movimentos celestes influenciavam diretamente os eventos na Terra, e Nostradamus dedicou-se a explorar essa relação entre as estrelas e o destino humano.

Ele desenvolveu um método de interpretação astrológica baseado em cálculos matemáticos complexos, observações astronômicas e estudos de eventos históricos. Nostradamus sabia que os padrões celestes podiam fornecer pistas sobre o futuro e usou esse conhecimento para escrever suas famosas profecias.

Em 1555, publicou "Les Prophéties", uma coleção de centúrias - grupos de cem versos poéticos - que continham suas visões sobre eventos futuros. Essas profecias eram escritas de forma obscura e simbólica, o que gerou interpretações diversas ao longo dos séculos.

Nostradamus utilizava a astrologia como uma ferramenta para prever acontecimentos importantes, como guerras, desastres naturais e mortes de figuras históricas. Suas profecias abrangiam um amplo espectro de eventos, desde conflitos políticos até avanços científicos e descobertas tecnológicas.

Apesar da popularidade de suas profecias, muitas vezes Nostradamus era enigmático em suas descrições, o que permitia diferentes interpretações. Por isso alguns entendiam que suas previsões foram incrivelmente precisas, enquanto outros as consideram meras coincidências ou interpretações forçadas.

Nostradamus foi um dos principais representantes da astrologia renascentista, período em que o estudo da astrologia fazia parte dos estudos das ciências naturais. Sua obra influenciou gerações posteriores de astrólogos e estudiosos do esoterismo, que continuaram a explorar as influências da astrologia na vida do ser humano.

Embora Nostradamus seja amplamente conhecido por suas profecias, é importante destacar que a astrologia era apenas uma parte de sua vida e de seu trabalho. Ele também era médico e escreveu tratados sobre medicina, além de ter exercido a profissão durante epidemias como a peste negra.

Nostradamus faleceu em 1566, deixando um legado duradouro no campo da astrologia e das profecias. Sua obra continua sendo estudada e interpretada até os dias de hoje, despertando o fascínio do público e alimentando debates sobre o poder da previsão astrológica.

domingo, 17 de dezembro de 2023

JOHANNES KEPLER


Johannes Kepler, um dos maiores astrônomos da história, também teve um envolvimento com a astrologia, embora suas visões tenham sido distintas de seu trabalho científico. Kepler nasceu em 1571 e é conhecido por suas leis do movimento planetário.

Embora Kepler tenha sido um estudioso dedicado da astronomia, ele também entendia a influência dos astros sobre a vida humana. Ele trabalhou como astrólogo pessoal para o imperador Rodolfo II e escreveu vários horóscopos para membros da nobreza.

Kepler entendia que os planetas exerciam uma influência sutil sobre os eventos e características da vida na Terra. Ele defendia que a posição dos astros no momento do nascimento de uma pessoa poderia revelar informações sobre sua personalidade, talentos e destino.

No entanto, é importante destacar que Kepler foi um dos responsáveis pelos novos conceitos astrológicos incluindo os chamados aspectos menores que até hoje são usados na astrologia moderna e estava disposto a inovar a astrologia e buscava encontrar bases que desmontava o sistema clássico que teve um crescimento cauteloso e milenar. Ele estava convencido de que a matemática era a chave para entender as relações entre os corpos celestes e a vida terrestre. E foi bem argumentativo com relação a prática da astrologia tradicional.

Com base nas teorias de Johannes Kepler, podemos estabelecer algumas relações interessantes entre os aspectos planetários ptolemaicos e os princípios geométricos que ele explorou. Embora Kepler tenha reinterpretado a astrologia de forma mais inovadora com relação aos aspectos, ele ainda reconhecia a importância dos aspectos tradicionais definidos por Ptolomeu. Aqui estão as conexões principais:

Aspectos Ptolemaicos e Proporções Geométricas

Ptolomeu descreveu cinco aspectos principais em sua obra Tetrabiblos:

Conjunção (0°)

Sextil (60°)

Quadratura (90°)

Trígono (120°)

Oposição (180°)


Kepler viu esses ângulos como manifestações de relações harmônicas matemáticas:

Conjunção (0°): Representa unidade ou início, sem tensão ou movimento relativo, semelhante ao ponto de partida de uma figura geométrica.

Oposição (180°): Uma divisão perfeita do círculo em duas partes iguais, associada à harmonia de contraste, como uma linha reta conectando dois extremos.

Trígono (120°): Divide o círculo em três partes iguais, relacionado ao triângulo equilátero, que Kepler considerava uma figura de grande harmonia.

Quadratura (90°): Divide o círculo em quatro partes iguais, ligado ao quadrado e à tensão dinâmica entre forças opostas.

Sextil (60°): Divide o círculo em seis partes iguais, associado ao hexágono, que Kepler valorizava pela frequência com que aparece na natureza (ex.: colmeias de abelhas).

Esses ângulos geométricos eram para Kepler representações matemáticas da "música das esferas" — proporções que criavam consonância ou dissonância.

Suas descobertas astronômicas, como as leis do movimento planetário e sua teoria das órbitas elípticas, foram fundamentais para o avanço da astronomia moderna. Essas leis forneceram uma explicação precisa dos movimentos planetários e ajudaram a refutar as teorias geocêntricas anteriores.

Embora Kepler tenha se envolvido com a astrologia, ele priorizava os novos conceitos da ciência. Ele enfatizou a importância de abordar a astrologia com ceticismo e posteriormente criticou aqueles que a utilizavam de forma dogmática.

No contexto histórico em que Kepler viveu, a astrologia era amplamente aceita e praticada. Muitos cientistas e estudiosos da época também se envolveram com essa disciplina, buscando uma compreensão mais profunda das relações entre os astros e o destino humano.

Embora Johannes Kepler tenha sido um astrônomo notável por suas contribuições científicas, ele também teve um interesse e envolvimento com a astrologia. Suas visões sobre o assunto eram complexas, buscando encontrar um equilíbrio entre o estudo da influência dos astros e uma abordagem científica fundamentada na na ciência moderna.

e o tempo de órbita deles foi calculado pela ciência com base nas leis do movimento planetário.

A astrologia pega essa harmonia dos planetas e interpreta o impacto dela na sua vida.



A TERCEIRA LEI DE KEPLER 

A dança cósmica: conectando Kepler e astrologia

Agora, vamos mudar o tom, criar uma abordagem visual, quase como se estivéssemos desenhando um mapa mental juntos. Quero que você imagine cada conceito como uma peça que se encaixa em um quebra-cabeça maior.


O QUE É A TERCEIRA LEI DE KEPLER?

Imagine que o Sistema Solar é um grande carrossel cósmico. No centro, o Sol é como o motor que faz tudo girar. Agora, pense nos planetas como cavalinhos nesse carrossel, cada um com seu ritmo.

  • Os mais próximos do centro (Mercúrio, Vênus): giram mais rápido, porque estão perto do motor.
  • Os mais distantes (Saturno, Netuno): levam mais tempo, porque têm um trajeto maior para percorrer.

A Terceira Lei de Kepler é a regra que organiza esse carrossel, garantindo que nenhum cavalinho colida e que tudo funcione perfeitamente. Não é mágica; é matemática celestial.

Visualize assim: cada órbita é uma dança em harmonia, com o tempo certo para cada passo.


COMO ISSO CONECTA COM A ASTROLOGIA?

Agora imagine que você está no centro desse carrossel olhando para cima. Os planetas não só giram, mas também formam ângulos uns com os outros enquanto se movem. Esses ângulos são os aspectos astrológicos, como conversas entre os dançarinos do cosmos.

  • Quando os planetas formam um trígono (120°): é como dois dançarinos em perfeita sincronia.
  • Quando formam uma quadratura (90°): é como um ensaio tenso, onde eles se desafiam.

Os aspectos são como a música da dança, que pode ser harmoniosa ou intensa, dependendo da energia entre os planetas.


UMA ANALOGIA SIMPLES

Imagine que o céu é um relógio antigo, daqueles com ponteiros e engrenagens.

  • Os planetas são os ponteiros. Cada um tem sua velocidade: Mercúrio é o ponteiro dos segundos (rápido), Saturno é o ponteiro das horas (lento).
  • As engrenagens que conectam esses ponteiros são a Terceira Lei de Kepler.

Sem essas engrenagens, o relógio para. Mas com elas, o tempo flui, e a astrologia pode interpretar o que cada ponteiro está apontando em sua vida.

Dica prática: Quando os ponteiros (planetas) formam ângulos (aspectos), eles "avisam" qual momento da sua vida está pedindo atenção ou ação.


TRANSFORMANDO SUA VISÃO DE VIDA

A dança dos planetas não é só bonita de assistir; ela te ensina a navegar pelos ciclos da vida.

  • Um trígono é como remar a favor da correnteza. Tudo flui mais fácil.
  • Uma quadratura é como remar contra a maré. Dá trabalho, mas te deixa mais forte.

A astrologia traduz essa dinâmica para que você saiba quando agir e quando esperar. É como ter um GPS cósmico, guiando você pelo melhor caminho.


CHAMADO PARA AÇÃO

Pensa comigo:

  • Se os planetas seguem essas leis universais para criar harmonia, por que você não pode usar essas mesmas leis para alinhar sua vida?
  • Você não precisa entender todas as fórmulas, só precisa saber que elas funcionam.

O segredo é entender os ciclos do céu e sincronizar suas ações com eles.

Exercício prático:

  1. Escolha um aspecto do dia (exemplo: quadratura entre Marte e Saturno).
  2. Pergunte-se: "O que esse aspecto está me pedindo?"
    • Marte pode pedir ação; Saturno, paciência.
  3. Aplique isso no que você precisa resolver hoje.

A mensagem final é simples:
O céu está em movimento, e você faz parte dessa dança. Use as engrenagens do cosmos para alinhar seus passos com os ciclos do Universo. A harmonia está a um pensamento de distância.

E aí, sentiu a força desse conhecimento?



CLÁUDIO PTOLOMEU


Cláudio Ptolomeu, o renomado astrônomo, também desempenhou um papel significativo na história da astrologia. Embora seja mais conhecido por suas contribuições para a astronomia e a geografia, Ptolomeu também escreveu extensivamente sobre a astrologia em sua obra "Tetrabiblos".

No "Tetrabiblos", Ptolomeu explorou os princípios e práticas da astrologia, buscando estabelecer uma base teórica para essa disciplina. Ele entendia que os movimentos dos corpos celestes influenciavam diretamente a vida na Terra e que era possível interpretar essas influências por meio do estudo dos astros.

Ptolomeu dividiu a astrologia em três ramos principais: astrologia natal, astrologia eletiva e astrologia universal. A astrologia natal se concentra no estudo do mapa astral de uma pessoa no momento de seu nascimento, buscando revelar traços de personalidade, talentos e tendências futuras.

A astrologia eletiva está relacionada à escolha do momento mais favorável para realizar determinadas atividades ou empreendimentos, como casamentos, viagens ou negócios. Ptolomeu explicava que escolher o momento correto poderia trazer melhores resultados.

Por fim, a astrologia universal examina os padrões e eventos astronômicos em larga escala, como eclipses solares ou lunares, para fazer previsões sobre fenômenos naturais e mudanças sociais.

Embora Ptolomeu tenha contribuído para a sistematização e compreensão da astrologia em seu tempo, suas ideias foram posteriormente contestadas e desenvolvidas por outros astrólogos ao longo dos séculos. A astrologia evoluiu para diferentes correntes e abordagens, com interpretações variadas dos efeitos dos astros na vida humana.

Hoje em dia, a astrologia continua a ser praticada e estudada por muitas pessoas ao redor do mundo, embora ja tenha sido considerada um estudo científico é importante ressaltar que desde as opressões causadas pelo controle político da época se tornou descartada pela comunidade científica moderna. A influência de Ptolomeu na história da astrologia é inegável, pois suas obras ajudaram a estabelecer as bases teóricas e práticas dessa disciplina milenar.

sábado, 16 de dezembro de 2023

LEONARDO DA VINCI


Leonardo da Vinci, o renomado artista e inventor do Renascimento, tinha um fascínio pela astrologia ao longo de sua vida. Embora seja mais conhecido por suas obras de arte e invenções revolucionárias, a astrologia desempenhou um papel significativo em sua busca pelo conhecimento.

Leonardo entendia que os corpos celestes influenciavam diretamente a vida na Terra. Ele estudou as posições dos planetas, as fases da lua e os movimentos dos astros para entender melhor as forças cósmicas que afetam a humanidade. Leonardo via a astrologia como uma ciência que poderia revelar segredos sobre o destino humano e as interações entre o céu e a Terra.

Em seus cadernos de anotações, Leonardo registrou observações astrológicas detalhadas. Ele estudou o zodíaco e os signos do horóscopo para entender como eles se relacionavam com os eventos históricos e individuais. Acreditava-se que cada pessoa tinha um mapa astral único, determinado pela posição dos planetas no momento do nascimento, e Leonardo estava interessado em desvendar os mistérios por trás dessas influências celestes.

Ele também explorou temas astrológicos em suas obras científicas, como seus estudos sobre anatomia humana e proporção áurea.

A Codex Leicester, também conhecida como Codex Hammer, é um famoso manuscrito escrito por Leonardo da Vinci entre 1506 e 1510. É composto por 18 folhas de papel e contém uma coleção de escritos e desenhos de Leonardo sobre vários temas, principalmente relacionados com os astros e à água. O manuscrito recebeu o nome de Thomas Coke, Conde de Leicester, que o adquiriu em 1717. A Codex Leicester é considerada uma das obras mais importantes e valiosas de Leonardo da Vinci, pois revela seu pensamento científico e observações detalhadas sobre o mundo natural.

Além disso, Leonardo usava a astrologia em sua arte. Ele incorporava elementos astrológicos em suas pinturas, como a "Última Ceia", onde os apóstolos são retratados de acordo com os signos do zodíaco. 

Por exemplo, há interpretações que apontam para a disposição das figuras em grupos de três, associada à trindade cristã, mas também relacionada aos signos do zodíaco, que tradicionalmente são divididos em quatro grupos de três signos cada. Além disso, a posição das janelas atrás de Cristo foi sugerida como uma representação do solstício de inverno.


A pintura "Madonna do Fuso" é uma obra atribuída a Leonardo da Vinci. Acredita-se que tenha sido pintada por volta de 1501-1504. A obra retrata Maria segurando o Menino Jesus enquanto uma jovem Santa Ana observa. O fuso que dá nome à pintura é um símbolo do destino e representa o fio da vida. A composição suave e delicada, característica de Leonardo, é evidente nessa obra. Atualmente, a pintura está em exibição na Galleria degli Uffizi, em Florença, Itália.

Embora Leonardo era um homem de mente científica e um grande defensor da astrologia. Ele buscava equilibrar a astrologia com a observação empírica e o método científico. Mesmo assim questionava e investigava os fundamentos para melhorar os seus estudos.

A história de Leonardo da Vinci em relação à astrologia revela seu interesse metafísico pelo mundo ao seu redor. Ele explorou a astrologia como uma forma de compreender o universo e as forças que moldam a existência humana. Ao combinar sua paixão pela arte, ciência e astrologia, Leonardo deixou um legado duradouro como um dos maiores gênios da história.  

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

A ASTROLOGIA E A CIÊNCIA ORTODOXA


Ciência ortodoxa, também conhecida como ciência acadêmica ou mainstream, sempre teve uma relação complexa com a astrologia ao longo da história. Inicialmente, a astrologia era considerada uma parte integrante da astronomia e da cosmologia.

Na antiguidade, civilizações como os babilônios e os egípcios já praticavam a astrologia como uma forma de prever eventos e compreender o mundo. Entendia-se que os corpos celestes influenciavam diretamente a vida na Terra. No entanto, com o surgimento da ciência grega, como uma nova perspectiva e o método científico mudado, a astrologia começou a ser questionada.

Com o avanço da astronomia no período helênico, nomes como Ptolomeu e Hiparco contribuíram para a compreensão dos movimentos planetários de forma mais precisa. No entanto, mesmo com essas contribuições científicas, a astrologia continuou sendo praticada e considerada uma disciplina legítima.

Foi na Idade Média que a astrologia se tornou uma parte central da cultura europeia. A Igreja Católica via na astrologia uma maneira de interpretar o plano divino e até mesmo papas renomados, como Urbano VIII, consultavam astrólogos em momentos cruciais.

No entanto, a Santa Inquisição começou a atacar mais severamente os astrólogos durante os séculos XV e XVI, especialmente durante o período da Inquisição Espanhola. No renascimento que teve início no século XIV, na Itália, e estendeu-se até o século XVII, com a influência da santa inquisição, as novas metodologias de estudos usadas nas novas descobertas astronômicas de Copérnico e Galileu Galilei, a astrologia começou a enfrentar um crescente comportamento ceticista por parte dos cientistas ortodoxos (CIENCIA MODERNA) para evitar conflitos com a igreja. O novo método científico estava se desenvolvendo e buscava explicações baseadas em observações e experimentos controlados por um novo pensamento, enquanto a astrologia começava, a partir daí, se basear em suposições subjetivas e interpretações simbólicas devido a falta de suporte da ciência.

Ao longo da história, a abordagem científica evoluiu significativamente. Enquanto a ciência contemporânea enfatiza a investigação das causas por trás dos fenômenos, séculos atrás, a aceitação dos estudos científicos baseava-se em resultados práticos concretos. Na antiguidade e na Idade Média, a observação e a demonstração de efeitos tangíveis muitas vezes bastavam para validar descobertas. Já nos tempos atuais, a busca pelas explicações causais e pela compreensão dos mecanismos subjacentes tornou-se fundamental para que haja aceitação de estudos como científicos. Essa mudança tirou a astrologia de circulação do campo da ciência, mesmo mostrando resultados práticos e concretos.


O SOL E A LUA NA HISTÓRIA

Antigamente, Sol e Lua eram considerados planetas. Isso mudou por volta do século XVI quando o modelo heliocêntrico de Copérnico ganhou aceitação. Nesse modelo, o Sol estava no centro do sistema solar, e os planetas, incluindo a Terra, orbitavam ao seu redor. Como o Sol deixou de ser visto como um objeto em órbita de outro planeta, ele não era mais considerado um planeta. A Lua também foi excluída dessa categoria porque não orbita a Terra no mesmo sentido que os planetas orbitam o Sol.

Na astrologia, o Sol e a Lua são considerados planetas, mas é mais por uma questão de cálculo e perspectiva terrestre do que uma crença literal de que a Terra é o centro do universo. Os astrólogos reconhecem que o Sol é o centro do sistema solar, mas na prática astrológica, a Terra é considerada o ponto de referência principal. 


No século XVII, a astrologia começou a perder seu status como um estudo respeitável. Muitos cientistas ortodoxos passaram a considerá-la uma pseudociência, rejeitando-a como uma prática supersticiosa sem fundamentos sólidos.

Atualmente, a astrologia é considerada uma prática esotérica ou uma forma de entretenimento para muitas pessoas, mas não é reconhecida como uma ciência legítima pela comunidade científica ortodoxa. A ciência moderna concentra-se em explicações naturais baseadas nessas novas teorias e um novo método científico, deixando a astrologia fora de seu escopo.
Podendo até mesmo haver problemas legais se algum astrólogo insistir na idéia de que a astrologia é uma ciência.
O objetivo deste artigo é mostrar que a astrologia carrega uma bagagem de conhecimento que não pode ser descartada como lixo. E por isso, que atualmente, a astrologia é frequentemente descrita como uma linguagem simbólica e transcendental que busca compreender e interpretar o papel dos astros no destino humano. Esta visão da astrologia reconhece que suas práticas e interpretações vão além das noções convencionais de linguagem, buscando transmitir significados mais profundos por meio de símbolos e metáforas. A linguagem simbólica da astrologia se baseia no conceito de que os movimentos dos corpos celestes refletem padrões e influências que podem ser interpretados para fornecer um conhecimento sobre uma outra natureza do universo e o papel dos astros na vida terrena.

A transcendência da astrologia está relacionada à sua capacidade de ir além das limitações da linguagem comum, buscando conectar as dimensões espirituais e simbólicas da existência humana com os padrões celestes. Nesse sentido, a astrologia procura oferecer uma compreensão mais profunda do mundo e de nós mesmos, reconhecendo a importância da riqueza simbólica e espiritual que ela carrega.

Ao considerar a astrologia como uma linguagem transcendental, reconhecemos seu potencial para proporcionar um esclarecimento profundo sobre o universo e as forças que moldam nossas vidas. Essa abordagem ressalta a importância de preservar a integridade da astrologia como um estudo milenar, garantindo que suas interpretações e práticas sejam transmitidas fielmente para as futuras gerações. Dessa forma, ao honrar a sabedoria acumulada ao longo de milênios, estamos comprometidos em proteger sua autenticidade e valor, reconhecendo sua importância contínua no entendimento do mundo e de nós mesmos.

Na NASA, existe um poster pendurado com abelhas e escrita uma frase que diz assim:

"Aerodinamicamente o corpo de uma abelha não é feito para voar; o bom é que a abelha não sabe".

E mesmo assim a ciência ortodoxa desafia a astrologia.

A astrologia, apesar de desafiada pela ciência ortodoxa, oferece um potencial significativo ao fornecer um conhecimento milenar sobre os padrões comportamentais e ciclos cósmicos. Assim como a abelha voa apesar das limitações percebidas, a astrologia oferece uma perspectiva única que transcende as explicações científicas convencionais, proporcionando orientação e compreensão transcendental sobre o universo. A frase ilustra que há aspectos da existência que escapam à explicação puramente científica. Portanto são áreas distintas, e não faz sentido a ciência ortodoxa questionar a astrologia, pois seu valor reside na interpretação simbólica e na conexão com o mistério e a complexidade do universo.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

SOLSTÍCIO E EQUINÓCIO


O solstício e o equinócio são momentos fascinantes que ocorrem ao longo do ano e estão relacionados às mudanças nas estações. 

A palavra "solstício" vem do latim "solstitium", que significa "ponto em que o sol parece estar parado". Isso porque, durante o solstício, o sol atinge sua maior distância angular em relação ao equador, parecendo ficar estático por alguns dias antes de começar a se mover na direção oposta.

Quanto à palavra "equinócio", ela também tem origem no latim, derivada de "aequinoctium", que significa "noite igual". Isso se deve ao fato de que nos equinócios, dia e noite têm a mesma duração, devido à posição do sol em relação à Terra.

Para entendermos melhor, vamos imaginar a Terra como um enorme globo que gira ao redor do Sol.

No solstício, temos dois momentos extremos. No solstício de verão, que ocorre geralmente em 21 de junho no hemisfério norte, o dia é mais longo e a noite é mais curta. Isso acontece porque, nessa data, o hemisfério em questão está inclinado em direção ao Sol. É como se a Terra estivesse esticando o braço para mais perto da luz solar, resultando em dias ensolarados e mais longos.

Por outro lado, no solstício de inverno, que normalmente acontece em 21 de dezembro no hemisfério norte, ocorre o oposto. O dia é mais curto e a noite é mais longa. Isso se deve à inclinação da Terra afastando o hemisfério em questão do Sol. É como se a Terra estivesse se afastando timidamente da luz solar, resultando em dias mais frios e noites mais longas.

Já nos equinócios, que ocorrem por volta de 21 de março e 23 de setembro, tanto o hemisfério norte quanto o sul têm dias e noites com duração igual. A palavra "equinócio" significa "noite igual" em latim. Nesses momentos do ano, a inclinação da Terra não favorece nenhum hemisfério em particular. É como se a Terra estivesse em equilíbrio, dando um abraço no Sol.

Essas mudanças nas estações, causadas pelos solstícios e equinócios, influenciam a temperatura, o clima e até mesmo as atividades humanas, como agricultura e turismo. É incrível pensar que esses fenômenos são resultado da dança delicada entre a Terra e o Sol, mostrando-nos a maravilha da natureza e sua constante transformação.

O solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho no hemisfério norte (e em torno de 22 de dezembro no hemisfério sul) e marca o início do verão. Nessa época, o Sol atinge sua maior altura no céu e os dias são mais longos. No zodíaco tropical, o signo que corresponde ao solstício de verão é Câncer, que vai de 21 de junho a 22 de julho. Câncer é um signo associado à sensibilidade, intuição e emoções profundas.

O solstício de inverno ocorre por volta do dia 22 de dezembro no hemisfério norte (e em torno de 21 de junho no hemisfério sul) e marca o início do inverno. Nesse período, o Sol atinge sua menor altura no céu e os dias são mais curtos. No zodíaco tropical, o signo que corresponde ao solstício de inverno é Capricórnio, que vai de 22 de dezembro a 19 de janeiro. Capricórnio é um signo associado à ambição, disciplina e busca por sucesso material.

Os equinócios marcam o início da primavera e do outono e ocorrem por volta dos dias 21 de março e 23 de setembro. Durante os equinócios, o dia e a noite têm duração igual. No zodíaco tropical, o signo que corresponde ao equinócio da primavera é Áries, que vai de 21 de março a 19 de abril. Áries é um signo associado à coragem, iniciativa e energia. Já o signo que corresponde ao equinócio do outono é Libra, que vai de 23 de setembro a 22 de outubro. Libra é um signo associado à harmonia, equilíbrio e justiça.

Vou fazer descrições figurativas da mecânica celeste para explicar o solstício e equinócio de forma criativa e cativante:

1. Solstício de Verão: É como se a Terra estivesse inclinando seu corpo em direção ao sol, dando um abraço caloroso e prolongado. O sol, encantado com tanto afeto, envia seus raios dourados para iluminar cada canto do planeta, espalhando um calor reconfortante.

2. Solstício de Inverno: Agora, a Terra decide se inclinar suavemente para longe do sol, como se estivesse se aconchegando em um abraço aconchegante e fresco. O sol, compreensivo, envia raios suaves que acariciam delicadamente o planeta, trazendo um clima frio e uma sensação de tranquilidade.

3. Equinócio de Primavera: Nesse momento especial, a Terra está em perfeito equilíbrio, como uma bailarina em seu movimento mais gracioso. Ela gira suavemente em torno do sol, como se estivesse dançando em harmonia cósmica. O sol sorri com ternura, espalhando luz e vida por todos os lugares.

4. Equinócio de Outono: Agora é a vez da Terra desacelerar sua dança celestial. Ela gira com uma serenidade encantadora, como se estivesse fazendo uma reverência ao sol antes de se recolher para o descanso. O sol retribui com tons dourados e alaranjados no céu, criando um cenário de despedida suave e nostálgico.

Espero que essas descrições figurativas tenham ajudado a compreender o solstício e equinócio de forma cativante, mesmo para aqueles com déficit de atenção. A mecânica celeste pode ser encantadora quando vista através dessas imagens poéticas!

Desde tempos remotos, as civilizações perceberam que esses eventos estavam relacionados às mudanças nas estações do ano e ao ciclo de plantio e colheita. Por meio da observação cuidadosa do movimento do Sol ao longo do horizonte, eles puderam determinar os pontos de maior e menor altura do Sol e estabelecer datas específicas para os solstícios e equinócios.

Uma das primeiras civilizações a desenvolver um conhecimento avançado sobre os solstícios e equinócios foi a antiga civilização egípcia. Eles construíram monumentos como o Templo de Karnak e o Templo de Abu Simbel, que foram projetados para capturar a luz solar em momentos específicos do ano, marcando assim os solstícios e equinócios.

Outra civilização que contribuiu significativamente para o entendimento desses eventos astronômicos foi a civilização maia. Eles construíram pirâmides e observatórios que permitiam observar com precisão o movimento do Sol, da Lua e de outros corpos celestes. Essas observações foram fundamentais para o desenvolvimento de seus calendários altamente precisos, que incluíam datas importantes como os solstícios e equinócios.

Além disso, outras culturas antigas, como os gregos, romanos e chineses, também tinham conhecimento dos solstícios e equinócios. Eles realizavam festivais e cerimônias nesses momentos do ano, celebrando o ciclo da vida, a renovação e a fertilidade.

Ao longo dos séculos, o conhecimento sobre os solstícios e equinócios foi transmitido de geração em geração, sendo aprimorado com o avanço da astronomia e das ciências. Hoje em dia, temos uma compreensão mais precisa desses eventos, graças aos estudos científicos e ao uso de tecnologias modernas.

Em resumo, os solstícios e equinócios tiveram início no conhecimento da humanidade por meio da observação cuidadosa dos movimentos do Sol ao longo do horizonte pelas antigas civilizações. Esses eventos astronômicos são marcadores importantes das mudanças sazonais e têm sido celebrados e estudados ao longo da história.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

ASTROLOGIA INDIANA



O BERÇO DA ASTROLOGIA VÉDICA:

A astrologia mesopotâmica, com suas observações rudimentares dos movimentos celestes e sua relação com a vida humana na terra, influenciou a astrologia indiana. Por outro lado, a tradição védica na Índia desenvolveu suas próprias práticas astrológicas únicas, enraizadas nos Vedas e nos sistemas de conhecimento Indianos.

O ZODIACO SIDERAL:

O zodíaco Sideral é uma forma alternativa de dividir o céu em 12 signos, baseada nas constelações. Diferente do zodíaco Tropical, que é amplamente utilizado no Ocidente e é baseado nas estações do ano. 

- Áries: 15 de abril a 15 de maio
- Touro: 16 de maio a 15 de junho
- Gêmeos: 16 de junho a 15 de julho
- Câncer: 16 de julho a 15 de agosto
- Leão: 16 de agosto a 15 de setembro
- Virgem: 16 de setembro a 15 de outubro
- Libra: 16 de outubro a 15 de novembro
- Escorpião: 16 de novembro a 15 de dezembro
- Sagitário: 16 de dezembro a 14 de janeiro
- Capricórnio: 15 de janeiro a 14 de fevereiro
- Aquário: 15 de fevereiro a 14 de março
- Peixes: 15 de março a 14 de abril

Dentro do zodíaco Sideral, existem os Nakshatras, que são divisões menores das constelações. São 27 Nakshatras no total, cada um representando uma energia específica e possuindo características únicas.

Cada Nakshatra possui uma deidade associada e governa diferentes áreas da vida. Eles são usados na astrologia Védica para análise de personalidade, previsões e seleção de datas auspiciosas.

Os Nakshatras também estão relacionados aos planetas e aos elementos da natureza. Cada Nakshatra tem uma qualidade específica, como fixo, mutável ou móvel, que influencia as características individuais.

Ao contrário dos signos do zodíaco Tropical, que têm duração fixa de um mês, os Nakshatras têm duração variável ao longo do ano. Isso significa que a posição dos planetas em relação aos Nakshatras pode variar significativamente entre os sistemas Sideral e Tropical.

Alguns astrólogos acreditam que o zodíaco Sideral é mais preciso para previsões e análises astrológicas, pois leva em conta as posições reais das estrelas. E outros astrólogos acreditam ser o contrário. No entanto, a escolha entre o zodíaco Sideral e Tropical depende da tradição astrológica seguida e das preferências individuais. E certamente cada um funciona de acordo com a sua cultura e técnicas.
É, na verdade, bem mais produtivo para quem estuda, saber as técnicas da astrologia que escolheu e saber trabalhar com elas do que tentar "acreditar" qual astrologia e verdadeira!
Os Nakshatras são uma parte fascinante da astrologia Védica e oferecem uma perspectiva única sobre a personalidade e a vida de uma pessoa. Eles nos ajudam a compreender melhor os padrões cósmicos e a influência dos astros em nossas vidas.

As datas no calendário podem variar de acordo com o ano e a localização, mas aqui estão os nomes e significados das 27 nakshatras da astrologia védica:

1. Ashwini - 0°00' a 13°20' de Áries - Iniciativa e energia.

2. Bharani - 13°20' a 26°40' de Áries - Nutrição e proteção.

3. Krittika - 26°40' de Áries a 10°00' de Touro - Fogo criativo e purificação.
4. Rohini - 10°00' a 23°20' de Touro - Nutrição e fertilidade.

5. Mrigashirsha - 23°20' de Touro a 6°40' de Gêmeos - Exploração e busca.

6. Ardra - 6°40' a 20°00' de Gêmeos - Transformação e cura.

7. Punarvasu - 20°00' de Gêmeos a 3°20' de Câncer - Renovação e expansão.

8. Pushya - 3°20' a 16°40' de Câncer - Nutrição emocional e espiritual.

9. Ashlesha - 16°40' a 30°00' de Câncer - Intuição e conexão profunda.

10. Magha - 0°00' a 13°20' de Leão - Poder e autoridade.

11. Purva Phalguni - 13°20' a 26°40' de Leão - Amor e romance.

12. Uttara Phalguni - 26°40' de Leão a 10°00' de Virgem - Compaixão e serviço.

13. Hasta - 10°00' a 23°20' de Virgem - Habilidade prática e destreza.

14. Chitra - 23°20' de Virgem a 6°40' de Libra - Criatividade e beleza.

15. Swati - 6°40' a 20°00' de Libra - Liberdade e equilíbrio.

16. Vishakha - 20°00' de Libra a 3°20' de Escorpião - Determinação e liderança.

17. Anuradha - 3°20' a 16°40' de Escorpião - Compromisso e amizade.

18. Jyeshtha - 16°40' a 30°00' de Escorpião - Sabedoria ancestral e discernimento.

19. Mula - 0°00' a 13°20' de Sagitário - Transformação profunda e desapego.

20. Purva Ashadha - 13°20' a 26°40' de Sagitário - Determinação e busca espiritual.

21. Uttara Ashadha - 26°40' de Sagitário a 10°00' de Capricórnio - Vitória e realização.

22. Shravana - 10°00' a 23°20' de Capricórnio - Aprendizado e sabedoria divina.

23. Dhanishta - 23°20' de Capricórnio a 6°40' de Aquário - Realização material e prosperidade.

24. Shatabhisha - 6°40' a 20°00' de Aquário - Curiosidade intelectual e pesquisa.

25. Purva Bhadrapada - 20°00' de Aquário a 3°20' de Peixes - Espiritualidade elevada e compaixão universal.

26. Uttara Bhadrapada - 3°20' a 16°40' de Peixes - Iluminação espiritual e serviço desinteressado.

27. Revati - 16°40' a 30°00' de Peixes - Compaixão e conexão cósmica.



OS PRINCIPAIS SISTEMAS:

Na Índia, a astrologia sideral é conhecida como Jyotish, que significa "ciência da luz" em sânscrito. Dentro da tradição do Jyotish, existem principalmente três tipos de sistemas de astrologia sideral amplamente seguidos: Nadi, Parashari e Jaimini.

1. Nadi Astrology: Este sistema baseia-se nas escrituras antigas e contêm os destinos de certas pessoas que estão destinadas a encontrá-las. Os Nadi granthas (manuscritos) contêm previsões detalhadas para indivíduos, escritas milhares de anos atrás.

2. Parashari Astrology: É baseado nos ensinamentos do sábio Parashara e é o sistema mais amplamente seguido na Índia. Ele utiliza princípios complexos de interpretação astrológica para prever eventos e tendências na vida das pessoas.

3. Jaimini Astrology: Este sistema é baseado nos ensinamentos do sábio Jaimini e tem uma abordagem única em relação a certos princípios astrológicos, enfatizando os planetas em signos específicos e outras técnicas de interpretação.

Esses são os principais sistemas de astrologia sideral praticados na Índia, cada um com suas próprias tradições, técnicas e seguidores.

Existem dezenas de astrologias indianas. Além do fato de que a astrologia indiana mais conhecida aqui no ocidente não é a mais antiga.



domingo, 10 de dezembro de 2023

O PAI DE CADA SIGNO


Os signos do zodíaco têm sido associados aos arquétipos na psicologia, que são padrões universais de comportamento e características simbólicas presentes no inconsciente coletivo. Cada signo possui um arquétipo associado, que pode influenciar a forma como os pais se comportam e interagem com seus filhos.

Os arquétipos são representações simbólicas profundamente enraizadas na psique humana. Eles refletem características e papéis fundamentais que desempenhamos na vida. Ao relacionar os signos do zodíaco com os arquétipos, podemos explorar como essas energias arquetípicas se manifestam nos pais.

Por exemplo, o pai de Áries é frequentemente associado ao arquétipo do Guerreiro. Esse pai tende a ser corajoso, assertivo e protetor. Ele pode incentivar seus filhos a enfrentarem desafios, estimulando neles um senso de coragem e confiança.

Já o pai de Touro é muitas vezes relacionado ao arquétipo do Provedor. Ele valoriza a estabilidade material e busca garantir o conforto financeiro da família. Esse pai tende a ser confiável e estável, oferecendo segurança aos seus filhos.

Cada signo tem seu próprio arquétipo associado, como o Comunicador para Gêmeos, o Cuidador para Câncer, o Rei ou Rainha para Leão, entre outros. Esses arquétipos podem influenciar as dinâmicas familiares, moldando a forma como os pais se relacionam com seus filhos.

No entanto, é importante lembrar que os arquétipos são representações simbólicas e generalizações. Cada indivíduo é único e pode manifestar características de diferentes arquétipos. As influências parentais são complexas e podem ser moldadas por diversos fatores além do signo do zodíaco.

Ao explorar a relação entre signos e arquétipos, podemos obter uma compreensão mais ampla dos padrões de comportamento dos pais. No entanto, é crucial considerar cada indivíduo em sua singularidade, reconhecendo que a psicologia dos arquétipos é apenas uma lente para entender as dinâmicas familiares.

Vou explicar um pouco mais sobre cada pai de acordo com seu signo:

- Áries: Um pai de Áries é cheio de energia e coragem, e gosta de desafiar seus filhos a serem corajosos também. Ele pode ser um pouco impulsivo, mas sempre está disposto a proteger seus filhos.

- Touro: Um pai taurino é prático e valoriza a estabilidade da família. Ele pode ser um pouco teimoso às vezes, mas sempre está disposto a ajudar seus filhos em tudo o que precisarem.

- Gêmeos: Um pai geminiano é comunicativo e brincalhão, sempre disposto a conversar com seus filhos sobre qualquer assunto. Ele pode ser um pouco disperso, mas sempre tenta estar presente na vida de seus filhos.

- Câncer: Um pai canceriano é carinhoso e protetor, sempre preocupado com o bem-estar de seus filhos. Ele pode ser um pouco superprotetor, mas sempre está pronto para oferecer conforto e segurança.

- Leão: Um pai leonino é orgulhoso e generoso, sempre disposto a apoiar seus filhos em suas conquistas. Ele pode ser um pouco autoritário às vezes, mas sempre está pronto para dar amor e carinho.

- Virgem: Um pai virginiano é organizado e atencioso aos detalhes, sempre preocupado com a educação e o desenvolvimento de seus filhos. Ele pode ser um pouco crítico às vezes, mas sempre quer o melhor para sua família.

- Libra: Um pai libriano é equilibrado e valoriza a harmonia familiar. Ele pode ser um pouco indeciso às vezes, mas sempre tenta encontrar um equilíbrio entre as necessidades de seus filhos e as da família como um todo.

- Escorpião: Um pai escorpiano é intenso e dedicado, sempre disposto a proteger sua família a todo custo. Ele pode ser um pouco ciumento e possessivo às vezes, mas sempre tem um amor profundo por seus filhos.

- Sagitário: Um pai sagitariano é aventureiro e divertido, sempre disposto a explorar o mundo com seus filhos. Ele pode ser um pouco imprudente às vezes, mas sempre quer que seus filhos sejam felizes e livres.

- Capricórnio: Um pai capricorniano é disciplinado e determinado, sempre incentivando seus filhos a trabalhar duro para alcançar seus objetivos. Ele pode ser um pouco distante emocionalmente às vezes, mas sempre quer que seus filhos sejam bem-sucedidos na vida.

- Aquário: Um pai aquariano é original e incentiva a independência dos filhos. Ele pode ser um pouco excêntrico às vezes, mas sempre respeita a individualidade de seus filhos e os incentiva a seguir seu próprio caminho.

- Peixes: Um pai pisciano é sensível e sonhador, sempre disposto a apoiar os sonhos de seus filhos. Ele pode ser um pouco distraído às vezes, mas sempre tem um amor incondicional por sua família.

OS SIGNOS E A MITOLOGIA


A mitologia greco-romana sempre foi uma fonte rica e fascinante de histórias e personagens que desempenharam papéis significativos na formação das sociedades antigas. Além disso, essas narrativas míticas também encontraram um lugar especial na astrologia, onde cada um dos doze signos do zodíaco é associado a eventos e figuras mitológicas que trazem profundidade e significado para nossas vidas.

A relação entre mitologia e astrologia é uma combinação poderosa, pois ambos os campos têm como objetivo explorar as complexidades da existência humana. Através da mitologia, podemos entender melhor os arquétipos e os desafios que enfrentamos em nossa jornada pessoal. Ao mesmo tempo, a astrologia oferece um sistema simbólico para interpretar as influências celestiais em nossas vidas diárias.

Cada signo do zodíaco possui uma história mitológica única que reflete suas características distintas. 

Vou fornecer um resumo da mitologia greco-romana de cada um dos doze signos do zodíaco, juntamente com explicações metafóricas.

1. Áries (21 de março - 19 de abril): Na mitologia, Áries representa o carneiro de ouro que foi sacrificado para salvar Frixo. Metaforicamente, Áries simboliza coragem e iniciativa.

2. Touro (20 de abril - 20 de maio): Touro está associado a Zeus, que se transformou em um touro para sequestrar Europa. Metaforicamente, Touro representa força e estabilidade.

3. Gêmeos (21 de maio - 20 de junho): Gêmeos é associado a Castor e Pólux, irmãos gêmeos da mitologia. Metaforicamente, Gêmeos simboliza dualidade e comunicação.

4. Câncer (21 de junho - 22 de julho): Câncer está relacionado ao caranguejo gigante enviado por Hera para lutar contra Hércules. Metaforicamente, Câncer representa proteção e sensibilidade emocional.

5. Leão (23 de julho - 22 de agosto): Leão está associado ao Leão de Nemeia, uma das tarefas heróicas de Hércules. Metaforicamente, Leão simboliza liderança e bravura.

6. Virgem (23 de agosto - 22 de setembro): Virgem é associado à Deusa da Justiça, Astreia. Metaforicamente, Virgem representa a busca pela perfeição e atenção aos detalhes.

7. Libra (23 de setembro - 22 de outubro): Libra está relacionado à Deusa da Justiça, Themis, que representa equilíbrio e harmonia. Metaforicamente, Libra simboliza justiça e diplomacia.

8. Escorpião (23 de outubro - 21 de novembro): Escorpião está associado ao escorpião gigante enviado por Gaia para matar Orion. Metaforicamente, Escorpião representa paixão e transformação.

9. Sagitário (22 de novembro - 21 de dezembro): Sagitário está associado ao centauro Quíron, conhecido por sua sabedoria e habilidades de cura. Metaforicamente, Sagitário simboliza aventura e busca por conhecimento.

10. Capricórnio (22 de dezembro - 19 de janeiro): Capricórnio está relacionado a Pã, o deus dos bosques e rebanhos. Metaforicamente, Capricórnio representa disciplina e ambição.

11. Aquário (20 de janeiro - 18 de fevereiro): Aquário é associado ao jovem cupido chamado Ganimedes, que se tornou o copeiro dos deuses. Metaforicamente, Aquário simboliza originalidade e liberdade.

12. Peixes (19 de fevereiro - 20 de março): Peixes está relacionado a Afrodite e seu filho Eros, que se transformaram em peixes para escapar do monstro Tifão. Metaforicamente, Peixes representa empatia e sensibilidade.

ASTROS, AUTÔMATOS E ALGORITMOS

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